segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Elis Regina - Elis (1977)



"O casal Elis Regina e César Camargo Mariano desfrutaram do sucesso de Falso Brilhante, mas não baixaram a guarda. Enquanto excursionavam com o espetáculo, aclamado em todo o Brasil, preparam material para um novo álbum, e também um novo espetáculo, gerando mais dois álbuns essenciais. Após o lançamento de ambos, uma polêmica envolvendo o casal e a Philips colocou a imagem principalmente de Elis no ventilador, porém, uma série de três lançamentos soberanos colocaram novamente a gaúcha no topo das estrelas.

A clássica "Romaria" está registrada no álbum homônimo de 1977
O primeiro álbum pós-Falso Brilhante retomou os títulos homônimos. Lançado em 1977, "Elis" foi desenvolvido durante o espetáculo Falso Brilhante, e mantém o mesmo nível rocker de seu antecessor. Acompanhada por César (piano, grande piano, Hammond, orquestrações e arranjos), Nathan Marques (guitarras, violão, viola, voz), Crispin Dell Cistia (guitarra, violão, viola, teclados), Wilson Gomes (baixo) e Dudu Portes (bateria, percussã0), Elis brinca com vários estilos, e deixa registrado nos anais da Música Popular Brasileira a clássica e definitiva versão de "Romaria", uma de suas interpretações mais célebres, ao lado de "Arrastão", "Como Nossos Pais", "Águas de Março", "Fascinação" e "O Bêbado E A Equilibrista", tendo o acompanhamento do Grupo Água, formado por Renato Teixeira (autor da canção) no violão e voz, Carlão na viola e voz, Sérgio Mineiro na flauta e voz e Márcio Werneck na flauta.

O instrumental do LP passeia por inspirações progressivas, como a visível influência de Genesis em "A Dama do Apocalipse", na qual o moog e a utilização do mesmo timbre da guitarra de Steve Hackett por parte de Nathan fazem o ouvido fácil fácil achar que estamos ouvindo algo de Wind and Wuthering ou A Trick of the Tail, e a cantora lembra Secos & Molhados na primeira parte de "Colagem", que possui para mim o grande momento do LP, com as viagens progressivas tipicamente Yes onde Nathan abusa do pedal de volume na melhor linha Steve Howe no trecho "Soon" de "The Gates of Dellirium", entre longas camadas de teclados que sufocam a angustiante voz de Elis.

Ouvir Elis na verdade causa uma sensação de delírio e confusão pelas primeiras vezes, por que em nada temos de parecido em álbuns consagrados, já que o LP vive de momentos intensos como outros muito amenos, apresentados na balada "Sentimental Eu Fico", com uma ótima participação de César ao piano, na flamenca "Vecchio Novo", destacando o baixo de Wilson, e a forte faixa-título, pequena amostra do que apenas duas pessoas são capazes de fazer com seu cérebro, quando acompanhados por um time de excelência. O que Elis canta nessa faixa já vale o álbum, e as intervenções do moog e piano de César são uma lisergia à parte.

O LP também contém várias participações especiais, que vão de Ivan Lins no piano e vozes da dolorida "Qualquer Dia", e na alegre "Cartomante", essa com Thomas Roth, Lucinha Lins e Zé Luiz fazendo vocalizações, e Nathan novamente delirando com o pedal de volume, e Milton Nascimento fazendo vocalizações e tocando violão na bela versão de "Caxangá", bem como também ao violão na emocionante revisão para "Morro Velho", essa com a majestosa contribuição de Antonio Carlos Dell Claro no violoncelo. Um destaque interessante nesse LP vai para a citação às marcas dos instrumentos usados pelos músicos, com o uso das guitarras Les Paul e Fender, bem como o exclusivo uso do baixo Rickenbacker, o que só enaltece ainda mais a forte ligação do casal Elis e César com o rock setentista."

