O Tráfego Vinílico traz somente discos de vinil, sem qualquer restrição quanto ao estilo musical. São discos revisados, higienizados, sem riscos e devidamente qualificados quanto ao estado do disco e da capa... também compro, troco e aceito encomendas... para reservar, basta comentar na postagem do disco, que iniciamos a negociação (preferindo negociar por e-mail: marcosfilho78@hotmail.com)... para + de 1 disco tem desconto... frete único promocional de R$ 15 (p/ qualquer local do Brasil)...
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Tim Maia (73)
"Tim Maia não tava nem aí para a ditadura ou movimento hippie ou tropicália. Só queria cantar suas verdades (e mentiras), e isso ele fez como ninguém. É o cara que durante anos só absorveu, e depois começou a absolver.
O disco de 73 é menos um desfile de canções clássicas que faz os dois anteriores parecerem volumes de uma (excelente) coletânea, mas além de fechar uma trilogia (bem, essa mania é típica, eleger trilogias, ainda que, duvido que tenha sido eu a eleger esta), porque depois deste, o síndico embarcaria na viagem racional.
Mesmo assim, em relação aos anteriores, algo aqui me parece que vai mais além, os arranjos me parecem mas cuidadosos e mais focados no soul (bem este último não chega a ser ir mais além, aliás em certo sentido, é exatamente o contrário), e se ele não tinha uma excelente coleção de canções, soube com maestria cuidar para que a parte instrumental desse conta do recado.
Algumas canções beiram o esquecimento imediato, como Música no Ar, A paz do Meu Mundo é Você e Preciso ser Amado (que conta com o raro episódio de se ouvir tim, voz e violão), muita coisa em inglês (3 de 12 músicas), mas de quebra, encontramos aqui duas lindas canções de amor, Gostava Tanto de Você e a minha favorita de todas, Réu Confesso. Oxalá todo final de romance rendesse uma música como esta, seria o melhor de dois mundos...
Das músicas em inglês, destaque para Over Again, onde apesar da letra, a música é Brasil a toda, muito balanço, é o síndico single malt! O disco fecha com a belíssima instrumental Amores, que me faz lembrar Baby Huey, e além do que, justíssimo, pois o ponto forte deste terceiro disco é realmente o instrumental."
(http://1001br.blogspot.com.br/2011/04/chamando-o-sindico-tim-maia-1973.html)
Obs: a canção "Gostava Tanto de Você", foi composta por Edson Trindade em homenagem à sua filha que havia falecido.
1. "Réu Confesso"
2. "Compadre"
3. "Over Again"
4. "Até Que Enfim Encontrei Você"
5. "O Balanço"
6. "New Love" (Roger Bruno - Tim Maia)
7. "Do Your Thing, Behave Yourself"
8. "Gostava Tanto de Você" (Édson Trindade)
9. "Música no Ar"
10. "A Paz no Meu Mundo É Você"
11. "Preciso Ser Amado"
12. "Amores"
Disco (com sinais de uso - sem riscos) e capa em ótimo estado.
Edição Original de 1973.
Saindo por R$ 70,00
Louis Armstrong - I Will Wait For You (68)
Armstrong, Louis (Trumpet, Vocal)
Notthingham, Jimmy (Trumpet)
Glenn, Tyree (Trombone)
Muranyi, Joe (Clarinet)
Napoleon, Marty (Piano)
Barksdale, Everett (Guitar)
Ryerson, Art (Banjo)
Catlett, Buddy (Bass)
Barcelona, Danny (Drums)
Unknown personnel (Choir)
A1-I Will Wait For You
A2-Talk To The Animals - From The 20th Century - Fox Motion Picture "Doctor Dolittle"
A3-The Gypsie In My Soul
A4-The Happy Time
A5-I Believe
B1-Willkommen
B2-You'll Never Walk Alone
B3-Sunrise, Sunset
B4-Rosie
B5-That's My desire
Disco e capa em ótimo estado.
Edição Brasileira de 1972.
Saindo por R$ 15,00
Kraftwerk - The Man-Machine (78)
"O criativo projeto artístico do Kraftwerk deu uma guinada conceitual em The Man-Machine. A capa simbólica fazia referência ao modernista russo El Lissitzky e as músicas falavam de um mundo cada vez mais autômato de alienação urbana, de engenharia da era espacial e de fama sem glamour.
Essa visão futurista da fusão da humanidade com a tecnologia está presente tanto na faixa-título quanto em "The Robots", outra piada em cima da imagem andróide da banda. Para o lançamento do álbum, o quarteto de Düsseldorf encomendou robôs iguaizinhos a seus integrantes, que passaram a ser acessórios permanentes dos shows. O uso de vozes sintéticas se tornaria uma característica do som sempre em evolução do Kraftwerk.
Mas The Man-Machine contém algumas das mais atemporais músicas da banda. Acentuada pelo vocais melancólicos de Ralf Hütter, "Neon Lights" é uma música dolorosamente romântica, enquanto "The Model" é uma sátira à indústria da beleza, tão à frente de seu tempo que chegou ao primeiro lugar das paradas inglesas três anos após o lançamento do disco. Esse retrato profético da cultura da celebridade se tornou um cartão de visitas do Kraftwerk e inspirou gerações de artistas - dos pioneiros do techno pop dos anos 80, como Human League, New Order, Pet Shop Boys e Depeche Mode ao recente movimento "electroclash".
A grande conquista de The Man-Machine não é apenas a influência que exerceu, mas sua capacidade de síntese. Um exame minucioso das faixas revela variações de minutos nos temas percussivos repetitivos e há uma interação quase clássica entre as partes de sintetizador. Em seu sétimo álbum, o Kraftwerk provou que o poder da música eletrônica não estava em truques elaborados, mas na simplicidade zen do domínio científico"
(Resenha extraída do livro "1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer")
Disco (com pouco chiado, ocasional - sem riscos) em ótimo estado. Capa (com desgaste na entrada do disco - vide foto) em bom estado; com encarte.
Edição Brasileira Original de 1978.
Saindo por R$ 35,00
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Johnny Winter - The Progressive Blues Experiment (69)
"Primogênito de John e Edwina Winter, John Dawson Winter III é um dos mais importantes e influentes músicos de blues do século XX. Sua guitarra fez história, elevando-o à condição de lenda viva, status esse esculpido a ferro e fogo pelas highways de sua vida.
Albino como o seu irmão menos famoso, Edgar, Johnny começou a tocar muito cedo, e, aos 15 anos, já havia gravado seu primeiro álbum, School Boy Blues, creditado ao grupo Johnny and the Jammers, hoje disputado mais por ser um raro souvenir do que propriamente por sua qualidade artística. Ainda durante a adolescência, Winter teve a oportunidade de assistir ao vivo ícones como Muddy Waters e B.B. King, fundamentais na sua formação.
