quarta-feira, 27 de novembro de 2013

BB King - Six Silver Strings (85)



"This album itself reunites BB with one of his old producers, Dave Crawford. It was recorded in Miami,  first for BB. It features several songs that Crawford penned with the legendary Luther Dixon. It also features three songs that were featured in the recent movie "Into the Night". Justifiably, BB is very proud of it - it combines the original feel of his old records with fresh new overtones and yet it´s very much a BB King album. Happy 50th, BB (John E. Abbey, Editorial Director: Blues & Soul Magazine, London, England)"

(trecho do texto da contracapa)

Disco (com sinais de uso - sem riscos) e capa em ótimo estado.
Edição Brasileira Original de 1985.
Saindo por R$ 15,00

Lafayette - Apresenta os Sucessos, vol. 16 (73)



Trata-se do Volume 16, da série intitulada "Lafayette Apresenta os Sucessos". Foi lançado no Brasil em 1973, pela gravadora CBS, com o selo (label) Entré. Chama a atenção na seleção desse disco a presença de quatro músicas que foram gravadas pelo cantor Roberto Carlos, sendo Amigos, Amigos; Atitudes; A Cigana e Proposta. As canções instrumentais do disco são:

1. Slag solution;
2. Skyline pigeon;
3. Push together;
4. Amigos, amigos;
5. The morning after;
6. Atitudes;
7. A cigana;
8. Do you love me?
9. Viens c'est les vacances;
10. Porcupine pie;
11. Proposta;
12. Eu quero um xodó.


Disco e capa em ótimo estado.
Edição Original de 1973.
Saindo por R$ 15,00

Temple of the Dog (91)



"O Temple of the Dog foi mais um projeto temporário de alguns amigos em homenagem ao cantor Andrew Wood do que propriamente uma banda. Andrew foi vocalista do Mother Love Bone, uma das bandas pioneiras do grunge, e morreu em março de 1990, vítima de uma overdose de heroína.

Fizeram parte desse projeto: dois membros do Soundgarden, o vocalista Chris Cornell (que conhecia Andrew pois havia sido seu companheiro de quarto em Seattle) e o baterista Matt Cameron; dois ex-membros do Mother Love Bone, o guitarrista Stone Gossard e o baixista Jeff Ament; além de dois ainda desconhecidos amigos de Gossard, o vocalista Eddie Vedder e o guitarrista Mike McCready.

Gravaram um único álbum auto-intitulado, que saiu pela A&M Records, em 1991. O disco recebeu críticas positivas, mas só recebeu a atenção que merecia depois que o Pearl Jam (banda formada por Gossard, Ament, Vedder e McCready após o fim do Temple of the Dog) estourou ao redor do mundo com seu primeiro disco chamado "Ten".

O nome Temple of the Dog foi tirado de uma das músicas compostas por Andrew para o Mother Love Bone, chamada "Man of Golden Words". Destacam-se nesse disco algumas excelentes músicas como "Say Hello 2 Heaven" e "Reach Down" (ambas compostas por Chris Cornell quando soube da morte do antigo amigo), além da bela "Hunger Strike", onde Cornell e Vedder protagonizam um inesquecível dueto.

Depois do fim dessa homenagem, Cameron e Cornell voltam para o Soundgarden e o resto, como dito acima, forma o Pearl Jam, que é hoje uma das mais populares bandas nascidas na esfervescente Seattle do início década de 90.

Logo após a finalização do álbum, aconteceu o único show do Temple of the Dog, em 13.11.90. Em Setembro de 1992 os membros se reúnem pela última vez, no último show do festival Lollapallooza daquale ano (que contava com a presença do Soundgarden e do Pearl Jam).

O Pearl Jam ocasionalmente inclui 'Hunger Strike' em alguns de seus shows.

Recentemente, Chris Cornell incluiu na setlist da turne do álbum Euphoria Morning a música "All Night Thing" do Temple Of The Dog."

