O Tráfego Vinílico traz somente discos de vinil, sem qualquer restrição quanto ao estilo musical. São discos revisados, higienizados, sem riscos e devidamente qualificados quanto ao estado do disco e da capa... também compro, troco e aceito encomendas... para reservar, basta comentar na postagem do disco, que iniciamos a negociação (preferindo negociar por e-mail: marcosfilho78@hotmail.com)... para + de 1 disco tem desconto... frete único promocional de R$ 15 (p/ qualquer local do Brasil)...
"Desde a estreia da revolucionária "Sagração da Primavera", de Stravinsky, que em 1913 provocou um motim no Théâtre des Champs-Elysées, em Paris, uma transformação musical não causava tanta controvérsia quanto a suscitada por Bob Dylan ao ligar sua guitarra no Festival Folk de Newport, em 25 de julho de 1965. Mas as chacotas dos puristas logo cessariam em meio ao entusiasmo com que o público recebeu Highway 61 Revisited, lançado um mês depois.
Ao se transformar de um cantor acústico de folk em um roqueiro empunhando uma guitarra elétrica, um processo iniciado no lado A de "Bring it All Back Home", de 1965, Dylan reescreveu o manual da música pop. Uma canção de sucesso como "Like a Rolling Stone", um hino banhado pelo órgão, não precisava seguir o padrão de três minutos de duração (apenas duas das nove faixas do álbum têm menos de quatro minutos; a vigorosa música final, "Desolation Row", ultrapassa 11 minutos).
Com canções trabalhadas e poéticas como "Just Like Tom Thumb´s Blues", que acabou com o foco tradicional nos refrões, fáceis, Highway 61 Revisited funciona melhor quando ouvido sem a preocupação de entender todas as referências. Não é preciso usar um guia literário para apreciar a adrenalina pura de "Tombstone Blues" e "From a Buick 6", e, afinal, essa foi a principal razão pela qual Dylan tomou o rumo do rock´n roll."
(resenha extraída do livro "1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer")
Disco e capa em excelente estado. Edição Brasileira. Saindo por R$ 50,00
"Nove entre dez jovens foram influenciados por estes versos nos idos de 1976; a ditadura militar ainda imperava, apesar da já prometida abertura, mesmo que "lenta e gradual", estar a vista, o medo do recrudescimento era latente, e esta incerteza no futuro político do País, na falta de perspectiva econômica, afinal o "milagre econômico" tinha virado "pesadelo econômico", batia um certo desespero nas pessoas. Ouvir "Alucinação" e ler "As Veias abertas da América Latina" do ótimo Eduardo Galeano, era para fazer qualquer jovem ir as ruas lutar contra o establishment.
Este foi o segundo disco deste cantor e compositor cearense, que chegou como um verdadeiro vendaval, na letárgica MPB da época, pela qualidade extraordinária de suas composições, suas letras eram o reflexo fiel da incerta sociedade da época, medo, solidão, humilhação, segregação, violência, fantasias, delírios, costumes, juventude, certezas e incertezas, desespero, esperanças, romances, tudo passava pelo caldeirão sonoro de Belchior... sem ser piegas, contestatório ou chato, ele detonava e alertava, principalmente para os jovens, que o destino a eles pertenciam: "Mas eu não estou interessado em nenhuma teoria, em nenhuma fantasia, nem no algo mais. Longe o profeta do terror que a Laranja Mecânica anuncia! Amar e mudar as coisas me interessa mais".
"Velha Roupa Colorida" e "Como nossos pais", duas das músicas mais emblemáticas deste trovador nordestino, a primeira, cheia de referências e saudosismos, tentava mostrar as mudanças pela qual a sociedade passava e a necessidade de seguir em frente com novos desafios: "Você não sente nem vê, mas eu não posso deixar de dizer meu amigo, que uma nova mudança em breve vai acontecer" (politicamente profético), para depois apontar os caminhos para o futuro "No presente a mente, o corpo é diferente e o passado é uma roupa que não nos serve mais"; na segunda, o alerta para a necessidade dos jovens procurarem novos caminhos e irem a luta: "Viver é melhor que sonhar", a sociedade estava meio que paralisada devido ao estrago cultural e político ocasionado pela ditadura, era preciso um grito de alerta "Por isso, cuidado, meu bem! Há perigo na esquina. Eles venceram e o sinal esta fechado para nós, que somos jovens". Estas músicas tiveram projeção nacional devido a magistral interpretação de Elis Regina, viraram sucesso instantâneos e entraram para o rol das melhores músicas do cancioneiro popular brasileiro... até hoje a interpretação de Elis não foi superada.