(http://baudomairon.blogspot.com.br/2015/04/elis-regina-parte-v.html)


César Mariano — piano, piano Fender, órgão Hammond, RMI, syntorchestra
Natan Marques — guitarra Gibson Lês Paul, violão, viola-12, violão-aço, voz
Crispim dei Cistia — guitarra Fender, violão, viola-12, violão-aço, teclados
Wilson Gomes — baixo Rickenbacker
Dudu Portes — bateria e percussão

Grupo Água:
Renato Teixeira — violão e voz
Carlão — viola e voz
Sérgio Mineiro — flauta e voz
Márcio Werneck — flauta

Participações especiais:

Antônio Carlos del Claro — cello em "Morro Velho"
Milton Nascimento — violão Ovation em "Morro Velho" e violão Ovation, viola-12 e voz em "Caxangá"
Ivan Lins — piano acústico e voz em "Qualquer dia" e "Cartomante"
Sirlan Antônio de Jesus — voz em "Caxangá"
Thomas Roth — voz em "Cartomante"
Lucinha Lins — voz em "Cartomante"
Zé Luiz — voz em "Cartomante".

01 - Caxangá [Milton Nascimento - Fernando Brant]
02 - Colagem [Claudio Lucci]
03 - Vecchio Novo [Claudio Lucci]
04 - Morro Velho [Milton Nascimento]
05 - Qualquer Dia [Ivan Lins - Vitor Martins]
06 - Romaria [Renato Teixeira]
07 - A Dama Do Apocalipse [Nathan Marques - Crispin]
08 - Cartomante [Ivan Lins - Vitor Martins]
09 - Sentimental Eu Fico [Renato Teixeira]
10 - Transversal Do Tempo [João Bosco - Aldir Blanc]


Disco e capa em ótimo estado.
Edição Original 1977.
Saindo por R$ 20


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Ram Jam - Portrait of the Artist as a Young Ram (1978)



""Portrait of the Artist as a Young Ram" foi o segundo e derradeiro álbum da Ram Jam. O sucesso, comparado ao disco anterior, foi tímido. Nem mesmo a inclusão de um novo guitarrist - Jimmy Santoro - foi capaz de alavancar os números da banda. Mesmo assim, se você procurar no livro de Martin Popoff - "The Collector’s Guide to Heavy Metal Volume 1: The Seventies" - vai encontrar esse mesmo álbum figurando entre os 100 principais títulos. Bill Bartlett não participou desse álbum pois tinha deixado a banda - Myke Scavone asssinou todos os vocais. Talvez isso explique a pouca repercussão e conseqüente desintegração da banda."

(http://estranhomundodemary.blogspot.com.br/2009_03_01_archive.html)

Disco e capa em ótimo estado.
Importado Holland.
Edição 1978.
Saindo por R$ 55

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Eric Clapton - Unplugged (1992)



Em 16/01/1992: Eric Clapton grava no Bray Studios, na cidade de Berkshire, Inglaterra, sua apresentação para o programa MTV Unplugged, perante uma platéia de 300 fãs; o show seria exibido em 11/03/1992, batendo o recorde de audiência do programa, e o álbum com as músicas seria lançado em agosto e ganharia o prêmio Grammy de “Album of the Year”.

"A participação do deus da guitarra no programa redefiniu parâmetros e foi um sucesso de público e crítica, rendendo seis prêmios Grammy na cerimônia do ano posterior. Estava aberta a nova mina de ouro tanto para outros artistas quanto para o próprio canal. 

Clapton também colaborou, matando a pau com um belíssimo espetáculo, mostrando toda sua classe da maneira mais pura possível. Com um cenário sóbrio, sem muita parafernália, tornou-se o centro das atenções e correspondeu ao que a plateia esperava. Sem dúvida, um dos momentos definitivos acontece em “Layla”, que foi rearranjada para a ocasião. O êxito foi tão grande, que em turnês futuras a nova versão seguiu sendo utilizada, para desespero de parte dos fãs. 