(Fonte: Temple Of The Dog http://whiplash.net/materias/biografias/038347-templeofthedog.html#ixzz2ltCl814i")


Disco e capa em excelente estado; com encarte.
Edição Brasileira de 1992.
Saindo por R$ 50,00


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Jimi Hendrix - Johnny B. Goode: Original Video Soundtrack (live 1970)



Johnny B. Goode is a posthumous live album by Jimi Hendrix released in June 1986. This release was the "mini LP" soundtrack to the VHS and laserdisc that were released at the same time. The album contains three songs from Hendrix's performance at the 1970 Atlanta International Pop Festival on July 4, 1970 and two songs from his performance at Berkeley Community Theatre on May 30, 1970. This release contains an edited version of Voodoo Child (Slight Return) from the Atlanta International Pop Festival.

(wikipedia)


Lado 1:

Voodoo Child (4:30)
Johnny B. Goode (3:55)
All Along the Watchtower (3:57)

Lado 2:

The Star Spangled Banner (2:46)
Machine Gun (11:00)

Disco e capa em excelente estado.
Edição Brasileira Original de 1986.
Saindo por R$ 35,00

Beatles - Let It Be (70)



"Último álbum do quarteto fantástico, Let It Be é uma compilação de canções gravadas sem necessariamente haver um propósito de ligação entre elas, como os Beatles faziam em seus álbuns. Pelo contrário, ela evidencia a separação que agora estava concreta. O que já se pode ver na capa do álbum, onde aparecem 4 fotos separadas de cada um dos integrantes, individualmente.

Let It Be, que foi lançado posteriormente ao término da banda, é formado por faixas que foram gravadas após o White Álbum, ou que haviam sido deixadas de lado até então. Os Beatles, que iniciaram sua carreira com "silly love songs", tem em Let It Be o término de seu ciclo. Não coloque um olho dramático na situação. Por que todo término é ruim? O término faz parte, assim como o começo. É o ciclo. Este álbum é o fechamento deste ciclo, suas últimas faces, como os últimos dias do ano. 

Repleto de clássicos, se torna algo muito audível numa viajem de carro por exemplo. Onde não exista a ansiedade social de estar tocando algo que todos conheçam e que propicie a interação e a comunicação. Let It Be é mais propenso ao silêncio, a introspecção, porém não de uma maneira ruim, que leve ao sofrimento, e sim com um sentimento de nostalgia, para ser compartilhado em comunhão com outros que também apreciem canções bonitas, e momentos bonitos. Nostalgia também o sentimento que passam as músicas, devido a maior parte delas terem sido gravadas quando tudo já estava terminado, porém eles ainda estavam juntos, unidos pelo passado em comum. Este álbum é para ser escutado num ambiente que não necessite necessariamente da comunicação verbal incessante. Onde o silêncio possa prevalecer entre as bocas sem se tornar inconveniente. Ou para se escutar sozinho. Nada melhor que a nossa própria companhia.

Começando com a romântica e simpática Two Of Us, se torna marcante mesmo na faixa 6, quando Paul e seu piano entoam os lindos versos de Let It Be. Algo tão sublime, de tão insustentável leveza, que se traduzido para português se torna até ridículo, não havendo tradução compatível com o seu sentido. Deixe ser, deixe estar, deixe acontecer, deixe fluir, calma, paciência, enfim, sentimentos reconfortantes. Let It Be é uma música para um coração que dói, de tristeza por algum motivo irredutível. É para demonstrar para aqueles que sofrem, que tenham calma, que tudo vai se resolver, e que tudo sempre acaba bem, é só deixar acontecer.

Um dos versos mais lindos de todos os tempos, está nesta, que é para mim uma das músicas mais lindas de todos os tempos:
"And when the broken hearted people living in this world agree, there will be an answer, let it be."