Em 1968, Johnny Winter formou um trio com o baixista Tommy Shannon e o baterista Uncle Joe Turner. Os shows do grupo chamaram a atenção e deram uma certa reputação à banda, levando o jornalista Larry Sepulvado a escrever sobre o conjunto para a então nascente revista Rolling Stone. A matéria de Sepulvado gerou interesse em Winter, tornando os shows do grupo ainda mais concorridos.
Em abril de 1969 chegou às lojas The Progressive Blues Experiment, lançado pela Imperial Records, trazendo uma sonoridade crua e rude, que ajudou a definir o tipo de música que seria associada, mais tarde, à vertente do gênero proveniente do estado norte-americano do Texas. Trazendo apenas quatro faixas próprias ("Tribute to Muddy", "Bad Luck and Trouble", "Mean Town Blues" e "Black Cat Bone"), o álbum contém competentíssimas releituras de clássicos de autoria de Muddy Waters ("Rollin´ and Tumblin´"), Sonny Boy Williamson ("Help Me"), Slim Harpo ("I Got Love If You Want It"), B.B. King ("It´s My Own Fault") e Howlin´ Wolf ("Forty-Four"), deixando claras as influências que acompanhariam Winter em toda a sua longa trajetória.
Clássico incontestável, o álbum mostrou ao mundo o estilo único de Johnny Winter, seja no slide de "Rollin´ and Tumblin´", no tempero country de "Bad Luck and Trouble", nos solos inspirados de "Tribute to Muddy" e na aproximação com o hard rock de "Mean Town Blues", seguindo a mesma linha que o Led Zeppelin exploria com brilhantismo ímpar durante a primeira metade dos seventies.
Se você gosta de blues ou de rock, esse é um disco imperdível."
(http://www.collectorsroom.com.br/2009/03/discos-fundamentais-johnny-winter.html)
Faixas:
A1. Rollin' and Tumblin' - 3:09
A2. Tribute to Muddy - 6:20
A3. I Got Love if You Want It - 3:52
A4. Bad Luck and Trouble - 3:43
A5. Help Me - 3:46
B1. Mean Town Blues - 4:25
B2. Broke Down Engine - 3:25
B3. Black Cat Bone - 3:46
B4. It's My Own Fault - 7:20
B5. Forty-Four - 3:28
Disco e capa em ótimo estado.
Edição Brasileira de 1987.
Saindo por R$ 40,00
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Stevie Wonder - Songs in the Key of Life (76)
"Corria o ano de 1976 e não havia um único branco, negro, amarelo, azul ou vermelho que fosse que não estivesse tentado descobrir como seria o novo álbum de Stevie Wonder. Razões para tal não faltavam. Stevie vinha de um disco de sucesso - Fulfillingness' First Finale (1974) - e, como havia se transformado num superstar, assinou um contrato milionário com sua gravadora, a Motown.
A mordida do cantor foi forte: 13 milhões de dólares por sete discos, vinte por cento de royalties nas vendas obtidas, além do direito de escolher as músicas do álbum que deveriam virar single. Enquanto a Motown quebrava a cabeça questionando se o investimento teria valido a pena, ele passeava com uma camiseta em que estava escrito: "Estou quase terminando o disco". E que disco.
Quando chegou às lojas, Songs in the Key of Life, um álbum duplo acompanhado por um mini-LP de brinde, foi direto para o primeiro lugar das paradas, merecidamente. O LP era a lapidação de todos os trabalhos já feitos por Wonder, alternando canções de amor com temas políticos e sociais. O cantor se viu à vontade para pesquisar novos timbres em seus sintetizadores, incrementou a mistura de soul music com jazz, rock, além de construir melodias barrocas.
Songs in the Key of Life abre com "Love's in Need of Love Today, um tema tipicamente wonderiano: a necessidade de se amar num período turbulento . "Have a Talk With God" afirmava que Deus era o "único psiquiatra que trabalhava de graça". Wonder volta a batucar nos temas sociais em "Village Ghetto Land". Construída sob uma base orquestrada, ela fala dos problemas da pobreza e da degradação social. O cantor retoma a alegria em "Sir Duke", homenagem ao jazzman Duke Ellington, e "I Wish", em que recorda os tempos "em que era um rapaz desencanado". As músicas foram parar no primeiro lugar na parada da singles da revista Billboard.
Em "Isn´t She Lovely", Wonder comemorava o nascimento de sua filha, Aisha. A música traz um dos mais belos solos de gaita do cantor. Em "Ngiculela - Es Una História - I Am Singing" ele ataca numa versão trílingue: interpreta a letra da música em zulu, espanhol e inglês. "Another Star" tem como convidado especial o guitarrista George Benson.
Brilhante, ousado e em algumas vezes cansativo - mesmo as obras-primas tem seu momento de chatice -, Songs in the Key of Life permanece intacto quase vinte anos após o seu lançamento. Basta dizer que as músicas deste álbum constituíram-se no maior filé dos recentes shows de Stevie Wonder no Brasil."
(Sérgio Martins, Bizz#124 - Seção Discoteca Básica -, novembro de 1995, in: http://www.collectorsroom.com.br/2009/07/discoteca-basica-bizz124-stevie-wonder.html)
Faixas:
A1 Love's in Need of Love Today 7:05
A2 Have a Talk With God 2:42
A3 Village Ghetto Land 3:25
A4 Contusion 3:45
A5 Sir Duke 3:54
B1 I Wish 4:12
B2 Knocks Me Off My Feet 3:36
B3 Pastime Paradise 3:27
B4 Summer Soft 4:14
B5 Ordinary Pain 6:23
C1 Isn't She Lovely 6:34
C2 Joy Inside My Tears 6:29
C3 Black Man 8:29
D1 Ngiculela - Es Una Historia - I Am Singing 3:48
D2 If It's Magic 3:12
D3 As 7:08
D4 Another Star 8:28
EP A1 Saturn 4:53
EP A2 Ebony Eyes 4:08
EP B1 All Day Sucker 5:05
EP B2 Easy Goin' Evening (My Mama's Call) 3:56
Disco e capa em excelente estado.
Edição Original Brasileira de 1976.
Completo: disco duplo + compacto + encarte c/ letras.
Saindo por R$ 90,00
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
L7 - Bricks are Heavy (92)
"Depois de sua primeira turnê na Europa (abrindo shows para o Nirvana), e vários shows lotados nos EUA, o L7 começa a chamar a atenção das grandes gravadoras. Em 1991 a banda assina com a Slash Records e no ano seguinte é lançado "Bricks Are Heavy", seu terceiro disco. Com o novo disco, o L7 mostrou que não perdeu a sua agressividade e a sua pegada depois de assinar com uma gravadora grande, apenas consolidou o seu estilo contando com uma produção mais caprichada. "Brick Are Heavy" foi produzido por Butch Vig (hoje no Garbage), o guru por trás dos clássicos "Nevermind", "Siamese Dream" e "Dirty", entre outros.
Mas a repercussão do novo álbum foi extraordinária, vendendo centenas de milhares de cópias no mundo todo, puxado principalmente pelo sucesso de "Pretend We're Dead", a música mais calma e pop do disco, até hoje a música mais conhecida do L7.