Com a força dada por esta grande descobridora de talentos , é que o restante do País pôde descobrir músicas como "Apenas um rapaz Latino Americano" que virou hino de todos os jovens que tivessem alguma preocupação com si próprio, com seu destino e o destino do País, os tempos eram difíceis e Belchior soube como ninguém expressar o sentido de vida dos jovens da sociedade da época, não tinha como não se identificar com os seus versos, assim como Chico Buarque refletia os jovens nos anos sessenta e Renato Russo nos anos oitenta, Belchior foi quem melhor expressou as aventuras e desventuras dos rapazes latino americanos no final dos anos setenta... "Mas não se preocupe, meu amigo, com os horrores que eu lhe digo. Isto é somente uma canção. A vida realmente é diferente. Quer dizer: ao vivo é muito pior."
Este disco é um verdadeiro tratado sociológico dos costumes sociais da época, um marco histórico da MPB; poucos discos mexeram tanto com os jovens.
"Se você vier me perguntar por onde andei no tempo em que você sonhava, de olhos abertos lhe direi: - Amigo, eu me desesperava"
Uma curiosidade: no enorme encarte com as letras do disco, em uma das faces, uma cópia de uma nota de dez dólares, com a foto central de Belchior e a sarcástica frase "IN GOLD WE TRUST".
Track List: 01. River Deep, Mountain High 02. San Franciscan Nights 03. Year of the Guru 04. Anything 05. Monterey 06. transparent Houses 07. Winds of Change 08. To Love Somebody 09. Sky Pilot
Disco em ótimo estado. Capa em bom estado (com carimbo da rádio "Discotheque"). Edição Brasileira de 1980. Saindo por R$ 20,00
É o primeiro álbum ao vivo da banda inglesa. É um disco duplo, composto por gravações de três diferentes turnês. O disco 1 apresenta gravações das turnês do álbum Mirage em 1974 (faixas 5-6) e do álbum Rain Dances, em 1977 (faixas 1-4). O disco 2 apresenta a formação original da banda, e é totalmente voltado a uma performance completa do álbum conceitual instrumental The Snow Goose, durante a turnê de 1975.
Este disco, na versão vinil, ao ser lançado no Brasil , apresentou um raro e curioso defeito (para alegria de colecionadores) onde todo o disco 2 foi gravado invertido, o que tornava impossível a audição do mesmo... este exemplar que vos apresento é importado e está tudo normal no disco 2, diga-se.
Curiosidades a parte, o álbum "A Live Record" é fantástico, está recheado com as melhores músicas do Camel, sacadas logicamente da fase mais inspiradora da banda, contando praticamente com sua formação clássica e com uma apresentação impecável e exemplar, ou seja, é um álbum que não pode faltar na coleção, super-recomendado, inclusive para quem não tem muito contato com o rock progressivo.
Disco em ótimo estado, com alguns momentos em que se percebe um ocasional "chuvisco" (sem riscos/"pulos" da agulha). Capa em muito bom estado. Importado France. Edição Original 1978. Saindo por R$ 40,00
É um álbum lançado em 1966 que contém a trilha sonora do filme de mesmo nome e que foi estrelado por Elvis Presley. A curiosidade deste álbum fica por conta das canções "Down By The Riverside (canção gospel tradicional)" e "When The Saints Go Marching In" (canção gospel, podendo ser classificada como folk music), com as quais Elvis cantou em parceria com Jerry Lee Lewis e Carl Perkins no final de 1956 no encontro entre os três e Johnny Cash... este último não participou da jam session. O encontro ficou conhecido como The Million Dollar Quartet.
Lançado somente em 1966, este álbum se tornou extremamente raro no Brasil. Será mais fácil encontrar o importado. Poucas cópias foram feitas no Brasil de "Frankie and Johnnie" o que prejudicou os fãs daquele período."
Disco em ótimo estado. Capa em muito bom estado. Importado Canadá 1975. Saindo por R$ 45,00
"Gravado aproximadamente em julho de 1.975, o título reflete o descontentamento do povo inglês durante um período antes da metade dos anos 70 que atingiu financeiramente a economia na Grã-Bretanha pondo em crise a ponto de fabricantes industriais colocarem seus empregados nos postos de trabalho durante apenas 3 dias por semana a fim de evitar o fechamento das empresas.
Moldado de uma maneira quase que idêntica ao álbum "Crime...", este trabalho contém uma mistura de folk, blues, sinfonia (a banda investiu na caracterização de arranjos de orquestra feitos também em alguns momentos no álbum anterior), rock, progressivo e pop, o que torna o Supertramp uma banda difícil de poder rotular a uma categoria exclusiva do rock progressivo. No caso dos arranjos de orquestra estes foram de responsabilidade feita na coordenação de Richard Hewson que esteve presente junto com James Taylor, Al Stewart, "Renaissance", "Fleetwood Mac" e até mesmo com o brasileiro Jorge Ben em "Tropical" (1.990).