Acertadamente, Eric deixa de lado alguns sons que poderiam ter rendido no formato, mas que soariam muito óbvias. Como o momento ainda era de luto, privilegiou “Tears In Heaven”, que ganhou contornos ainda mais melancólicos. Imperdível para fãs, não fãs e totais desconhecedores da obra do homem."

(http://consultoriadorock.blogspot.com.br/2012/03/cinco-discos-para-conhecer-mtv.html)

1. Signe
2. Before You Accuse Me
3. Hey Hey
4. Tears In Heaven
5. Lonely Stranger
6. Nobody Knows You When You’re Down And Out
7. Layla
8. Running On Faith
9. Walkin’ Blues
10. Alberta
11. San Francisco Bay Blues
12. Malted Milk
13. Old Love
14. Rollin’ & Tumblin’ 

Disco e capa (dupla) em excelente estado.
Edição Brasileira de 1992.
Saindo por R$ 80


Eduardo Dusek - Olhar Brasileiro (1981)



Começou a carreira artística como pianista de peças de teatro aos quinze anos, quando estudava na Escola Nacional de Música. Mais tarde passou a compor suas próprias canções e montou uma banda, que acabou apadrinhada por Gilberto Gil.

A partir de 1978 já tinha algumas composições gravadas por nomes de peso da MPB, como As Frenéticas (o samba "Vesúvio"), Ney Matogrosso (o fox "Seu tipo") e Maria Alcina (o frevo "Folia no Matagal", dois anos depois regravada por Ney Matogrosso) - todas em parceria com Luís Carlos Góis.

Suas composições buscavam aliar sátira e bom humor. Em 1980, participou do festival MPB Shell da Rede Globo cantando apenas de cueca a debochada canção "Nostradamus", que não se classificou mas ficou conhecida pelo público. Por essa época gravou o primeiro LP, "Olhar Brasileiro".   (wikipedia)


01- Injuriado
02- Chocante
03- Nostradamus
04- Iracema Brasil
05- Olhar Brasileiro
06- Singapura
07- A Coitadinha
08- A Deputada Caiu
09- O Pão
10- Ave
11- Folia no Matagal


Disco e capa em ótimo estado; com encarte.
Edição Original 1981.
Saindo por R$ 25

Egberto Gismonti - Circense (1980)



"A Rolling Stone brasileira tempos atrás votou nos 100 albuns essencias do cenário musical brasileiro. A revista  convidou 60 pessoas, entre estudiosos, produtores e jornalistas, para votarem em seus 20 discos de música brasileira prediletos, sem ordem de preferência.

100º - CIRCENSE - EGBERTO GISMONTI

O disco Circense de Egberto Gismonti é a obra-prima do virtuoso compositor e instrumentista brasileiro. 

Gismonti não teve uma carreira comercial sólida mas sempre gravou seus álbuns e participou de discos de outros artistas, além de fazer turnês de sucesso, especialmente na Europa. Entre os músicos com os quais colaborou ou colaboraram com ele, destacam-se Naná Vasconcelos, Marlui Miranda, Wanderléa, Charlie Haden, Jan Garbarek, André Geraissati, Jaques Morelenbaum, Hermeto Pascoal, Airto Moreira e Flora Purim.

Gismonti nos anos 80 recomprou todo o seu repertório de composições e tornou-se um dos únicos compositores do país donos de seu próprio acervo. Ele relançou parte de sua discografia pelo seu próprio selo, Carmo. Muitos músicos vêm gravando suas composições recentemente.

CIRCENSE

"Egberto Gismonti mais uma vez demonstra seu dom inato de passear com naturalidade pelos diversos estilos sonoros que participaram de sua formação como músico, indivíduo e brasileiro. Muitas dessas passagens chegam a tangenciar o estilo ambient music tanto almejado por músicos moderninhos e alcançado há tempo pelo fluminense da cidade do Carmo.