Outra música essencial para a vida é Across The Universe.
'Nothing is gonna change my world'
Que sonhador nunca entoou esses versos, nem que tenham sido com outras palavras? Uma das músicas mais lindas de toda a carreira musical deles, com certeza. Totalmente espiritual, ela foi gravada originalmente em 1968 [sua versão original se encontra no Past Masters Vol. 2, remasterização lançada em 2009], e traz Lennon em uma de suas melhores facetas como poeta. Incrível !

E para finalizar o álbum, a contagiante Get Back. Boatos dizem que Paul escreveu esta música como uma indireta para Yoko Ono. Ela, que na época desta gravação (final de 1969) frequentava assíduamente os ensaios e o ambiente dos Beatles, encarava Get Back como uma provocação de Paul, contra ela e John. "Get back, get back to where you once belong", é o que Paul grita nesta canção. Com um riff totalmente contagiante, este também é um rock'n'roll nu e cru, de qualidade, trazendo agora Paul em uma de suas melhores composições musicais.

Este álbum ainda trás outras incríveis canções, como I've Got a Feeling, que tem em seu interior esses lindos versos:
"Everybody got a hard year,
Everybody had a good time,
everybody had a wet dream,
everybody saw the sunshine."

Let It Be ainda é muito mais que isso!"

(http://tododiaumdisco.blogspot.com.br/2011/02/let-it-be-bealtes-1970.html)

Disco e capa (com uma rasura na contracapa) em ótimo estado.
Edição Brasileira Original de 1970 (ESTEREO).
Saindo por R$ 45,00




sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Bad Company - Straight Shooter (75)



"Segundo álbum do Bad Company, Straight Shooter divide com o debut o título de melhor trabalho do grupo. Preferências à parte, o fato é que ambos são discos espetaculares. 

Gravado em setembro de 1974 no Gloucestershire Castle, na Inglaterra, utilizando mais uma vez o estúdio móvel de Ronnie Lane (Small Faces, Faces), Straight Shooter está amparado em duas excepcionais composições: “Feel Like Makin´ Love” e “Shooting Star”.

A primeira é uma belíssima balada, dona de inspiradas linhas vocais de Paul Rodgers, que canta transpirando emoção. Primeiro single do disco, tendo no lado B “Wild Fire Woman”, alcançou a décima posição nos charts, e tornou-se, com o passar dos anos, uma das mais conhecidas faixas da banda.

Já “Shooting Star” conta a história de um rock star que ganha o mundo mas acaba morrendo precocemente. Segundo Mick Ralphs e Simon Kirke, a letra foi inspirada nas vidas de Jimi Hendrix e Jim Morrison. “Shooting Star” é uma narrativa cadenciada, uma história contada passo a passo por Paul Rodgers. O arranjo, com Ralphs tocando magistralmente seu violão, é uma aula de composição.

Mas Straight Shooter tem mais seis faixas além dessas duas. O disco abre com “Good Lovin´ Gone Bad”, um hardão na linha de “Can´t Get Enough”, do disco anterior, e que também saiu em single, atingindo a posição de número trinta. Já “Weep No More” segue por outro caminho, unindo um arranjo de cordas a uma levada blues funk contagiante. “Deal With the Preacher” e “Wild Fire Woman” exploram o lado hard rock da banda, sendo que a segunda é um grande exemplo do alcance e da técnica vocal de Paul Rodgers. O disco fecha com a balada “Anna” e com o boogie soul de “Call On Me”.

Straight Shooter é um trabalho que mostra, de forma clara, todo o talento de Paul Rodgers, Mick Ralphs, Boz Burrel e Simon Kirke. Suas faixas são exemplos de como compor uma grande canção, e deveriam ser estudadas por toda e qualquer pessoas que decidisse ganhar a vida como músico. Garanto que, se fizessem isso, nossos ouvidos não seriam tão maltratados como são."