"Pode ser injusto, mas "461 Ocean Boulevard" vai sempre ficar à sombra de Layla and Other Assorted Songs (1970), o disco que marcou a carreira pós-Cream do guitarrista como um blueseiro açucarado e um ocasional autor de hinos do rock. Lançado após a infindável turnê de Layla... e da gravação do álbum ao vivo, 461 Ocean Boulevard acabou sendo considerado uma continuação agradável, mas modesta, de uma música já conhecida. Ainda assim, este disco é uma chama latente que continua queimando até hoje.
As fotos da capa (de David Gahr) e o título que sugere que Eric e a banda - na qual se destacam o baixista Carl Raddle e o baterista Jamie Oldaker - alternavam as relaxadas sessões de gravação no Criteria Studios, em Miami, com mergulhos na piscina de uma mansão vizinha. Talvez 461 Ocean não tenha sido feito com um pé nas costas (há sinais de uma esmerada mixagem e overdubs cuidadosos), mas os músicos parecem integrados como velhos companheiros e as melodias e o som, em geral, têm uma espontaneidade natural que ainda torna o álbum muito atraente. Eric usa suas raízes no blues e no rock, mergulha com sucesso no reggae "I Shot the Sheriff", de Bob Marley, e atinge a profundidade gospel com a sublime "Give me Strenght". A melódica e ardente "Let it Grow" é outra faixa de destaque, com fantásticas mudanças de acordes que lembram "Stairway to Heaven" do Led Zeppelin."
(resenha extraída do livro "1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer")
Disco em ótimo estado, com leves chuviscos perceptíveis em algumas faixas (sem riscos/"pulos" da agulha). Capa em muito bom estado (com "fita" branca para proteger as bordas - vide foto). Edição Brasileira Original de 1974. Saindo por R$ 25,00
"A formalidade de "Rattle and Hum" tinha encurralado o U2. Foram procurar inspiração em Berlin. As locações inspiraram "Zoo Station", nome de uma estação de metrô de Berlin que aparece no filme Christiane F., cuja trilha é de David Bowie. A conexão é cimentada pelo produtor Brian Eno, que trabalhou em Heroes, de Bowie, também concebido em Berlin. Outra influência foi Win Wenders - "Until the End of the World" leva o título de um de seus filmes. Ele dirigiu o vídeo para o tributo a Cole Porter do U2, com "Night and Day", cuja natureza eletrônica apontava a nova direção da banda.
Achtung Baby é a renovação mais satisfatória levada a cabo por um grupo da estatura do U2. Músicas como "Who´s Gonna Ride Your Wild Horses" se encaixariam em Joshua Tree, mas outras, sobretudo a selvagem "The Fly" ("Um telefonema direto do inferno", disse Bono), são inovações radicais.
Neste disco há várias músicas sobre amores perdidos, inspiradas pelo casamento fracassado de The Edge, enquanto "One" disseca a relação de Bono com o seu pai e com o grupo. (...)"
(trecho extraído de resenha do livro "1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer")
Disco e capa em excelente estado. Edição Brasileira Original de 1991. Saindo por R$ 25,00
"Em 1980, o Iron já tinha uma certa bagagem. Assim como os Beatles pegaram experiência, vinte anos antes, tocando até a exaustão nos bares de Hamburgo, a banda inglesa já estava em atividade desde 1975 e, apesar de várias mudanças em sua formação (já ouviu falar em Tony Moore nos teclados e Terry Wapram na guitarra?), contavam com um fundador determinado, quase obstinado chamado Steve Harris.
Assim, em 14 de abril daquele ano foi lançado na Inglaterra o debut da banda que, além de Harris, contava com Dave Murray e Dennis Stratton (em seu único registro pela banda) nas guitarras, Clive Burr na bateria e Paul Di'Anno no vocal.
“Iron Maiden” inauguraria uma nova fase do metal, capturando as guitarras duplas de Wishbone Ash e Thin Lizzy, a energia do Judas Priest e a sujeira punk dos Buzzcocks, resultando em uma explosão sonora que marcou, em definitivo, a história da NWOBHM.
“Prowler” aparece aqui em uma versão muito mais madura que a apresentada anteriormente em “The Soundhouse Tapes”: guitarras bem trabalhadas, costurando as terças com enorme precisão.
“Remember Tomorrow” nos remete aos melhores registros do Thin Lizzy, com uma puta harmonia de fundo e com Di'Anno provando que era muito mais que um cantor “tosqueira” - como muitos fãs radicais de Dickinson o apontam.