A capa do disco pode tornar-se ilusória, pois nos leva a crer que o clima de festa permeia todo o trabalho. Tal sensação é ainda mais ampliada quando ouvimos sua primeira faixa, ¨Karatê¨, com seus temas do frevo nordestino. Gênero este que nunca negará a origem de seu nome: frevo de ¨frevê¨, ferver.

À partir daí, no entanto, as coisas vão esfriando cada vez mais, mas não no sentido pejorativo da palavra, pois as composições suavizam-se em belas composições que nos relaxam gostosamente. A música ¨Palhaço¨ ainda apela para os gritos alegres de crianças que se divertem com os momentos mágicos do circo. Quanta paz!

Depois, assim como os movimentos dos trapezistas, o humor sonoro vai e vem conforme as composições - e os outros números de circo - se alternam.

Circense é um daqueles álbuns a serem apreciados com o humor adequado. Requer calma para que seja bem digerido. Ao nos encontramos neste estado, nos deliciaremos com certeza com o dom deste grande artista brasileiro, quase que obscuro."

(fonte: rateyour.music, in: http://moraesjau.blogspot.com.br/2012/07/100-album-rolling-stone-circense.html)


Disco e capa em ótimo estado. 
Edição Original 1980.
Saindo por R$ 25

Bo Diddley - The London Bo Diddley Sessions (1973)



"This one is haunted. Lurking in the grooves is the lost and long-forgotten rattlesnake buzz, the rhythm of dry seeds shaken in a gourd, the sound of black-dirt hoodoo. Though mostly overproduced funk and soul, the tracks here still throb with the echoes of Bo Diddley’s wild-man guitar - and the ghost of Jerome Green.

Bo Diddley first went into the studio in 1955. Eighteen years later he was still at it, grinding out product when the money was right. In ‘71, Howling Wolf had gone to London and made a record with half the Rolling Stones, Eric Clapton, and other flickering luminaries. It sold well, so Muddy Waters and Chuck Berry had followed. This album is the fourth in the series, getting white boys to sit at the feet of great black men. 

Updated, shinier and slicker than his earlier tracks, this is still one-chord primal juju groove. Not really a collection of songs (that word never was right for Bo’s work - implying composition, beginnings, middles and ends), this is better described as nine slices of greasy fried musical fatback.

The greatest maracas-player in the history of American pop music, Jerome Green, died as Bo was flying to London for the sessions. So only the ghost of his sound made it onto the tapes. Though he hadn’t played with Bo for almost a decade, he’s still here, shaking and sputtering like an Afro-Carib tribal medicine man.

“Greatest maracas-player”? Does that seem absurd? Everything about Bo Diddley’s career is absurd, including playing a shag-carpet covered guitar. But that doesn’t take away one iota of greatness. The maracas are hardly a real instrument, more often something to give the chick singer that she can’t mess up too badly. Right? Wrong. Bo Diddley put a loud squalling guitar into the hands of his sexy female partners - first Lady Bo, then The Duchess - and he kept the maracas in the hands of a man, a real man. Their sound usually gets pushed to the back of the mix. On Bo Diddley’s early tracks, they’re up front, as important to the groove as the drums and Bo’s trademarked guitar beat (bam bam bam - pause - bam-bam!). The essence of cool, Jerome Green’s slinky hipster shake is there on ”I’m a Man,” “Diddley Daddy,” “Pretty Thing,” “Diddy Wah Diddy,” “I’m Bad,” and most crucial, on “Who Do You Love?” the strongest hunk of dirty folk magic ever to make the charts.

Not so much a song as a spell, this one makes no rational sense. Bo brags that he’s got a “tombstone hand and a graveyard mind.” He tells us he has a “brand new house on the roadside, made out of rattlesnake hide” and up on top is a chimney “made from a human skull.” He’s just 22 and he “don’t mind dying.” Then he demands of his girl “who do you love?” Or perhaps it’s not a question but a statement of his methods: “Hoodoo you, love.”