(http://www.collectorsroom.com.br/2009/06/discos-fundamentais-bad-company.html)


Faixas:
A1. Good Lovin' Gone Bad - 3:37
A2. Feel Like Makin' Love - 5:16
A3. Weep No More - 4:02
A4. Shooting Star - 6:18

B1. Deal With the Preacher - 5:03
B2. Wild Fire Woman - 4:35
B3. Anna - 3:44
B4. Call on Me - 6:02


Disco e capa em excelente estado.
Edição Original 1975.
Importado Holand (Benelux).
Saindo por R$ 50,00


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Beatles - Yellow Submarine (69)





A história do filme Yellow Submarine

Com os Beatles metidos no estúdio e com a indisposição da banda de fazer turnês, Brian Epstein, o empresário, começou a pensar nas melhores formas de manter o grupo em contato com os fãs. O mesmo pensamento ocupou a cabeça de Walter Shenson por mais de um ano. Desde o filme Help!, Shenson se preocupara com a combinação certa de roteiro e diretor para melhor seduzir os Beatles a estrelar o terceiro filme exigido pelo contrato com a United Artists. A banda havia se saído muito bem interpretando a si mesmos nos filmes anteriores, mas os especialistas em atuação continuavam duvidando da capacidade da banda, e se perguntavam se eles conseguiriam sustentar um filme em que seriam obrigados a interpretar personagens que não fossem eles mesmos. Em dado momento, Shenson tentou convencê-los a aparecer como um quarteto de cowboys em um filme baseado no romance de faroeste satírico A Talent For Loving. Em outro momento, ele propôs que fizessem uma refilmagem de Os Três Mosqueteiros, com Ringo como D’Artagnan – um jovem abandonado que vai a Paris buscando se tornar parte do corpo de elite dos guardas do rei, os três mosqueteiros, que seriam John, Paul e George -. Em janeiro de 1967, Shenson pediu para o dramaturgo Joe Orton revisar um roteiro chamado Shades of a Personality, do qual os Beatles haviam comprado os direitos. Orton cumpriu a promessa e reescreveu o roteiro do começo ao fim, mas o resultado, rebatizado de Up Against It, foi considerado por Shenson totalmente inadequado para os Beatles. 

Depois de todos os esforços de Shenson para fazer um terceiro filme dos Beatles, uma outra oferta atraiu Brian Epstein. Al Brodax era um produtor de televisão americano e tinha uma empresa chamada King Features Syndicate, que era responsável por uma série infantil de desenhos animados chamada Beatletoons, que estava no ar havia muitos anos na ABC TV. No começo de 1967, Brodax entrou em contato com Brian propondo fazer um filme de animação baseado no compacto “Yellow Submarine”. Tudo que a King Features queria dos Beatles era a confirmação do projeto e a permissão para usar suas músicas. Mas Brian Epstein gostou tanto da idéia do conteúdo visual do filme quanto do roteiro que se dispôs a convencer os Beatles a fornecer quatro músicas novas para a trilha sonora. As músicas foram “Only A Northern Song”, “All Together Now”, “Hey Bulldog” e “It’s All Too Much”, que eram sobras de gravações. Além das inéditas, a trilha continha “Yellow Submarine” e “All You Need Is Love”. O lado B eram composto por canções compostas e orquestradas por George Martin, sendo elas “Pepperland”, “Sea of Time”, “Sea of Holes”, “Sea of Monsters”, “March of The Meanies”, “Pepperland Laid Waste” e “Yellow Submarine in Pepperland”.  Quando o projeto foi anunciado ao público, em junho, Brian já havia conseguido que a King Features contratasse uma equipe de produção que incluía alguns dos melhores jovens animadores do mundo. 

A produção de uma animação requer um trabalho ainda mais árduo e colaborativo do que um filme convencional, e inúmeras pessoas ajudaram a tornar Yellow Submarine um filme bem melhor do que Al Brodax e seus sócios jamais pretenderam. Isso se deve, em maior parte, ao diretor Charles Dunning e ao desenhista Heinz Edelmann, cuja imaginação artística inesgotável tornou-se a força por trás do filme. Outro conceito quebrado por Edelmann foi ignorar os passos do tão copiado estúdio Disney. Em Yellow Submarine, ele deixou de lado o naturalismo e a uniformidade estilística e explorou a capacidade única da animação de transformar e justapor imagens visuais. Os resultados são completamente surreais e psicodélicos por natureza. Yellow Submarine mergulha, literalmente, em citações e trocadilhos visuais e referências a centenas de gêneros e estilos artísticos, entrando para a história do cartoon e inspirando artistas até os dias atuais.