Se “Running Free” é um manifesto punk, com a famosa letra (não autobiográfica, segundo consta) sobre uma suposta noite na cadeia e do espírito skinhead de Paul, “Phantom Of The Opera” (com uma das melhores introduções da história do metal!!) e "Charlotte the Harlot" mostram toda a capacidade de síntese da banda - que permanece até hoje em suas composições: utilizar-se de vários elementos - sobretudo riffs e solos - sem cansar o ouvinte.
Agora, vale um parágrafo a parte para tratar de um mega clássico: “Iron Maiden” - a faixa – é mais do que a cereja do bolo - é o cartão de visita da banda. Repleta de pequenas variações e emoldurada por um baixo de alta intensidade – tudo isso tocado em pouco mais de três minutos - fez um “estrago” no mundo do metal comparado ao impacto do riff de “Whole Lotta Love” para o hard de doze anos antes.
“Iron Maiden” é o melhor disco do Iron? Não... Mas certamente é um dos melhores registros de estréia da história do rock n´roll.
Track list:
1. "Prowler" 2. "Remember Tomorrow" 3. "Running Free" 4. "Phantom of the Opera" 5. "Transylvania" 6. "Strange World" 7. "Charlotte the Harlot" 8. "Iron Maiden"
Assim como em Still Life (Talking), deu continuidade às sonoridades brasílicas diluídas no jazz de Metheny... Disco e capa em ótimo estado. Edição Brasileira Original de 1989. Saindo por R$ 15,00
Foi o 1º álbum do grupo pela Geffen Records... jazz fusion and crossover jazz, com influências brasileiras, elementos folk e pop, esse álbum faz parte da chamada "Brazilian Trilogy". Disco e capa em ótimo estado. Edição Brasileira Original de 1987. Saindo por R$ 15,00
É o sétimo álbum de estúdio do Purple. Foi gravado em Roma (em julho de 1972) e Frankfurt (outubro de 1972) usando o estúdio móvel dos Rolling Stones (Rolling Stones Mobile Studio). Foi o último álbum do grupo com a formação Mk II até o lançamento de Perfect Strangers, de 1984.
"Por mais que existam debates acerca de quais foram as melhores formação e fase do Deep Purple, não há como negar que o período mais produtivo e de maior sucesso da banda ocorreu no início dos anos 70. Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Jon Lord, Roger Glover e Ian Paice constituíram o que ficaria imortalizado como MK II. Em um espaço de tempo relativamente curto, essa formação concebeu clássicos absolutos como “In Rock”, “Fireball”, “Machine Head” e “Made In Japan”. O Purple atingia dessa forma o status de um dos maiores e mais influentes nomes do rock no mundo.
Diz a história que, ainda no final de 1972, Gillan avisou que deixaria o Purple em seis meses, para que seus colegas e os empresários decidissem o que fazer da banda. É dentro desse contexto que em 1973 é lançado o álbum “Who Do We Think We Are”.
A bolacha começa com o single “Woman From Tokyo”, sem dúvidas a canção mais conhecida do disco e a que pode ostentar o status de clássico. Muita gente, de forma absurda, acusava a música de ser uma tentativa frustrada de repetir o sucesso de “Smoke On The Water”, devido ao tipo de introdução e de riff que iniciava ambas as faixas. O fato é que a canção traz mais um dos riffs clássicos de Ritchie Blackmore e já dá sinais de que o disco é mais calcado em riffs do que em solos, no que diz respeito às guitarras. Uma parte mais calma no meio da música mostra o quanto o Purple é capaz quando quer desenvolver partes mais melódicas e sentimentais.
Na sequência, temos “Mary Long”, com sua letra bem humorada, uma ‘cutucada’ em Mary Whitehouse, britânica que se tornou famosa por sua cruzada em defesa da moralidade. Nessa faixa, além da boa levada e do ritmo constante, Blackmore se destaca com um ótimo solo.
“Super Trouper” traz uma guitarra com o principal de sua agressividade residindo na melodia, em detrimento da distorção, alternando com lapsos de algo mais psicodélico, sobretudo no refrão. O trabalho do baixo de Roger Glover também é digno de nota.
À seguir, somos levados ao momento mais agitado do disco, inicialmente com “Smooth Dancer”, um rock clássico, direto, dos mais contagiantes do álbum. Lembra vagamente a levada de “Speed King”. O bom e velho Hammond de Jon Lord ganha nessa faixa o seu primeiro grande destaque no disco. O mais impressionante, no entanto, é a letra, onde Ian Gillan deixa bem claros seus sentimentos por Ricthie Blackmore. Fica sempre a dúvida: será que o guitarrista não entendeu sobre o que tratava a letra antes de gravá-la? E, se entendeu, como não hesitou em gravá-la?