O restante de 1992 e 1993 foi ocupadíssimo na carreira da banda, com duas extensas turnês nos Estados Unidos, outras duas na Europa (uma delas abrindo para o Faith no More), shows no Japão e Austrália, apresentações ao vivo em programas como o de David Letterman nos EUA, e shows em grandes festivais, como o de Reading na Inglaterra e o Hollywood Rock no Rio e em São Paulo. De sua passagem pelo Brasil, o L7 deve guardar boas lembranças. Apesar da companhia de grandes nomes como Nirvana, Alice In Chains e Red Hot Chili Peppers, o L7 não fez feio e foi protagonista de um dos mais empolgantes shows do festival."
(Fonte: L7 http://whiplash.net/materias/biografias/038470-l7.html#ixzz2j1eu372t)
Disco e capa em excelente estado, impecável.
Edição Brasileira Original de 1992.
Saindo por R$ 45,00
Memphis Slim - The Legacy of the Blues - Volume 2 (89)
Memphis Slim (Memphis, 3 de Setembro de 1915 - Paris, 24 de Fevereiro de 1988) foi um pianista de blues, cantor e compositor. Liderou várias bandas de jump blues, que incluíam saxofone, baixo, bateria e piano. A sua música, Every Day I Have the Blues, tornou-se um standard dos blues.
Lado A
1.Everyday i Have the Blues
2.I am the Blues
3.A Long Time Gone
4.I Feel Like Ballin' the Jack
5.Let's Get With It
Lado B
1.Only Fools Have Fun
2.Broadway Boogie
3.Gambler's Blues
4.Freedom
5.Sassy Mae
Disco (com sinais de uso - sem riscos) e capa (levemente envelhecida) em ótimo estado.
Edição Brasileira Original de 1989.
Saindo por R$ 30,00
Talking Heads - The Name of This Band is Talking Heads (1977-1979)
"Os Talking Heads foram a banda mais importante dos Estados Unidos nos anos 80. Sua mistura de rock básico, com ritmos africanos, letras que retratavam fenômenos do cotidiano, além da postura nervosa, agitada e hipnótica de David Byrne, marcaram de forma monumental seus contemporâneos e fãs.
Quando foi lançado, o disco cobriu com perfeição toda a primeira fase do grupo, desde o disco de estréia Talking Heads: 77, até a trilogia com Brian Eno (não foi apenas Bowie que teve sua trilogia com Brian...) quando a banda se apresentava com 10 pessoas no palco, sendo um deles o virtuose guitarrista Adrian Belew, que tocou com Frank Zappa e King Crimson.
O primeiro disco mostra a banda ainda como um quarteto e utilizando apenas a trinca baixo-bateria-guitarra e algum violão eventual, nas nove primeiras faixas. É um som rude e até desagradável para que conhece o grupo apenas de Stop Making Sense."
(http://www.beatrix.pro.br/mofo/heads.htm)
Faixas Disco 1:
1 - New Feeling
2 - A Clean Break (Let's Work)
3 - Don't Worry About the Government
4 - Pulled Up
5 - Psycho Killer
6 - Artists Only
7 - Stay Hungry
8 - Air
9 - Love --> Building on Fire
10 - Memories Can't Wait
Disco (com sinais de uso) e capa em ótimo estado.
Edição Brasileira Original de 1982.
Obs: somente o Disco 1...
Saindo por R$ 20,00
sábado, 26 de outubro de 2013
Paris Blues (61) - Music by Duke Ellington, featuring Louis Armstrong
"Este não é apenas um filme sobre racismo, jazz, uso de drogas, amores, o cenário parisiense, etc. Paris Blues é sobre tudo mencionado e acima de tudo é sobre viver a vida apesar amor. Uma Paris da década de 20 e 30 é o paraíso para os músicos negros americanos, ansiosos para escapar do racismo dos EUA. Ram Bowen (Paul Newman) é, um trombonista que ganha a vida em um grupo de jazz, que também inclui tenor homem Eddie Cook (Sidney Poitier). Duas turistas americanas, Connie Lampson (Diahann Carroll) e Lillian Corning (Joanne Woodward) chegam à cidade para umas férias de duas semanas, e os dois músicos não perdem tempo em conhecê-las. Logo ambas as relações tomam um rumo sério e os músicos são obrigados a tomar algumas decisões importantes sobre a possibilidade de retornar à sua terra natal. Louis Armstrong empresta seu ritmo legendário com grande efeito em uma seqüência musical nesta jóia clássica de um filme."
(http://www.cinedica.com.br/Filme-Paris-Vive-A-Noite-18566.php)
Disco e capa em ótimo estado.
Importado USA.
Edição Original 1961.
Saindo por R$ 25,00
Turíbio Santos e a Orquestra de Violões do Rio de Janeiro (84)
"Turíbio Santos é considerado um dos maiores violonistas clássicos da atualidade. Com trabalho reconhecido e aplaudido em várias partes do mundo, ele tem mais de 50 discos gravados, além de assinar a edição de coleções de partituras pela Max-Eschig (Paris) e Ricordi (São Paulo). Na sua trajetória de sucesso, Turíbio dividiu o palco com nomes, como Yehudi Menuhin, M. Rostropovitch, Victoria de Los Angeles e J. P. Rampal. O músico redescobriu e regravou compositores brasileiros, como João Pernambuco, Garoto e Dilermando Reis.
Criador da Orquestra de Violões do Rio de Janeiro e da Orquestra Brasileira de Violões, o violonista é membro-fundador do Con-seil D´Entraide Musicale, da Unesco. Nomeado diretor do Museu Villa-Lobos e Chevalier de la Legion D´Honneur, Turíbio alia a prática didática aos concertos acompanhados por importantes orquestras, como Royal Philharmonic Orchestra, English Chamber Orchestra, Orchestre National de France, Orchestre J.F. Paillard, Orchestre National de L´Opéra de Monte-Carlo, Concerts Paseloup, Concerts Colonne e Orquestra Sinfônica Brasileira."
(http://www.promusica.org.br/jornal/165/turibio_santos.htm)
"Em 1980 ele é convidado pelo escritor e amigo Guilherme Figueiredo a dirigir a Sala Cecília Meireles, trabalho que realiza até a saída de Guilherme da Presidência da FUNARJ, seis meses depois.
Ao mesmo tempo, sob a inspiração do compositor Ricardo Tacuchian, é convidado a criar o curso de violão na Escola de Música da UFRJ (antiga Escola Nacional de Música). Em 1981 assume a responsabilidade de fazer a mesma coisa na UNI-RIO.
Como fruto dessas atividades é criada em 1982 a Orquestra de Violões do Rio de Janeiro, formada por alunos de ambas as universidades. Ela grava (Kuarup) e apresenta-se no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e em várias capitais do país. Vários compositores escrevem para a orquestra (ou transcrevem originais) como Radamés Gnattali, Francisco Mignone, Edino Krieger, Roberto Gnattali. Anos mais tarde, será criada a Orquestra Brasileira de Violões que gravará para a VISON Discos."