Edelmann também fez uma contribuição essencial ao enredo do filme. O roteiro original, escrito de forma desleixada por Al Brodax e um publicitário de Hollywood chamado Lee Mintoff, era uma espécie de Beatletoon mais longo, com uma arte conhecida e nada visionária, completamente oposto a tudo na carreira dos Beatles. Percebendo que os Beatles precisavam de uma oposição na animação, Edelmann criou os Blue Meanies, que ele transformou em um exército de monstros satíricos. 

Outro responsável pela surpreendente alta qualidade de Yellow Submarine foi Brian Epstein, que havia morrido meses antes, por ter passado seus últimos meses de vida rejeitando os esboços de roteiros medíocres que Al Brodax enviava para aprovação. A intolerância de Epstein forçou Brodax a procurar uma sucessão de consultores de roteiro, sendo os mais influentes deles o poeta de Liverpool Roger McGough, que ficou encarregado de dar um clima autenticamente scouse aos diálogos dos Beatles, e Eric Segal, um jovem professor de línguas clássicas em Yale e dramaturgo promissor, contratado para dar ao roteiro o polimento literário que Brodax presumiu ser o que Brian Epstein procurava.

Apesar da teoria dos Beatles de que a imprensa britânica azedara com eles depois do envolvimento com drogas e meditação, as críticas do filme foram positivas em sua grande maioria, exceto pelo filme ser longo demais. O filme foi elogiado pela inventividade e charme e comparado a clássicos da Disney, como Branca de Neve, pelos mais variados veículos de imprensa. “Jamais um desenho animado de longa-metragem arrebatou os ouvidos e os olhos de maneira tão hamoniosa”, declarou a revista Films in Review, opressora por natureza, cujo crítico encorajava os leitores a assistir ao filme mais de uma vez, “mesmo que se incomodem com os próprios Beatles tanto quanto eu”. O Observer considerou que o desenho capturava “a quintessência dos Beatles” mais do que as comédias de Richard Lester. “Uma obra de arte sofisticada para crianças e uma tira de quadrinhos para adultos, é um deleite constante para os olhos”, concluiu o Daily Express. Porém, apesar das críticas animadoras, as vendas de ingressos nas semanas seguintes à estreia em Londres ficaram abaixo das expectativas, o que levou a distribuidora do filme, a Rank Organization, a reduzir as proporções dos planos de lançamento. A Apple Films e a United Artists protestaram firmemente contra essa decisão, mas a Rank foi impassível. A empresa tinha divulgado o filme como se fosse um desenho animado infantil convencional, programando a estreia para coincidir com o início das férias de verão. Mas, no lugar de crianças em idade escolar, Yellow Submarine estava atraindo principalmente Flower Children, ou hippies, cuja presenção afastava as crianças e seus pais. Em vários cinemas de Londres, a Rank substituiu o filme por Peter Pan, da Disney. “Pelo menos esse as crianças conseguem entender”, teria dito um gerente de cinema, segundo a Newsweek. 

O fracasso comercial de Yellow Submarine na Grã-Bretanha levara a King Features e a United Artists, distribuidora do filme, a adiar a estreia americana para o fim do ano. Quando a animação finalmente chegou aos cinemas de todo o país em novembro de 1968, foi um sucesso imediato de bilheteria, perdendo apenas para o musical A Noviça Rebelde em vendas de ingressos no período de festas de fim de ano, apesar da crítica ter sido bem mais irregular do que na Grã-Bretanha. Tanto a Time quanto a Newsweek escaldaram severamente o filme, que a primeira considerou “quadrado demais para os hippies e descolado demais para os quadrados” e a segunda descreveu como “uma bagunça tamanha, capaz de frustrar os fãs dos Beatles e assustar qualquer criança sensível”. Mas os outros críticos americanos amaram o filme: “Yellow Submarine confirma a muito repetida afirmação de que é para pessoas de todas as idades”, escreveu Stanley Kauffman no The New Republic. A crítica do New York Times, Renata Adler, publicou não uma, mas duas resenhas, nas quais elogiou a sofisticação visual do filme e dedicou um bom espaço nas colunas para listar as influências e alusões nele presentes. 