O que dizer então de “Rat Bat Blue”, música que tinha todas as condições de se transformar num dos grandes clássicos da banda, daqueles presentes em todos os shows? Desde seu riff inicial, passando pelo groove meio Zeppeliniano, até desembocar no solo fantástico de Jon Lord e na batida firme de Ian Paice, uma pérola meio que esquecida pelo grupo e pelos fãs.
O blues “Place In Line” mostra mais uma vez o virtuosismo da banda, sobretudo de Blackmore, em seu melhor momento no álbum. Ian Gillan comparece com um vocal carismático e totalmente bem encaixado na proposta da faixa, ainda que cantando blues, que não era a sua especialidade.
Fechando o álbum, temos a semi-balada “Our Lady”, canção simples, fácil de assimilar, pela melodia simples e mais ‘pop’, sem, no entanto, soar piegas."
"Tudo começou com um trio debutando com o auto-intitulado “Crosby, Stills & Nash” em 1969, pela Atlantic Records, e que vingou os hits "Marrakesh Express" e "Suite: Judy Blue Eyes", fazendo com que o disco atingisse a marca de quatro milhões de cópias vendidas e empurrasse a banda ao estrelato. Mas, para que uma turnê realmente desse certo, eles precisavam de mais um músico, e é aí que entra o temperamental Neil Young, que aceitou participar do grupo se este não entrasse em conflito com sua carreira solo, que já contava com a simpatia de muitos na ocasião.
Assim, com quatro guitarristas que também eram cantores (ou vice-versa?), o agora rebatizado Crosby, Stills, Nash & Young lançou “Déjà Vu” em 1970. E, diante do talento e energia criativa do quarteto, emplacaram canções do porte de "Our House", "Teach Your Children" e "Woodstock" (cover de Joni Mitchell), fazendo com que o disco vendesse 7 milhões de cópias e saltasse para o topo das paradas de sucesso, onde permaneceu por vários anos.
Com toda essa repercussão positiva, foi natural que a Atlantic organizasse uma turnê para atender ao desejo do público em ver estas feras tocando pelos EUA. E foi desta série de apresentações que surgiu o álbum “4 Way Street”, cujas canções foram captadas dos shows que aconteceram entre os meses junho e julho de 1970, no The Fillmore East (New York), no The Chicago Auditorium (Chicago) e no The Forum (Los Angeles). (...)"
Nesta coletânea lançada em 1974 há duas faixas até então inéditas: as versões de estúdio de "Ohio" e "Find the Cost of Freedom" (cujas versões ao vivo já figuravam no álbum ao vivo de 1070 "4 Way Street")
Disco em muito bom estado, com leves e esparsos "chuviscos" perceptíveis em algumas faixas (sem riscos/"pulos" da agulha). Edição Brasileira Original de 1974. Saindo por R$ 20,00
Leadbelly Surgiu na década de 20. Foi um dos pioneiros do chamado "Blues Rural". Neste álbum podemos visualizar a pura essencialidade do folk tradicional, com simples acordes e canções interioranas. Assim podemos dizer de seu contemporâneo Woody Guthrie. Com belos arranjos de gaita, simplesmente uma viagem no tempo.
Faixas/Intérpretes:
Sylvie - Sweet Honey in the Rock (2:06) Pretty Boy Floyd - Bob Dylan (4:26) Do Re Mi - John Mellencamp (3:24) I Ain't Got No Home - Bruce Springsteen (3:44) Jesus Christ - U2 (3:13) Rock Island Line - Little Richard / Fishbone (2:34) East Texas Red - Arlo Guthrie (5:36) Philadelphia Lawyer - Willie Nelson (3:01) Hobo's Lullaby - Emmylou Harris (2:43) The Bougeois Blues - Taj Mahal (2:46) Gray Goose - Sweet Honey in the Rock (2:11) Goodnight Irene - Brian Wilson (2:39) Vigilante Man - Bruce Springsteen (4:14) This Land is Your Land - Pete Seegar with Sweet Honey in the Rock, Doc Watson and the Little Red School House Chorus (3:46)
Disco e capa em excelente estado. Edição Brasileira Original de 1988. Saindo por R$ 15,00
O álbum foi gravado entre maio e junho de 1986, no estúdio Nas Nuvens, (Rio de Janeiro) e as faixas 9 e 10 gravadas ao vivo na Brodway, em (São Paulo) em 3 de maio de 1986. "Considerado por muitos fãs como melhor álbum nacional dos anos 80, Vivendo e Não Aprendendo era o mais famoso e o também o mais bem sucedido disco da banda Ira!, lançado em 1986. Esse foi com certeza o disco mais polêmico da banda, prova disso é a música Pobre Paulista, onde entende-se uma crítica muito pesada ao governo e as pessoas que não nasceram em São Paulo.