(http://www.turibio.com.br/)
Disco e capa em excelente estado.
Edição Original de 1984.
Saindo por R$ 20,00
Geraldo Espíndola (91)
Geraldo Espíndola (Campo Grande, 30 de novembro de 1952) é um compositor, músico e cantor brasileiro. É um importante autor da moderna música popular brasileira de Mato Grosso do Sul e do país.
Sua carreira profissional na música começou ao 15 anos, em 1967, quando cantava e tocava violão e guitarra numa banda de nome insólito: Bizarros, Fetos e Pára-quedistas de Alfa Centauro, na qual tinha como companheiros Paulo Simões, James Dalpoggeto, Maurício Almeida, João Vaca-Louca e Mário Márcio. Foi também nessa época que Espíndola compôs sua primeira canção, “A Flor do Meu Jardim”.
Geraldo Espíndola tinha, paralelamente, uma carreira solo desde o início da sua carreia musical, o que não o impediu de participar de outras bandas, como Lodo, LuzAzul e Tetê & O Lírio Selvagem, as duas últimas com vários de seus irmãos: Alzira Espíndola, Celito Espindola e Tetê Espíndola. Tetê & O Lírio Selvagem, um grupo que teve projeção em todo o País, foi o responsável pela notoriedade nacional de sua irmã Tetê Espíndola. Geraldo era um dos principais compositores do repertório da banda.
Sua carreira musical foi pautada pelos festivais de música, nos quais ganhou prestígio e notoriedade, graças às inspiradas canções com as quais saiu vencedor de alguns deles, tais como “Sorriso”, também a sua primeira gravação em disco, “Fonte da Ilusão” e “Ponha na Sua Cabeça”.
Nesses anos em que está na estrada, Geraldo Espíndola teve canções gravadas por cantores e músicos de prestígio nacional, como Tetê Espíndola, Alzira Espíndola, Almir Sater, Lecy Brandão, Gilberto Correa, José Augusto, Raça Negra e a dupla João Pedro & Cristiano. Geraldo também gravou em produções de Tetê Espíndola, Alzira Espíndola, Almir Sater, Maria Cláudia & Marcos Mendes, João Fígar, Jerry Espíndola, Arara Rara e Maria Alice. Neste período, ele também gravou três álbuns, sendo dois lps e um cd.
Seus trabalhos mais recentes, o cds "Intimidadeacústica" e "30 Anos Nesse Mato" trazem uma retrospectiva de sua carreira, contendo desde algumas das suas primeiras composições até trabalho mais recente. A produção do cd contou com a participação de artistas de projeção nacional, como a cantora Elza Soares, o maestro João Guilherme Ripper e a Orquestra Sinfônica de Petrópolis, o pianista Mário Campos e os arranjadores Alê Siqueira e Arnaldo Antunes (Titãs), além da participação de Arrigo Barnabé.
Geraldo Espíndola é mais que um compositor, músico e cantor de talento, mas uma lenda da música sul-mato-grossense e do Centro-Oeste.
(wikipedia)
Esse 1º disco solo de Geraldo de 1991 reúne quase todos os irmãos, inclusive Aline Figueiredo, trabalhando em prol desta obra. Humberto trabalha no disco na direção artística, na direção gráfica (na versão long play a capa do disco é uma pintura de Humberto), e que quebra faz backin vocals em 4 canções — Cunhataiporã, Amarga solidão, Divindade e Quyquyhô.
Disco e capa em ótimo estado; com encarte.
Edição Original de 1991.
Saindo por R$ 25,00
Traffic - Shoot Out at the Fantasy Factory (73)
"Depois de um ano meio morno principalmente por causa dos problemas de saúde do líder Steve Winwood, o Traffic voltou aos estúdios para um novo álbum e, em 1973, lançou o que seria o melhor disco feito pela banda. Inspirado fortemente no predecessor The Low Spark of High Heeled Boys, a começar pela capa semelhante, o Traffic evoluiu na qualidade das composições. Houve também mudanças de formação, acrescentando a cozinha do famoso Muscle Shoals Studio em substituição a Jim Gordon e Rich Grech que deixaram a banda.
A composição das faixas é dominada pela dupla Winwood e Capaldi, que compuseram todas as faixas juntos, exceto pela excelente instrumental Tragic Magic, composta por Chris Wood, com excelente solos de guitarra e saxofone. Já as demais músicas são bastante ao estilo de Winwood, começando com a pesada Shoot Out at the Fantasy Factory, contando com um riff de guitarra bem pesado, combinado com o ritmo funkeado provido pela percussão.
A canção seguinte é uma obra-prima na carreira do Traffic: Roll Right Stones, uma canção espiritual inspirada em um monumento neolítico britânico, aos moldes do famoso Stonehenge, com arranjos perfeitos e uma melodia vocal impecável por parte de Steve Winwood. Essa é uma música que se você escutar com atenção, vai ver como diversos elementos são encaixados na base principal de forma brilhante, criando uma obra-prima.
As outras músicas são duas músicas melancólicas. Evening Blue tem excelente vocais por Winwood e um belo arranjo instrumental, baseado no violão, perfeitamente integrado com o baixo e percussão, com a adição de excelentes toques de orgão, saxofone e guitarras. Já (Sometimes I Feel So) Uninspired vai de encontro com o título, contendo um excelente arranjo de piano e orgão, bons solos de guitarra e uma percussão bem integrada com o ritmo da música. Winwood consegue transmitir o clima da música através da sua voz.
1973 foi mesmo um ano muito bom para o Traffic, com essa obra prima e o excelente álbum duplo ao-vivo On the Road, com uma versão matadora de 20 minutos para Glad/Freedom Rider, do também clássico John Barleycorn Must Die que vai ganhar uma resenha em breve no nosso blog. E Shoot Out at the Fantasy Factory, na minha opinião, coroou a carreira dessa excelente banda."
(http://classicrockarchives.blogspot.com.br/2009/04/traffic-shoot-out-at-fantasy-factory.html)
Faixas:
1- Shoot Out at the Fantasy Factory (Winwood / Capaldi) 6:05
2- Roll Right Stones (Winwood / Capaldi) 13:40
3- Evening Blue (Winwood / Capaldi) 5:19
4- Tragic Magic (Wood) 6:43
5- (Sometimes I Feel So) Uninspired (Winwood / Capaldi) 7:31
- Steve Winwood - vocais, guitarra, piano, órgão
- Chris Wood - saxofone, flauta
- Jim Capaldi - percussão, violão, vocais
- David Hood - baixo
- Roger Hawkins - bateria
- Reebop Kwaku Baah - congas, percussão
+ Barry Beckett - teclados
+ Jimmy Johnson - guitarra
Disco (com algum chiado em alguns momentos - sem riscos) e capa (com um pouco de desgaste - vide foto) em muito bom estado.
Edição Brasileira de 1986.
