"Antes de o serviço militar chamar o vocalista John Fogerty e o baterista Dough Cliford, o grupo que se tornaria o Creedence Clearwater Revival gravou alguns discos com os nomes de The Visions e The Gollywogs, fazendo um som pré-psicodélico no estilo inglês. Depois de cumprirem o tempo obrigatório, os rapazes mudaram de nome, abandonaram as pretensões britânicas e lançaram seu LP de estreia em 1968.
Os anos de turnê fizeram da banda uma atração ao vivo de dar água na boca. Claramente ambalada pelo rock primitivo dos anos 50, o Creedence fazia um irresistível rock puro, típico do sul dos EUA, numa volta às raízes que espelhava o caminho ao qual a The Band e Dylan tinham dado as costas, em seus excessos psicodélicos.
Segundo álbum do Creedence, Bayou Country incluiu o primeiro grande sucesso da banda, "Proud Mary", que vendeu um milhão de cópias - uma ode ao barco a vapor do Mississippi composta por Fogerty, que também era vocalista, guitarrista solo, arranjador e produtor do grupo. Ele fez tudo para se perpetuar como um mito sulista em seu trabalho com o Creedence, mas, na verdade, tinha nascido na Califórnia.
Outros destaques são "Good Golly Miss Molly", uma versão de um clássico de Little Richard, "Born on the Bayou", o blues "Graveyard Trin" e "Keep on Cooglin´", em que John Fogerty toca um maravilhoso trecho instrumental de quase oito minutos.
O sucesso deste álbum abriu caminho para os oito singles de ouro e e de platina que o grupo emplacou nos EUA nos dois anos e meio seguintes. Em 1971, uma pesquisa da New Music Express classificou o grupo como a melhor banda do mundo - acima dos Beatles."
(Resenha extraída do livro "1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer")
Disco (com sinais de uso-sem riscos) e capa em ótimo estado.
Edição Brasileira de 1969.
Saindo por R$ 50
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