Yellow Submarine assumiu a forma de uma fábula musical épica de brincadeira, ambientada no paraíso em tons pastéis de Pepperland, 80 mil léguas no fundo do mar, onde a vida é dominada por um Ethos de beleza, música e amor. Nas cenas de abertura, essa terra submarina de maravilhas é tomada em um ataque-relâmpago pelos Blue Meanies, que descem das colinas para escravizar a população, silenciar a música e banir toda a alegria do lugar. O único sobrevivente do massacre é Old Fred, maestro da orquestra nacional, a Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. Ao conseguir escapar em um submarino amarelo, Fred parte rumo a Liverpool, onde procura pelos Beatles (que têm uma semelhança inacreditável com os membros da orquestra) e os convence a voltar com ele para Pepperland. A viagem no submarino – descrita por Ringo como “um pigmento da minha imaginação” – é repleta de aventuras. Ao finalmente chegarem à costa silenciosa de Pepperland, os Beatles se refugiam em um galpão para passar a noite e lá encontram os instrumentos e uniformes da Lonely Hearts Club Band. Ao amanhecer, vestidos nos uniformes, atacam com a música-tema de Sgt. Pepper, que causa pânico geral entre os Blue Meanies e traz a população congelada de Pepperland de volta à vida. A grande batalha que se segue é finalmente decidida em um único combate entre o beatle John, que canta uma versão em Technicolor de “All You Need Is Love”, e a arma derradeira dos Meanies, a Ferocious Flying Glove, que perde o G na luta, reescrevendo a vitória das forças do Amor (“Love”). Os Meanies são expulsos e renunciam ao mal, e a felicidade é devolvida ao povo de Pepperland. O filme termina com uma aparição dos Beatles em pessoa, que sorriem radiantes e inquietos diante das câmeras enquanto fazem piadas infames sobre Blue Meanies escondidos nos arredores do cinema."

(http://beatlescollege.wordpress.com/2013/02/28/a-historia-do-filme-yellow-submarine-2/)

Disco e capa ("sanduíche") em ótimo estado.
Edição Brasileira Original de 1969 ("ESTEREOFÔNICO").
Saindo por R$ 50,00


Kraftwerk - Radio-Activity (75)



É o quinto álbum de estúdio da banda alemã Kraftwerk, foi originalmente lançado em LP em 1975, sendo um dos melhores álbuns feitos pela banda.

"Radio-Activity, originally released in both German (as Radio-Aktivität) and English-language versions in 1975 and 1976 respectively, took a step backwards from the incipient poppiness of Autobahn. Despite this partial retreat into avant-garde electronics, however, in the magisterial title track and ‘Antenna’ it contains two prototypes of the catchy minimalist entities – idea-songs boiled down to their barest essences – that would, from their next album on, come to characterise the classic Kraftwerk sound.

Whereas Autobahn is really one genius concept track accompanied by some diverting sketches, Radio-Activity comes closer to the sonic and intellectual cohesiveness of Kraftwerk’s subsequent releases in the Seventies and early Eighties. While Autobahn had been the first album the band produced after having invested in a Minimoog, it was also the last that featured co-production by Conny Plank. Despite sounding more like a Warrington housewife than a legendary sound engineer and producer from Cologne, Plank had a significant impact on making Kraftwerk the sonic visionaries they became. He also went on to produce Ultravox's 'Vienna', but we all occasionally do shameful things in life.