Two decades later, Chess Records paid his way to London, gathered up some faceless studio musicians and got the tape rolling. By far the standout cut is “Do the Robot” - a one-chord wah-wah workout. This isn’t the silly-ass 80s robot dance he’s conjuring up. It’s no herky-jerky spaz Star Wars robot, but something a lot closer to the original, like Maria from Metropolis, the sexiest, slinkiest most hyper-cool robot ever captured on film. This is the primitivo Bo Diddley robot - with a titanium bone through his nose and an outer space John the conkaroo making the mojo. Traditional deep south goofer dust was dirt collected in a graveyard under a full moon. But in ‘73, we needed a new kind of hoodoo, so the Apollo priests had brought back lunar goofer dust, powdered moon rock collected under a glowing full Earth. And Bo’s robot knows exactly what to do with it. “Makes no difference if you’re at home,” he growls over the churning funk, “you can do the robot all alone.” Doing this robot is a private rite, with the TV gleaming instead of black magic candles and the sound of this record blasting instead of Mississippi delta drums.

Jerome Green died, almost forgotten, in ‘73. But when we put on the headphones, he’s still here with us, like a rattlesnake buzzing inside our skulls. Bo kept at it for a few more years, the old man who passed on his loudmouth gut-bucket noise, the precursor of the harder, wilder troglodyte beat of American garage bands and then punk rock. But without the maracas, it just wasn’t the same.
BLAME TH. METZGER LABELS: STEREO THROB - 1973"

(http://zigguratlounge.blogspot.com.br/2012/02/london-bo-diddley-sessions.html)


Disco e capa em ótimo estado.
Edição Brasileira 1990.
Saindo por R$ 40


segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Gilberto Gil e Rita Lee - Refestança (1977)



"Este álbum registra o reencontro da rainha do rock  Rita Lee com  Gilberto Gil desde 1967 no Festival da Record. A turnê virou disco (ao vivo). Refestança se transformou  num “mega” espetáculo,e viajou por todo o país. Houve mais um reencontro com Lúcia Turnbull (ex ''Cilibrinas do Éden'') que estava na banda de Gil Revavela. 

Não só de coisas boas ocorreram, entre encontros festivos, contratempo aconteceram durante o show, o cenário desabou no Maracãnazinho na cidade do Rio de Janeiro, por falha da produção na época e Rita desabafou numa entrevista a revista Fatos e Fotos/Gente “Eu e Gil só cantamos nas outras cidades porque fizemos tudo na boa-vontade, levando muita fé. No final, quando o Refestança devia pintar com mais força as aletas da aranha metálica quase matam a gente.” O show continuou com grande sucesso de público.Vale a pena destacar as faixas "Domingo No Parque", “giló”,"Eu Só Quero Um Xodó" “De leve” e "Back In Bahia".

(http://ritaleetuttifrutti.blogspot.com.br/2011/01/disco-refestanca-rita-lee-tutti-frutti.html)


Refestança, é um álbum ao vivo lançado conjuntamente por Rita Lee & Tutti Frutti e Gilberto Gil e sua banda Refavela, em 1977. Gravado a partir de uma série de shows que as duas bandas realizaram juntas em outubro e novembro daquele ano, é o único registro oficial com apresentações ao vivo de Rita Lee e a banda Tutti Frutti. Marca também a entrada de Roberto de Carvalho na banda de Rita Lee.

Tanto Rita Lee como Gilberto Gil tinham sido presos por porte de drogas em 1976. No ano seguinte, decidem fazer juntos uma série de espetáculos em teatros e casas de show de nome "Refestança", para relançarem as suas carreiras. O show contava com uma apresentação dos dois cantando "É Proibido Fumar", sucesso de Roberto e Erasmo Carlos, que ganhava outras conotações devido ao conturbado ano anterior. (wikipedia)



Lado 1
1. Refestança
2. É Proibido Fumar
3. Odara
4. Domingo No Parque
5. Back In Bahia
6. Gilo