No trecho "não quero ver mais essa gente feia (...)...eu quero ver gente da minha terra, eu quero ver gente do meu sangue", para a época, servia como um aviso a todo que fossem de fora do estado. Para eles, meninos rebeldes e revoltados (com motivos...diga-se de passagem) esse tipo de gente contaminava a cidade e as pessoas que nela viviam. Mas a canção desperta dúvidas - ou o furor - de pessoas quanto aos versos da terceira estrofe que, numa interpretação superficial, passam a ideia de bairrismo e preconceito contra os nortistas e nordestinos residentes na capital paulista. A música foi a maneira que eles encontraram de mostrar toda sua revolta contra o governo e contra as pessoas que não faziam por merecer tudo que tinham, principalmente por impedir a liberdade de expressão.
Edgard e Nasi desmentem tal versão, atestando que não há conotações ao fascismo no trecho, e sim uma crítica "camuflada" às pessoas que apoiavam a ditadura - seriam essas as "feias e ignorantes", e não pessoas de outras cidades. Certa vez. Edgard comentou:Olha, não é nada disso, não tem nada dessa história de rebeldia juvenil.
Realmente é um preconceito contra a invasão de nordestinos, era o que eu estava pensando na época e foi isso o que eu quis dizer mesmo, eu não agüentava essa coisa de música baiana, de Caetano, de Gil". Na hora, esse foi mais um dos insights que eu tive. Defendi durante anos essa letra, carreguei essa cruz. Agora, naquele dia, eu saí de lá falando assim "eu nunca mais canto essa música".
Ficaram célebres, neste período "Envelheço na Cidade", "Dias de Luta e Flores em Você", tendo sido uma das canções mais executadas nas rádios brasileiras no período entre 1986 e 1987. "Flores em Você" tem um arranjo altamente influenciado por "Eleanor Rigby" dos Beatles."
Lançado ao mesmo tempo que o Sgt. Peppers, dos Beatles, este disco é quase uma coletânea de singles, covers, músicas de outros discos, etc... Jagger e Richards estavam em cana por porte de heroína quando o disco saiu...
Entre as faixas nunca antes lançadas: "Have You Seen Your Mother, Baby", que contém arranjos experimentais; "Sitting on a Fence", uma balada folk-psicodélica; um cover suave de "My Girl", clássico do R and B; "BackStreet Girl", uma canção sarcástica em ritmo de psicodelismo folk.
Clássicos como "Ruby Tuesday", "Have you seen your Mother,...", "Let's spend the Night Together", "Out of Time" e "Lady Jane", caracterizam este como um dos grandes discos de 1967."
Disco e capa em excelente estado. Edição Brasileira de 1981. Saindo por R$ 35,00
Oitavo disco do Traffic e o segundo vivo em um período de menos de 3 anos. Até então a discografia do grupo comportava os seguintes discos: 1. Mr. Fantasy (1967) 2. Traffic (1968) 3. Last Exit (1969) 4. John Barleycorn Must Die (1970) 5. Welcome To The Canteen (ao vivo 1971) 6. The Low Spark Of The High Heeled Boys (1971) 7. Shoot Out At The Fantasy Factory (1973) 8. On The Road (1973)
O disco ao vivo anterior do Traffic foi "Welcome To The Canteen", que abrangia o repertório mais antigo da banda, com canções retiradas dos primeiros três álbuns do grupo e mais uma música da antiga banda de Steve Winwood, o Spencer Davis Group.
Neste "On The Road", gravado em turnê na Alemanha, eles se concentram no seu então repertório mais recente. A edição original inglesa era um disco duplo, mas nos Estados Unidos o disco foi lançado como um LP simples. Esta edição é a dupla (completa), com o Traffic se concentrando nas suas improvisações free form extendendo todas as músicas ao seu limite.
Para a turnê o núcleo básico de Steve Winwood (vocais, guitarra, piano), Chris Wood (flauta, sax) e Jim Capaldi (percussão, vocais em "Light Up Or Leave Me Alone" e bateria em "Uninspired") foi acrescido de mais quatro músicos: o percussionista Rebop Kwaku Baah, Barry Backett (orgão), David Hood (baixo) e Roger Hawkins (bateria).
Discaço ao vivo do Traffic, com direito a longas improvisações.