Saindo por R$ 25,00
Pink Floyd - Atom Heart Mother (70)
"No início dos anos 70, o mundo ainda vivia o efeito devastador da transformação social ocorrida no final da década passada. Reinava a expectativa de sobre como o mundo reagiria dali por diante após mudanças tão radicais.
No cenário artístico-cultural também se fazia presente tal questionamento. O fim do “beatlecentrismo” no meio musical fazia com que a atenção não só do público, como da crítica e, sobretudo, das gravadoras, se dispersasse em direção a outros artistas que apareciam com destaque no fim da década passada. Dentre as novidades, uma delas se destacava como a viga mestra de um movimento que ganhava corpo a cada dia, o psicodelismo. Seu nome era Pink Floyd.
Os dias atravessados por Roger Waters, David Gilmour, Nick Mason e Richard Wright, porém, não eram nada comparados aos passados acerca de três anos antes. Originária de um sucesso de público e crítica devido ao conceito criado sobretudo por Syd Barret, era visível a crise de criatividade e o abalo emocional vividos após a saída de seu mentor original. Após a estréia marcante com o aclamado “The Piper at the Gates of Dawn”, e o conseqüente estrelato, veio o contestado “A Saucerful of Secrets”, última obra com alguma participação de Barret com o grupo.
Sucederam, já com Gilmour nas guitarras, várias participações em trilhas sonoras em filmes, com destaque para “More” e “Zabriskie Point” – verdadeiros clássicos do gênero – e o conceitual “Ummagumma”, o álbum duplo que reunia, em um disco, quatro faixas ao vivo e, no outro, faixas solo de cada um dos integrantes. Quando os anos 70 chegaram, contudo, um novo álbum precisava ser lançado.
A concepção do projeto “Atom Heart Mother” não foi nada fácil. A obra tinha que causar impacto, prenunciando como seria o novo Pink Floyd. Pela primeira vez a banda faria um álbum próprio, de carreira, sem a influência de Barret. Após várias discussões, veio de Roger Waters a idéia de compartilhar o processo de autoria do álbum com Ron Geesin, músico de jazz, expoente da cena vanguardística londrina. A idéia foi de pronto apoiada por Mason, que o conhecia de outros tempos, pois trabalhava com a produção de trilhas sonoras de filmes e programas de televisão. O músico tinha, inclusive, produzido a trilha de um documentário sobre automobilismo dirigido pelo pai de Mason anos antes. Waters e Geesin se conheceram na produção da trilha sonora de “The Body”, da BBC inglesa, que resultou no primeiro álbum solo de Waters, em 1969, chamado “Music From The Body”. Várias demos de material inédito foram entregues a Geesin, sob o desafio de que ele conseguisse extrair desse material algo que prestasse. As fitas se constituíam, na maior parte, de sobras de gravações das referidas trilhas sonoras. Após quebrar a cabeça pensando no que fazer, ele propôs à banda algo inédito até então na música pop mundial: a elaboração de uma suíte, nos moldes dos clássicos eruditos, subdivididas em vários atos. Foi a partir daí que surgiu a polêmica e incompreensível faixa título do álbum.
Trancafiados nos estúdios da EMI, em Abbey Road, o Pink Floyd deu início às gravações daquele que seria um dos discos mais importantes da história do rock mundial. “Atom Heart Mother”, a música, se apresentou como uma grande peça teatral, subdividida em seis atos. O resultado foi grandioso. A gravação contou com estrutura digna de uma orquestra sinfônica, estando presentes um cello solo, uma dezena de instrumentos de sopro – com destaque para o solo de trompas francesas – e um coral de 20 pessoas, sob a regência do maestro John Alldis. A suíte apresentou uma duração aproximada de 24 minutos. O início é impactante com “Father’s Shout”, onde é dada uma pequena demonstração do virtuosismo do grupo, tendo ao fundo a desafinação dos instrumentos de sopro simulando vozes humanas. Após, vem “Breast Milky”, marcada pela impecável interpretação do coral, sustentada pela melodia marcante dos teclados de Wright. “Mother Fore” retoma a instrumentalidade da faixa, com uma estrutura bluesística, alternada com vocais furiosos. “Funky Dung” apresenta a experimentação das faixas em estúdio de “Ummagumma”, onde uma mescla de ruídio estereofônicos criam um cenário de suspense, originando uma estrutura que viria a ser retomada em “Echoes” (do álbum Meddle) e “On The Run” (de Dark Side of The Moon). “Mind Your Throat Please” retoma a musicalidade da canção. O grand finale vem com “Remergence”, que repete as estruturas da primeira parte, em um final apoteótico. A faixa era uma experiência auditiva fantástica, visto que o álbum foi um dos primeiro a ser gravados no sistema quadrofônico estéreo, que subdividia o som de cada instrumento em um canal diferente para o ouvinte. Algo complexamente trabalhado que tomou o lado A inteiro do álbum, numa experiência inédita no Rock mundial.
O lado B do álbum começa com a cativante “If”, de autoria de Waters. À primeira vista parece uma cantiga de ninar, porém, quando examinada a letra se vê uma forte ode à insanidade humana. A temática seria a marca registrada de Waters para o resto da carreira. O violão dedilhado cortado pela guitarra de Gilmour é um clássico. A letra, marcada por suposições, (vide os versos “If i were a swan, I’d be gone / If I were a train, I’d be late / If I go insane / Please don’t put yoru wires in my brain”) foi feita, sem dúvida, em homenagem a Syd Barret e seu momento difícil.
Segue-se a esta “Summer 68”, uma das melhores músicas do grupo. De autoria de Wright, trata-se de uma canção singela sobre um relacionamento efêmero seu com uma groupie no verão de 1968. A música segue o seu curso normal até que, de repente, é cortada pela clássica intervenção de Gilmour gritando “How do you feel?”, como se questionando o ouvinte do que sente no momento. Então se percebe presença de metais em estilo barroco, ilustrando o clima da música. Após a retomada da normalidade, a segunda intervenção é feita por toda a orquestra presente na gravação de “Atom Heart Mother”, numa mistura única de sons vista na história da música contemporânea.
A faixa de Gilmour, “Fat Old Sun”, traz a mesma estrutura melodiosa anteriormente apresentada pelo grupo na faixa “Green Is The Colour”, da trilha do filme “More”. Trata-se de uma balada, onde a melhor parte, sem dúvida, é o solo de guitarras no fim da faixa. “Fat Old Sun” ficou famosa por ser a música de trabalho do álbum e pela interpretação forte do grupo em seus shows ao vivo, em quase nada lembrando a versão calma gravada em estúdio. O disco acaba com “Alan Psichedelic Breakfast”, outra faixa conceitual. Com duração de cerca de 13 minutos e subdividida em três atos (“Rise and Shine”, “Sunny Side Up” e “Morning Glory”), a faixa consiste basicamente em experiências estereofônicas que buscam retratar sonoramente o café da manhã de Alan Stiles, um dos roadies do grupo. Na faixa, é possível ouvir o bacon fritando e alguém fazendo sua higiene pessoal. A música só foi interpretada uma vez ao vivo, tendo a banda, no palco, fritado o bacon e tomado café em frente a um incrédulo público.