At the same time that Plank was jettisoned, the once turbulent line-up crystallised. Karl Bartos and Wolfgang Flür acted as lesser partners to Schneider and Hütter, the latter the de facto leader of the group. Thus streamlined and more self-reliant, Kraftwerk could now establish themselves as a total corporate entity, one in which image, ideology and information combined into a 360-degree approach to their craft.

There are no flutes, guitars or any other kind of traditional instrument on Radio-Activity. Every link with Kraftwerk’s rock band past has been excised. Based around the twin themes of remote communication (radio-activity) and nuclear contamination (radioactivity), the tracks are diverse variations on a theme: ‘a sort of electronic chamber music’, as their biographer Pascal Bussy puts it.

The synthesised choir that intones along ‘Radio-Activity’s length, abetted by a staccato bass pulse and the laser-guided precision of the icy main melody, introduces and builds the tension that extends throughout the album’s length subtly but inexorably, while Hütter’s dispassionate vocal notes that radioactivity “is in the air/for you and me”. So dispassionate is his delivery, in fact, that even today some people think this sly denunciation of nuclear power is instead a paean to it. Perhaps the band staging a photo shoot at a Dutch nuclear power plant as publicity for the album wasn’t the best way of getting the true meaning of the lyric across.

‘Radioland’, with its sick-robot vocoded vocals and wild shortwave tunings shooting theremin-like from a wall of glittering synthesiser tones, is an early example of a Kraftwerk ballad, and captures their uncanny ability to make music of genuine soulfulness from the most sterile-seeming of ingredients. Many of Radio-Activity’s other tracks, however, are less songs than sound collages. ‘Intermission’ consists of a series of sparse tones twinkling in a surrounding silence, while ‘News’ interweaves several German-language bulletins until they become unintelligible. Or, if like me you can’t speak German, even more unintelligible. Similarly, ‘The Voice of Energy’ is less a track in its own right than an introduction to the spry proto-synthpop of ‘Antenna’, although it’s notable for being the first sighting of the guttural, creakily digital robotic voice that would come to be one of Kraftwerk’s most instantly recognisable sonic signatures.

Following ‘Antenna’ it’s not until the advent of ‘Transistor’, a beatless, entirely synthetic cousin to the partially electronic ‘Tanzmusik’, from Ralf und Florian, that Radio-Activity really offers the listener something to sink their teeth into again. Finally, ‘Ohm Sweet Ohm’ – the punning title of which is regularly, desperately and somewhat redundantly held up as an example of Kraftwerk’s great sense of humour – brings the album to a close, its funereal opening ceding to a building tempo and concomitant joyfulness. Its traditional, almost folk-like melody comes, in fact, to unleash the same sort of self-generative euphoria more readily associated with fellow Düsseldorf band Neu! (whose founding members Klaus Dinger and Michael Rother were once members of Kraftwerk).

A bridge between electronic experimentalism and the powerful, groundbreaking unification of avant-garde form and catchy, commercial function that was just around the corner, Radio-Activity is the sound of Kraftwerk finding their way in a strange new landscape that they were in the very process of creating. In a little over a year, their confidence bolstered by this foray into the digital landscape, the Düsseldorf four were about to usher in a whole new world."

(http://drownedinsound.com/releases/14729/reviews/4138105)


Lado A
"Geiger Counter" / "Geigerzähler" – 1:07
"Radioactivity" / "Radioaktivität" – 6:42
"Radioland" / "Radioland" – 5:50
"Airwaves" / "Ätherwellen" – 4:40
"Intermission" / "Sendepause" – 0:39
"News" / "Nachrichten" – 1:17

Lado B
"The Voice of Energy" / "Die Stimme der Energie" – 0:55
"Antenna" / "Antenne" – 3:43
"Radio Stars" / "Radio Sterne" – 3:35
"Uranium" / "Uran" – 1:26
"Transistor" – 2:15
"Ohm sweet Ohm" – 5:39

Disco em ótimo estado (com pouco chiado, em alguns momentos - sem riscos). Capa em ótimo estado (levemente envelhecida).
Edição Brasileira Original de 1975.
Saindo por R$ 35,00


The Doors - music from the original motion picture (91)



Biografia do The Doors, banda chave na cena rock dos anos 60. O filme mostra a ascensão e queda de seu líder, Jim Morrison, pela visão do diretor Oliver Stone. Morrison, que foi encontrado morto numa banheira de um hotel em Paris aos 27 anos, é interpretado com classe e garra por Val Kilmer, numa atuação antológica.