Faixas 1. Glad / Freedom Rider (Steve Winwood / Winwood, Jim Capaldi) 20:58 2. Tragic Magic (Chris Wood) 8:40 3. (Sometimes I Feel So) Uninspired (Winwood, Capaldi) 10:33 4. Shoot Out at the Fantasy Factory (Winwood, Capaldi) 6:53 5. Light Up or Leave Me Alone (Capaldi) 10:58 6. The Low Spark of High Heeled Boys (Winwood, Capaldi) 17:47
Disco e capa em muito bom estado. Edição Brasileira Original de 1973. Saindo por R$ 30,00
"Depois de uma turnê com o Iron Butterfly, de abril a dezembro de 1971, Jon Anderson e Chris Squire procuraram desenvolver um som a partir da inovação trazida por novos tipos de sintetizadores. Tony Kaye, no entanto, preferia o órgão Hammond, o que (além das brigas com Steve Howe) o levou a sair da banda em gosto, na mesma época em que Wakeman havia deixado os Strawbs - e ele trouxe ao Yes um novo conceito de virtuosismo.
O baterista Bill Brufford estava inseguro com a ideia fixa de Anderson e Squire de fazer a melhor banda do mundo, mas as sessões, realizadas na parte de cima de um bordel no Shepherds Market, em Londres, form muito produtivas (gerando quatro gravações em grupo, para complementar cinco solos).
Embora não seja creditado na capa por problemas autorais, Wakeman participou da primeira sessão, quando foram gravados os movimentos doces e sinuosos dos teclados e da guitarra da extasiante "Roundabout" e os vocais oníricos e intensos de "Heart of the Sunrise.
O jazz-psych visceral de "South Side of the Sky" é outra história épica que surgiu nas cinco semanas de ensaios antes das gravações, em setembro, no estúdio Advision, onde o Yes aumentou absurdamente o volume.
O engenheiro de som Eddie Offord editou horas de gravação em algumas linhas, e os fãs puderam entrar no estúdio, em grupos de 20, para assistir a esse trabalho. O misticismo lírico de Anderson está presente no cântico de "We Have" e o projeto gráfico da capa de Dean captura o mundo fragmentado que está no cerne do conceito do álbum.
O disco foi incensado pela crítica e ficou entre os 10 mais nos EUA e na Inglaterra, marcando o Yes, nas palavras de Jon, como uma "banda do povo" - quer dizer, um povo que amava a música mais complexa."
(Resenha extraída do livro "1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer")
Disco em ótimo estado. Capa em muito bom estado, com leve desgaste na parte superior. Edição Brasileira de 1976. Saindo por R$ 30,00.
Voz e guitarra acústica gravadas no De Lane Lea Studios, Kingsway London, em 1966. Todos os outros instrumentos gravados posteriormente no Radio Luxembourg Studios, London, em 1981. Disco e capa em ótimo estado. Edição Brasileira de 1987. Saindo por R$ 25,00
"A banda inglesa Spooky Tooth foi formada em 1967 e se baseava em hard rock, psicodélico, progressivo e Rhythm and Blues, se distinguindo de seus contemporâneos (Traffic, por exemplo) pelo forte poder melódico de seu rock.
O segundo álbum da banda, "Spooky Two", traz um repertório de alta qualidade, como o hard rock progressivo "Evil Woman" e a bela balada hippie "I've Got Enough Heartaches".
Apesar de ser uma banda inglesa (exceto o tecladista americano Gary Wright) de prestígio no país de origem, o sucesso comercial ocorreu mesmo nos EUA, a partir de 1969 e durante a década seguinte.
A formação variou muito nos anos setenta, porém aqui ainda é a formação inicial e clássica: Gary Wright e Mike Harrison nos vocais principais e teclados, Luther Grosvenor na guitarra, Greg Ridley no baixo e guitarra e Mike Kellie na bateria e percussão."
Lançado em 1969, pela A&M, este álbum é considerado o melhor lançado pela banda.
Faixas:
01-Waitin' For The Wind 02-Feelin' Bad 03-I've Got Enough Heartaches 04-Evil Woman 05-Lost In My Dream 06-That Was Only Yesterday 07-Better By You, Better Than Me 08-Hangman Hang My Shell On A Tree
Disco em muito bom estado. Capa em muito bom estado, com envelhecimento natural de uma edição original de 1969. Importado USA. Saindo por R$ 40,00
"A primeira canção que surge é Happy End, uma música feita para uma novela totalmente experimental da TV Tupi, dirigida a época por Antonio Abujamra. Óbvio que a novela foi uma merda, o povo num entendeu porra nenhuma mas pra nós aqui que se foda isso. Importa que foi o start para Tom começar o trampo que falamos hoje. A outra que surge é um rockão de nome “Dor e Dor”...
Puta de um funkão, baixão socado, base negona mesmo para um poema concreto, fino, coisa que sempre marcou a vida artística de tom; “O Brilho do teu sorriso é mais quente que o sol do meio dia” - Precisa de mais para uma letra de musica??? Ae a coisa seguiu com mais uma coisas assim... Simplesmente divinas!!