Lado 2
1. Ovelha Negra
2. Eu Só Quero Um Xodó
3. De Leve
4. Arrombou A Festa
5. Refestança"


Disco e capa em ótimo estado; com encarte.
Edição Original 1977.
Saindo por R$ 35


Jan Hammer - The Early Years (1974-1979)



"Early Years is a brief but adequate collection that culls eight highlights from Jan Hammer's first handful of records. There are some good moments here, but the collection could have been assembled with a little more care. Nevertheless, fans of Hammer's fusion who aren't very familiar with this music may want to use this as a launching pad to exploring his early years."

(http://www.allmusic.com/album/the-early-years-mw0000650231)


1. Seventh Day (6:09)
2. Plants And Trees (2:45)
3. Bamboo Forest (5:24)
4. Oceans And Continents (6:15)
5. Oh Yeah? (4:27)
6. Your Love (5:11)
7. Night (3:34)
8. Animals (3:34)
9. I Remember Me (3:46)
10. No Fear (3:28)


Disco e capa em excelente estado.
Edição Brasileira 1986.
Saindo por R$ 25


Quando o carnaval chegar (1972) Chico Buarque - Nara Leão - Maria Bethânia



Quando o Carnaval Chegar é um álbum composto em sua maior parte pelo músico brasileiro Chico Buarque. O disco conta com a participação de outros grandes nomes da música popular brasileira, como Maria Bethânia e Nara Leão. Lançado no ano de 1972, é a trilha sonora do filme de mesmo nome, de Carlos Diegues (wikipedia)


FAIXAS:
01 - MAMBEMBE (INSTRUMENTAL)
02 - BAIOQUE (MARIA BETHÂNIA)
03 - CAÇADA (CHICO BUARQUE)
04 - MAIS UMA ESTRELA (NARA LEÃO)
05 - QUANDO O CARNAVAL CHEGAR (CHICO BUARQUE)
06 - MINHA EMBAIXADA CHEGOU (NARA LEÃO E MARIA BETHÂNIA)
07 - SONETO (INSTRUMENTAL)
08 - MAMBEMBE (CHICO BUARQUE)
09 - SONETO (NARA LEÃO)
10 - PARTIDO ALTO (MPB-4)
11 - BOM CONSELHO (MARIA BETHÂNIA)
12 - FREVO (CHICO BUARQUE)
13 - FORMOSA (NARA LEÃO E MARIA BETHÂNIA)

Disco e capa em ótimo estado.
Edição Original 1972.
Saindo por R$ 35


domingo, 9 de agosto de 2015

Van Morrison - Live at the Grand Opera House Belfast (1983)



"Live at the Grand Opera House Belfast is the second live album by Northern Irish singer-songwriter Van Morrison, released in 1984 (see 1984 in music). It was recorded from the two best out of four live shows in Belfast, Northern Ireland, (Morrison's birthplace) in March 1983 and the album was composed of songs chosen from Morrison's last four recordings."  (wikipedia)

Disco e capa em ótimos estado.
Edição Brasileira 1984.
Saindo por R$ 40

Queen II (1974)



"O álbum não só tem músicas extremamente marcantes, mas como mostrava a banda começando a criar seus moldes, seus traços absolutamente originais e as clássicas performances vocais de Freddie Mercury acompanhado por Brian May, John Deacon e Roger Taylor. A banda ousou e evoluiu muitíssimo apesar do curtíssimo intervalo entre 'Queen II' e seu primeiro disco. O disco é recheado de fantasia, melancolia, romance e canções de mais puro bom gosto, aliados a diversos instrumentos como sinos, violas, cítaras, pianos criando aí a sempre marcante diversidade musical da banda.