Atom Heart Mother é um álbum até hoje incompreendido por grande parte do público. Inegáveis são, contudo, a sua qualidade vanguardística e a influência que causou na música, não só de um modo geral como também no próprio grupo. A idéia de disco conceitual foi a partir daí desenvolvida, influenciando vários outros artistas, como é o caso do progressivismo de Rush e Yes. As inovações sonoras do álbum foram mais tarde desenvolvidas pelo próprio grupo em praticamente todas as outras obras da banda, com ou sem Waters.
Além da música, o disco tem uma das capas mais enigmáticas da história da música. O bovino mais famoso do rock mundial aparece tanto no vinil, quanto no CD. A rês Lullubelle III, uma cruza das raças holandesa e normanda (ao contrário de suas colegas da contracapa, puramente holandesas), foi fotografada em uma propriedade rural do interior da Inglaterra. A gravadora pagou ao dono da propriedade cerca de mil libras pelos “direitos de imagem” do animal. A propriedade virou ponto turístico, e Lullubelle, uma celebridade do showbusiness mundial."
(Fonte: Resenha - Atom Heart Mother - Pink Floyd http://whiplash.net/materias/cds/003279-pinkfloyd.html#ixzz2iphpOtnC)
Disco e capa (com "assinatura") em ótimo estado.
Edição Brasileira de 1985.
Saindo por R$ 45,00
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Andrés Segovia - Three Centuries of Guitar (1961 Decca LP)
Andrés Segovia (Linares, Espanha, 21 de fevereiro de 1893 — Madri, 3 de junho de 1987) foi um guitarrista espanhol. Considerado o pai do violão erudito moderno pela maioria dos estudiosos de música, Segovia dizia que ele "resgatou o violão das mãos dos ciganos flamencos" e construiu um repertório clássico para dar lugar ao instrumento em salas de concerto. Muitos compositores fizeram obras especificamente para ele como Turina, Villa-Lobos, Castelnuovo-Tedesco e Pedrell. Pablo Casals foi um grande admirador e apoiador de Segovia.
Disco e capa em ótimo estado (pouco chiado / sem riscos).
Edição Brasileira Original de 1961.
Saindo por R$ 35,00
Toquinho e Vinicius - Um Pouco de Ilusão (80)
FAIXAS
1 - Escravo da alegria
2 - Oilá!
3 - Valsa do bordel
4 - Samba para Endrigo
5 - Minha luz apagou
6 - Até rolar pelo chão
7 - Por que será
8 - Golpe errado
9 - Caro Raul
10 - Gilda
11 - Amigos meus
ESCRAVO DA ALEGRIA
Vinicius de Moraes, Toquinho
E eu que andava nessa escuridão
De repente foi me acontecer
Me roubou o sono e a solidão
Me mostrou o que eu temia ver
Sem pedir licença nem perdão
Veio louca pra me enlouquecer
Vou dormir querendo despertar
Pra depois de novo conviver
Com essa luz que veio me habitar
Com esse fogo que me faz arder
Me dá medo e vem me encorajar
Fatalmente me fará sofrer
Ando escravo da alegria
E hoje em dia, minha gente, isso não é normal
Se o amor é fantasia
Eu me encontro ultimamente em pleno carnaval
Disco e capa em ótimo estado.
Edição Original de 1980.
Saindo por R$ 20,00
Louis Armstrong - The Best of a Wonderful World (91)
Faixas A
1. What a Wonderful World
2. When The Saints Go Marchin In
3. Georgia on my Mind
4. Blueberry Hill
5. Skokiann
6. Moon River
7. Down By The River Side
Faixas B
1. Hello Dolly
2. C'Est Si Bon
3. Only You
4. I Still Get Jealous
5. Jeepers Creepers
6. Dream a Little Dream of Me
7. Konomo
Disco e capa em excelente estado.
Edição Brasileira de 1991.
Saindo por R$ 15,00
Chico Buarque (84)
"... tá aqui um dos melhores discos de carreira, lançado em 1984 com canções lindíssimas que se tornaram clássicos na obra do Chico e na música brasileira!
"Ando com minha cabeça já pelas tabelas..." É com essa frase e com esse delicioso samba que Chico abre o disco que apresenta na sequência Brejo da Cruz, uma canção que define bem o êxodo nordestino e que em breve abordaremos nas letras de domingo. Tantas palavras vem em seguida, essa canção lindíssima feita em parceria com Dominguinhos, que também o acompanha com suaves frases de sanfona.
Mano a mano traz uma parceria e um dueto com João Bosco, que também toca violão nessa faixa. Samba do grande amor também figura nesse disco, entrando em definitivo para a lista de clássicos do Chico. Como se fosse a primavera é a versão (do espanhol para o português) do disco que traz o autor da canção, Pablo Milanés, também nos vocais. Suburbano coração é outra canção que vai aparecer nas letras de domingo por tratar de sexo de forma tão elegante e fascinante.
Lindo mesmo é se deliciar ouvindo Mil perdões, clássico de uma época em que as grandes letras figuravam em grandes canções. O disco encerra com As cartas e Vai passar, essa última, em parceria com Francis Hime para mais um clássico que praticamente encerra o período "Chico Político", no ano das Diretas.
Produzido por Homero Ferreira e tendo o envolvimento, além dos músicos já citados, de Cristóvão Bastos, Wilson das Neves, Miúcha, Luiz Cláudio Ramos, Dori Caymmi, Chiquinho de Moraes, entre outros, é mais um dos grandes discos desse compositor que tem um repertório fascinante e uma discografia que dispensa predicados, pois soam como redundantes."
(http://everaldofarias.blogspot.com.br/2009/03/chico-buarque-1984.html)
1-Pelas Tabelas (c/ Raphael Rabello: Violão)
2-Brejo Da Cruz (c/ Toninho Horta: violão)
3-Tantas Palavras (c/ Dominguinhos)
4-Mano A Mano (c/ João Bosco: Violão)
5-Samba Do Grande Amor
6-Como Se Fosse A Primavera (Canción) (c/ Pablo Milanés: Violão)
7-Suburbano Coração (c/ Altamiro Carrilho: Flauta)
8-Mil Perdões
9-As Cartas
10-Vai Passar
Disco e capa em muito bom estado.
Edição Original de 1984.
Saindo por R$ 15,00
Jethro Tull - Aqualung (71)
"Dois filmes clássicos de Christopher Guest vêm à mente quando se ouve o Aqualung: "This is Spinal Tap" e "A Mighty Wind". O primeiro é um falso documentário heavy metal; o segundo retrata um grupo de folk fictício. De Aqualung em diante, o Tull passou a ser enquadrado no gênero do primeiro filme, mas sua inspiração vem do estilo musical do segundo.