“A Briga Do Edificio Itália Com o Hilton Hotel” é um desbunde surrealista em que a criatividade a mil de Tom da vida a uma coisa que vinha sendo muito falada na época. Como ótimo cronista do seu tempo (Tempo que ele sempre esteve a frente..) Tom trata da expansão imobiliária que tomava de São Paulo de assalto, comentando a luta dos dois hotéis pelos hóspedes de então.
“Senhor Cidadão” é outra que é um hino “Com quantas mortes no peito se faz uma seriedade” é uma das perguntas que ilustram a canção onde Tom questiona a coisa da luta de classes, da dificuldade do bicho homem em conviver numa "nice". A coisa não para...
“Sândalo” uma das minhas musicas preferidas do cabra é um “Xote-Rock” como disse Tom num bastidor do extinto e saudoso programa Bem Brasil da TV cultura. Uma frase desse som me quebra as pernas sempre que ouço; “Faça suas orações uma vez por dia e depois mande a consciência com os lençóis para a lavanderia” - Ah pra porra!!!!! Fantástico Tom!!"
Se o Caso é Chorar (1972) é o Tom Zé lúdico, que exercita alegremente seus dotes poéticos em sambinhas, frevos e rocks que parecem inocentes, mas trazem embutidos uma grande carga de ironia e invenção.
O álbum original foi lançado em 1972 pela gravadora Continental (em uma edição de capa dupla) com o título homônimo de Tom Zé. Em 1984, o play foi reeditado pelo selo Alvorada e ganhou um novo título: Se o Caso é Chorar.
Lado A: 01. Happy End / 02. Frevo (Pecadinho) / 03. A Babá / 04. Menina, Amanhã de Manhã (O Sonho Voltou) / 05. Dor e Dor / 06. Senhor Cidadão
Lado B: 01. A Briga do Edifício Itália com o Hilton Hotel / 02. O Anfitrião / 03. O Abacaxi de Irará / 04. O Sândalo / 05. Se o Caso é Chorar / 06. Sonho Colorido de um Pintor.
Disco em ótimo estado. Capa (dupla) em bom estado, com o envelhecimento natural de uma edição original de 1972 (vide foto). Saindo por R$ 150,00
"Quando o Supertramp se reuniu para gravar seu terceiro álbum, a banda estava no fim. O grupo havia se separado depois de Indelibly Stampede, de 1971, obrigando Roger Hodgson e Rick Davies, o núcleo criador da banda, a procurar novos músicos e a fazer uma obra-prima para salvar o contrato com a A&M. Essa responsabilidade ficou ainda maior quando o patrocinador do grupo, o milionário holandês Stanley Miesegaes, também abandonou o barco, deixando dívidas no valor de 90 mil libras. O Supertramp estava tão falido que chegou a servir de banda de apoio para Chuck Berry só pelo cachê.
Felizmente, os frutos de um período produtivo de composição numa fazenda em Somerset, entre novembro de 73 e fevereiro de 74, renderam Crime of the Century, que mudou o quadro completamente. As músicas melodiosas e bem executadas, a claridade genuína do som (um trabalho de Ken Scott, que tinha gravado Ziggy Stardust com Bowie) e uma variedade criativa de efeitos sonoros fizeram um álbum que revista Sounds comparou ao "Genesis, The Beach Boys (...) e um pouco de Pink Floyd".
A capa diferenciada foi criada pelo artista gráfico Paul Wakefield(...). As "grades de prisão" viraram uma imagem mítica."
(Resenha extraída do livro "1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer)
Disco e capa em ótimo estado, com encarte. Edição Brasileira Original de 1974. Saindo por R$ 30,00
É o oitavo álbum de estúdio do AC/DC. Foi lançado em 1981, um ano após o bem-sucedido álbum Back In Black e o primeiro álbum de hard rock a atingir o topo da Billboard. O nome do álbum foi inspirado num livro que Angus Young leu, intitulado For Those About To Die, We Salute You, sobre os gladiadores romanos. As palavras finais dos gladiadores para o imperador, antes dos combates, era "Ave Caesar morituri te salutant" (pt: "César os que vão morrer te saúdam", en:"Caesar, we who are about to die, salute you").
O álbum conta com clássicos da banda como Night of the Long Knives, Evil Walks, C.O.D. e a tão famosa faixa título For Those About to Rock (We Salute You), faixa que desde então vem sendo o encerramento de todos os shows da banda, que destaca-se por usar canhões de verdade que disparam durante a música. O nome desta faixa acabou também sendo o lema definitivo da banda. (wikipedia)
Disco e capa em ótimo estado. Edição Brasileira Original de 1981. Saindo por R$ 20,00