O interessante é que o disco é dividido em duas partes: as composições de Brian May de um lado, e as de Freddie Mercury no outro com apenas uma canção de Roger Taylor. John Deacon ainda não compunha com a banda, mas começaria logo depois em 'Sheer Heart Attack'. Muitas músicas já mostravam o Queen ousando sem o menor medo, como por exemplo a melancólica "White Queen (As It Began)" e a marcante "The March Of The Black Queen" que curiosamente tem uma certa ligação entre si se analisarmos a letra, onde a primeira nos passa a idéia de uma rainha se despedindo para o retorno triunfal na segunda canção. Não só esta como por exemplo na incrível "The Fairy Feller's Master-Stroke" que junto com a lindíssima "Nevermore" formam um dos grandes números no álbum. Já a parte mais rockeira fica por conta de "Father To Son" que nos remete bastante a alguma canção do Led Zeppelin, principalmente pelas linhas de guitarra de Brian May, que apesar de semelhantes com as de Jimmy Page, faziam bonito no álbum.

Apesar da ousadia a banda quis ir em frente com o lado mais comercial em "Seven Seas of Rhye" que talvez seja a mais conhecida do disco, que fez com que o Queen começasse a ganhar a atenção do público emplacando-a em primeiro lugar no topo das paradas britânicas na época. O álbum também trazia números excelentes como a folk "Some Day One Day" cantada por Brian May, "The Loser In The End" composta e cantada por Roger Taylor relatando a vida de um adolescente fugindo de casa, "Ogre Battle" e "Funny How Love Is" que marcam pelas performances inusitadas nos vocais da banda, assim como a já citada "The March Of The Black Queen".

Com 'Queen II' a banda começava a ganhar espaço, prestígio e respeito que seriam um prelúdio para uma carreira brilhante de belíssimas canções e álbuns como 'A Night At The Opera', 'News Of The World', 'Jazz' e 'Live Killers'."

(http://whiplash.net/materias/cds/160933-queen.html)


01. "Procession" - (1:12)
02. "Father To Son" - (6:14)
03. "White Queen (As It Began)" - (4:34)
04. "Some Day One Day" - (4:23)
05. "The Loser In The End" - (4:02)
06. "Ogre Battle" - (4:10)
07. "The Fairy Feller's Master-Stroke" - (2:40)
08. "Nevermore" - (1:15)
09. "The March Of The Black Queen" - (6:08)
10. "Funny How Love Is" - (3:17)
11. "Seven Seas of Rhye" - (2:50)


Disco (com sinais de uso - sem riscos) e capa (com um pouco de desgaste) em ótimo estado.
Importado USA.
Edição Original 1974.
Saindo por R$ 50

Stevie Wonder - Music of my Mind (1972)



"A carreira de um músico de primeira linha normalmente tem quatro períodos:

1) O início lento, mas que sofre evolução ao som de progressivo e precoce talento;
2) A maturação musical;
3) A fase de clássicos, onde após muitos anos de experiência e sonoridades, a mina de ouro (criativamente) é encontrada;
4) A estabilização sonora, uma época onde cada registro tem um pouco das três fases citadas anteriormente, um período não muito criativo, mas mesmo assim, relevante e uniforme em qualidade.

Vocês podem até discordar comigo em certas afirmações escolhidas, mas no geral é bem isso que foi listado, é claro que pode se alterar, mas sempre mantendo uma “previsibilidade”. E para ilustrar tal ponto escolhi um músico que passou por todo este processo, assim mesmo, da forma linear como lhes foi descrito. Falo do prodígio da Motown, um dos maiores músicos que já viveram, o ícone do Soul/Funk, Stevie Wonder, e seu décimo quarto disco de estúdio, “Music Of Mind“, lançado em 1972. O trabalho que estabeleceu seu feeling sublime na mente de milhões de amantes da música e inaugurou uma década brilhante na carreira de um dos maiores gênios de nosso tempo.

Esse LP veio na hora perfeita dentro da carreira de Stevie, e não digo isso apenas para enumerar fatos vazios, até porque esse trabalho foi um enorme sucesso, então seria um pleonasmo dos mais brabos, temos uma explicação para este adendo.