A faixa-título abre o álbum com o ecletismo típico da banda. Num primeiro momento surge o dedilhar de um violão tranquilo e um piano civilizado; no seguinte, é a vez do baixo frenético e de passagens de bateria - tudo isso coroado por um solo firme de guitarra.
"Cross-Eyed Mary" segue um padrão mais tradicional. A flauta característica do vocalista Ian Anderson paira sobre a pulsante linha de baixo de Jeffrey Hammond e os floreados arranjos orquestrais de David Palmer. A música, então, se submete ao reinado da guitarra, embora o piano, os sininhos e a volta da flauta de Anderson desafiem o rock potente do núcleo formado por guitarra, baixo e bateria.
As letras de Aqualung se encaixam numa fantástica narrativa que se desenrola ao longo do álbum e se baseia, em parte, nas experiências de um sem-teto. Essa história faz com que a música singular do disco esteja vinculada a uma mensagem de conscientização, própria da época. O conceito é estabelecido pelo texto da contracapa - uma leitura distorcida do primeiro capítulo do Gênesis. Na versão do Tull da narrativa bíblica, o homem criou Deus e, depois, o Aqualung.
O disco tornou-se um marco instigante do prog-rock-folk. Sua temática não impediu que as faixas cheias de riff fizessem sucesso nas rádios - nem que o álbum vendesse milhões de cópias."
(Resenha extraída do livro "1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer")
Disco e capa em excelente estado.
Edição Brasileira de 1980.
Saindo por R$ 45,00
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
The Blues Came Down from Memphis (66)
Blues songs played and sung by various artists.
Recorded in Memphis, 1953-54 for the Sun Record Company.
Charly Records, 1966
Track listing
A1-Doctor Ross - The Boogie Disease
A2-James Cotton - Cotton Crop Blues
A3-Willie Nix - Baker Shop Boogie
A4-Rufus Thomas - Bear Cat
A5-Jimmy DeBerry - Take a Little Chance
A6-Doctor Ross - Juke Box Boogie
A7-Sammy Lewis & Willie Johnson - I Feel So Worried
B1-Little Milton - If You Love Me
B2-Jimmy DeBerry - Time Has Made a Change
B3-Doctor Ross - Come Back Baby
B4-Sammy Lewis & Willie Johnson - So Long, Goodbye
B5-Rufus Thomas - Tiger Man
B6-Willie Nix - Seems Like a Million Years
B7-Doctor Ross - Chicago Breakdown
Disco e capa em ótimo estado.
Edição Brasileira, Série Rarity.
Saindo por R$ 30,00
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Sugarcubes - Life´s Too Good (88)
"The Sugarcubes foi criado em 1986, como brincadeira, por veteranos da cena pós-punk da Islândia. A brincadeira rapidamente tornou-se algo que ninguém em sua terra natal - eles menos que todos - poderia imaginar. Seria a primeira banda islandesa a obter reconhecimento internacional e ainda serviria de base para o enorme sucesso de Björk como solista.
O grupo vinha tocando ao vivo as faixas de Life´s Too Good ao longo de dois nos na Islândia sem efeito algum. Tudo isso mudou quando "Birthday" foi lançado como single, em 1987, na Inglaterra. A imprensa britânica desmanchou-se em elogios e subitamente a banda se viu em meio a uma autêntica guerra de ofertas das grandes gravadoras. No entanto, o Sugarcubes recusou todos os contratos - eles tinham um forte desprezo pela indústria musical e as suas entrevistas sempre se caracterizaram por um humor cáustico e negro.
O disco foi gravado aos pedaços durante um período de dois anos. Quando finalmente saiu (com capas de cinco cores diferentes), as críticas eram fantásticas, já que realmente era uma estreia impressionante - novo e energético, soube conjugar melodias lúdicas com um grande senso artístico.
"Birthday" possui um encanto extraordinário graças à voz notável de Björk, enquanto a inesquecível "Deus" fascinava e hipnotizava ao mesmo tempo. "Coldsweat" e "Sick for Toys" mostravam um lado mais roqueiro e mais sombrio, sendo que esta última música permitia que o guitarrista Thor mostrasse seu estilo vigoroso e cintilante. E de que Einar está reclamando o tempo todo?
É um estranho e maravilhoso álbum, capaz de converter elementos diversos e até contraditórios em uma totalidade forte e convincente."
(Resenha extraída do livro "1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer")
Disco (com sinais de uso - sem riscos) e capa (com algumas manchas) em ótimo estado.
Edição Original Brasileira de 1988.
Saindo por R$ 35,00
The Best of John McLaughlin (80)
Antes de se mudar para os Estados Unidos, McLaughin gravou o álbum “Extrapolation” com Tony Oxley e John Shurman em 1969, um álbum bem demonstrativo da sua técnica, velocidade e precisão.
Mudou-se então para os EUA em 1969 para se juntar ao grupo “Lifetime” de Tony Williams. Seguidamente tocou com Miles Davis nos álbuns “In a silent way”, “Bitches brew” e “A tribute to Jack Johnson”. McLaughlin voltou para a banda de Davis por duas noites que foram gravadas e lançadas como parte do álbum ao vivo Live / Evil.
Em 1971 forma a Mahavishnu Orchestra, uma banda eléctrica bastante respeitada por todo o mundo, devido à sua complexa fusão do jazz com a música indiana e o jazz-rock.
Após a dissolução da banda, John trabalhou com o grupo de música acústica Shakti. Este grupo combinava a música indiana com elementos de jazz, podendo ser considerados como um dos pioneiros da chamada world music.
Juntamente com Carlos Santana, McLaughin foi um seguidor do guru Sri Chinmoy, e em 1973 ambos colaboraram num álbum de canções de devoção intitulado “Love, devotion, surrender” que incluía também gravações de músicas de John Coltrane entre as quais “A love supreme”.
No início da década de 80, juntou-se a Al Di Meola e Paco de Lucía e juntos gravaram “Friday night in San Francisco”. O trio, conhecido como “The guitar trio” reuniu-se de novo em 1996 para a gravação de um álbum e consequente digressão mundial.
Mais recentemente realizou uma digressão com “Remember Shakti”, Além do original membro dos “Shakti” Zakir Hussain, este grupo contou ainda com a a participação de eminentes músicos indianos, como U. Srinivas, V. Selvaganesh, Shivkumar Sharma e Hariprased Chaurasia.
Foi considerado o 68º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.
Faixas:
1. A Love Supreme 07:50
2. New York on My Mind 05:45
3. The Dark Prince 05:15
4. La Danse du Bonheur 04:49
5. Friendship 07:00
6. Face to Face 05:55
7. The Unknown Dissident 06:13
8. Lotus Feet 04:42
Disco (com sinais de uso) e capa em ótimo estado.
Edição Brasileira Original de 1980.
