segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Pink Floyd - The Piper at the Gates of Dawn (1967)



"Como banda da casa no UFO Club em meados dos anos 60, o Pink Floyd começou uma revolução psicodélica-musical em Londres, rivalizando com a realizada pelo Grateful Dead em São Francisco. Apesar do nome enganoso - roubado dos artistas Pink Anderson e Floyd Council -, o Pink Floyd não era um grupo de hippies maltrapilhos se aventurando na música negra, e sim um bando de estudantes de arquitetura e arte bem vestidos em busca de um som próprio. The Piper at the Gates of Dawn tingiu esse objetivo com resultados fascinantes.

O sucesso do álbum se deve à habilidade da banda em equilibrar a exploração sonora de seus shows ao vivo e a técnica de composição por trás de hits como "Arnold Layne" e "See Emily Play". Ninguém escrevia canções psicodélicas como Syd Barrett. Mesmo "Astronomy Domine" orbita em torno de uma estrutura pop conhecida. No entanto, o compositor estava claramente lutando para controlar a música e a mente, enquanto o baixista Roger Waters, o pianista Richard Wright e o baterista Nick Mason queriam decolar numa vigem espacial. Essa tensão fez com que a barroca "Matilda Mother" e a jazzística "Pow R Toc H" funcionassem muito bem. A peça central do álbum é "Interestellar Overdrive", um passeio de foguete que dura dez minutos e contém a melhor execução de guitarra da banda antes da chegada de David Gilmour.

Logo depois, Barrett teria um colapso mental e o grupo ganharia as diretrizes da guitarra épica de Gilmour. Waters se tornaria a força criativa da banda e alimentaria o fascínio do público com seus ciclos de canções conceituais. O Pink Floyd voaria mais alto, especialmente em Dark Side of the Moon, mas, com The Piper at the Gates of Dawn o grupo conseguiu capturar com perfeição a essência psicodélica dos anos 60"

(resenha extraída do livro "1001 Discos para Ouvir antes de Morrer")


"Foi o único álbum da banda que foi feito sob a liderança de Syd Barrett. O álbum tem letras caprichosas sobre espantalhos, gnomos, bicicletas e contos de fadas, juntamente com passagens instrumentais de rock psicodélico é considerado um dos pioneiros do art rock. O álbum foi gravado no Abbey Road Studios, e foi editado em 5 de Agosto de 1967, chegando a ser o 6º mais vendido no Reino Unido e o 131º mais vendido nos Estados Unidos.

O título do álbum é baseado no conto infantil O vento nos salgueiros, de Kenneth Grahame, onde o Rato e a Toupeira, enquanto procuram um animal perdido, têm uma experiência religiosa. ("Este é o local do meu sonho, onde eu ouvi a música," segredou o Rato, como se estivesse em transe. "Aqui é o meu local sagrado, se O pudermos encontrar nalgum lado, é aqui"). O flautista (em inglês: piper) é identificado com o deus grego Pan."

(wikipedia)


Disco e capa em excelente estado.
Edição Brasileira 1985.
Saindo por R$ 90




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