Em 1972 Wonder completou 21 verões dedicados ao Soul e ao Funk, e como este que vos toca é americano da gema, nós sabemos que de acordo com as métricas do primeiro mundo, um cidadão só é maior de idade quando atinge este numeral. E mesmo sem parecer nada demais, para o músico foi mais um grande passo.

Como o tecladista foi um prodígio e tocava desde muito jovem (com 12 anos já possuía contrato com a Motown), seu Funk teve um contrato especial, já que teria suas despesas pagas pelo Label, um tutor, viajaria com sua mãe e deixaria seus royalties rendendo no banco, apenas esperando seu vigésimo primeiro aniversário para começarem a serem devidamente apreciados. Por isso que disse que “Music Of My Mind” veio num momento chave, significou a total liberdade de um dos músicos mais visionários de nosso tempo, que paradoxalmente cego, prova que não basta ouvir, o negócio é sentir, e quem já ouviu o negrão abrir a boca sabe que poucos sentem o som como este o faz.

Portanto, o ponto primordial a ser compreendido é que este registro divide a carreira do mestre em dois, estilo A.C e D.C. Sua cozinha era uma até este LP, e foi outra depois, absolutamente seminal e tão fermentada, criativamente falando, que sete meses depois já rendeu mais um clássico, “Talking Book”.

Aqui temos um músico absolutamente confiante, adentrando e acrescentando texturas com sintetizadores, tocando a maior parte dos instrumentos e liricamente falando, gravando um de seus melhores vocais, acompanhando com a já usual perícia no marfim malhado.

E aquele groove responsa com clima de improvisação descompromissada, com músicos absolutamente livres em estúdio, possibilita uma química que além de acima da média chega até a alongar a Jam. Sete minutos com a abertura “Love Having You Around“, oito com “Superwoman“, e depois que embala é hit atrás de hit. “I Love Every Little Thing About You“, “Sweet Little Girl“, “Happier Than The Morning Sun“… É tanto embalo que o ouvinte termina esse e já começa o “Talking Book” na emenda. Aprecie o teclado tunado do mestre e sinta a independência de tudo que forma este clássico.

(Stevie Wonder - Music Of My Mind, in: http://www.laparola.com.br/music-of-my-mind-a-maioridade-funkeada-de-stevie-wonder) 




1. Love Having You Around
2. Superwoman (Where Were You When I Needed You)
3. I Love Every Little Thing About You
4. Sweet Little Girl
5. Happier Than The Morning Sun
6. Girl Blue
7. Seems So Long
8. Keep On Running
9. Evil"


Disco e capa em ótimo estado.
Importado USA.
Edição Original 1972.
Saindo por R$ 70


Elton John - Goodbye Yellow Brick Road (1973)


"Além de "Candle in the Wind", há o single "Bennie and the Jets", que vendeu um milhão de cópias e chegou aos primeiros lugares dos Estado Unidos. Foi o primeiro single de John/Taupin a liderar a parada americana de R&B.
O álbum que ficou no topo das paradas nos Estado Unidos por oito semanas, teve um mau começo: descobriu-se que o estúdio agendado, na Jamaica, não oferecia boas condições técnicas. Preso em seu quarto de hotel, Elton não tinha mais nada a fazer além de compor música para as letras de Taupin. Ele fez, então, canções suficientes para um álbum duplo (o seu primeiro) e as gravações foram realizadas no famoso "Honky Chateau", onde seus dois discos anteriores, ambos entre os mais vendidos, tinham sido feitos.
Rock Progressivo, puro rock n´roll, músicas cheias de novidades - essa diversidade, espalhada por 17 faixas, forma um repertório inconsistente. Mas os pontos altos - em especial, a emocionante faixa-título - são exemplos do pop elaborado com o que há de melhor."
(resenha extraída do livro "1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer")
Disco e capa em ótimo estado.
Edição brasileira 1973 (versão reduzida: 1 disco).
Saindo por R$ 20