Saindo por R$ 30,00
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Milton Nascimento - Milagre dos Peixes (73)
"Priorizando a versatilidade e sem se apegar a gêneros musicais, Milton Nascimento procura desde sempre apresentar algo bem particular em cada álbum que lança. Grande parte de sua discografia – principalmente por conta daquela fase entre 1967 e 1978 – é composta por LPs emblemáticos e interessantes de um modo geral, mas em matéria de imponência e pretensão artística nenhum trabalho alcança Milagre dos Peixes.
Naturalmente, é fácil dizer que o momento mais importante na trajetória de Milton foi em 1972, com o lançamento do LP em parceria com Lô Borges, Clube da Esquina. Talvez tenha sido mesmo, é justo. Mas é com o álbum do ano seguinte que ele arrebenta com tudo tentando artisticamente se superar, e o resultado é o trabalho mais experimental de uma carreira que já dura mais de 50 anos e talvez o disco mais denso lançado naquele período de repressão política.
Segundo Fernando Brant, letrista da faixa-título, o álbum foi concebido para ser um grande passo: “Uma abertura nova, algo para assustar os desavisados e arrepiar a pele. Milagre dos Peixes é uma atitude de revolta e de entrega. Milton está neste disco como uma criança agressiva”, disse à Folha de São Paulo quando faltavam poucos dias para o lançamento.
Aclamado pela crítica e público, o trabalho é uma experiência única, a começar pela carência de versos. O disco é quase inteiro cantado sem palavras, pois muitas das letras foram censuradas. Milton não acatou o gesto dos militares como um impedimento e prosseguiu com o projeto desafiando a repressão. Sendo assim, apenas as faixas “Milagre dos Peixes” e “Escravos de Jó” (esta com Clementina de Jesus nos vocais) continham letras de fato, isso sem mencionar “Sacramento” e “Pablo” (esta cantada por Nico, irmão caçula de Lô Borges), que vinham separadas em um compacto triplo, como se fossem bonus tracks, juntamente com a instrumental “Cadê”. Mais tarde, com o lançamento em CD, essas três canções acabaram sendo incorporadas ao tracklist oficial.
Sobre essa situação, Milton disse: “É claro que as músicas tinham um teor político, mas não era nada explícito. Houve um exagero por parte da censura, porque nunca preguei que o pessoal pegasse em arma e coisa e tal; a gente só botava pra fora o nosso descontentamento com tudo, não só com o Brasil, mas com o mundo. Fiquei puto da vida quando a gravadora me propôs gravar um outro disco. Disse que não, que o disco ia sair como estivesse; se não havia letras, que as pessoas entendessem. E foi uma surpresa pra EMI Odeon em todos os sentidos, porque o disco vendeu bem, fora a repercussão que causou. Como músico, o Milagre foi muito importante, porque foi aí que me larguei na música de uma forma diferente, passei a usar minha voz como um instrumento".
Em LP, o projeto gráfico contou com uma bela capa-poster, algo até então inédito na indústria fonográfica nacional. Dentro, umas páginas avulsas coloridas davam a ficha técnica de cada faixa, sendo assim, Milagre dos Peixes trazia a até então mais bem detalhada ficha técnica da indústria do disco no Brasil. Ao todo, quarenta e dois músicos participaram das gravações, como o maestro Radamés Gnatalli, o Quinteto Villa-Lobos, Naná Vasconcelos nas percussões e Wagner Tiso no piano e teclado.
Quanto às músicas que nele contém, o que pode ser afirmado é que cada uma corresponde a um estilo híbrido, algo que passa longe de uma definição. Lembro de ter escutado Milagre dos Peixes pela primeira vez e tê-lo achado um dos discos mais esquisitos. É preciso ouvir algumas vezes com atenção para que ele seja completamente absorvido, mas para quem gosta de coisas complexas e detalhes pouco comuns é um exercício que compensa e muito.
Enquanto “Pablo nº2” lembra uma celebração latina com todas aquelas palmas, coros e violões festivos, ”A Última Sessão de Música” traz barulhos de talheres, conversa e um piano meio infeliz e nostálgico que procura simular um ambiente de fim de festa. Aqueles que se apegam mais ao convencional certamente assimilarão logo de cara “Escravos de Jó” ou a faixa-título, que apesar da ligeira complexidade são mais melodiosas que as demais. O rock/jazz “Cadê” é ritmado e também é capaz de pegar fácil. Já “A Chamada”, com seus efeitos vocais remetendo a uma floresta ou algo do tipo, e a orquestra vocal “Carlos, Lúcia, Chico e Thiago” são realmente as músicas mais difíceis, mas ao mesmo tempo são as mais singulares e curiosas.
“Tema dos Deuses” tem cara de trilha sonora de algum filme épico e faz jus ao nome pela intensidade. Ouvindo essa música dá para compreender que Milton havia previsto anos antes este amadurecimento artístico com canções como “Amigo, Amiga”, que apresentavam uma grande carga de sinestesia mesmo sem tantos recursos à disposição.
Dividida em três partes, “Hoje é Dia de El Rey” seja talvez o ponto alto de Milagre dos Peixes. Baseada na “Suíte do Pescador”, de Dorival Caymmi, a música foi concebida para ser um diálogo entre pai e filho, porém a letra foi vetada na íntegra. A tal conversa era para ser entre Milton como filho e Caymmi como pai, uma pena isso não ter sido gravado. Mas apesar da carência dos versos originais de Márcio Borges, as mudanças ao longo da canção fazem dela uma obra-prima sensorial capaz de falar por si só.
Em “Sacramento” voltam as letras. Cantada por Milton num espírito meio entristecido, a canção apresenta uma sonoridade tensa, que acaba contrastando bem com a lúdica “Pablo”, a qual Nico Borges ainda criancinha canta uma letra surreal citando pó de nuvem nos sapatos e incêndio nos cabelos.
Vale afirmar que em Milagre dos Peixes consta um forte experimentalismo, mas há ao mesmo tempo uma certa coesão, ao contrário do contemporâneo e também interessante Araçá Azul (1973), de Caetano Veloso. Talvez por isso Milagre dos Peixes tenha dado tão certo. Milton estava relacionado a um contexto absolutamente propício e tentou a sorte inovando numa época em que isso era levado a sério por um público atento.
Um ano depois Milton daria continuidade ao projeto lançando Milagre dos Peixes Ao Vivo, com shows gravados no Teatro Municipal de São Paulo. Há quem diga que este tenha sido seu auge."
(http://sopadecoisa.blogspot.com.br/2012/08/milton-nascimento-milagre-dos-peixes.html)
Milagre dos Peixes (1973)
1. Os Escravos de Jó
2. Carlos, Lúcia, Chico e Thiago (Eu Sou uma preta Velha aqui Sentada Ao Sol)
3. Milagre dos Peixes
4. A Chamada
5. Pablo nº2 (Festa)
6. Tema dos Deuses
7. Hoje é Dia de El Rey
8. A Última Sessão de Música
Compacto bônus
1. Cadê
2. Sacramento
3. Pablo
Disco e capa em ótimo estado.
Reedição de 1985 (inclui as 3 músicas originalmente lançadas em compacto junto ao disco).
Brinde: capa/poster original.
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