A época é o auge da tríade sexo, drogas e rock and roll e o diretor transforma em imagens alucinadas as viagens psicodélicas do popstar. Meg Ryan faz Pamela Courson, namorada do roqueiro. O filme mostra os primeiros encontros de Morrison com Ray Manzareck (Kyle MacLachlan) e os primórdios do The Doors.

O filme esteve em desenvolvimento durante quatro anos em diferentes estúdios. Durante bastante tempo, John Travolta era o mais apontado para o papel de Jim Morrison.


Disco e capa em excelente estado.
Edição Original Brasileira de 1991.
Saindo por R$ 40,00


terça-feira, 19 de novembro de 2013

AC/DC - Back in Black (80)



"Este é o disco que definiu a música pesada dos anos 80. Num ano em que o Led Zeppelin perdeu seu baterista John Bonham, o AC/DC também teve seu destino trágico quando Bon Scott morreu, sob as mesmas circunstâncias que Bonham sofreu, porém não tão brutal. Scott se afogou no próprio vômito e morreu dormindo no carro em 19 de fevereiro de 1980 (sete meses depois Bonham também apagaria a luz da vida, ao tomar 40 doses de vodka e comer três sanduíches de presunto). Apesar do duro golpe, a banda dos Young Brothers (Angus e Malcolm) resolveram continuar em frente e cumprir a promessa do seu finado colega.

Como se fosse um testamento de Bon, Brian Johnson foi chamado em um teste, quando cantou Nutbush City Limits (Ike & Tina Turner) e Whole Lotta Rosie do AC/DC, que, impressionada pelo desempenho do cara, contrataram-no. Antes de partir, Bon assistira a um show do Geordie, antiga de Brian, e ficou pasmo com o vocal e a pegada dele. Seria o Bon Scott que "escolheu" Brian Johnson para substituí-lo? Quem sabe...

Com o time completo, Angus, Malcolm, Brian, Cliff Willians e Phil Rudd voaram para Bahamas e gravou junto com Robert John "Mutt" Lange, o disco Back In Black. É aí que a história mudou de figura. Com o fim do Led Zeppelin, o AC/DC  passou a ser a maior banda de arena do momento. Como um tributo ao Bon Scott, a capa é toda de preto, mostrando o nome da banda e o título do álbum. Seria uma espécie de Spinal Tap (apesar de o filme surgir em 1984)? Como soaria o som da banda com o vocal de Brian?

Anunciando um funeral simbólico, Hells Bells abre a festa regada a hedonismo, morte e muito Rock 'N Roll, cuja letra fala sobre a chegada ao inferno. Nos shows, Brian sobe na corda e toca seu sino gigante para o delírio da galera. Shoot To Thrill acelera a marcha com aquele riff que só o Malcolm sabe fazer (virou abertura do CQC).

Daria para fazer um capítulo sobre as faixas desse disco, pois todas são obrigatórias e marcantes. A faixa-título virou O Clássico, com seu riff ganchudo, a letra inspirada e a levada certeira. Além dela, You Shook Me All Night Long ganhou os Estados Unidos, virando tema central de vários eventos esportivos.

Let Me Put My Love Into You (Deixe que eu corte seu bolo com minha faca) tirou o comitê PMRC do sério, com sua letra pervertida, porém com a mesma cretinagem que só mesmo o AC/DC sabe como criar. Finalizando a fartura, Rock And Roll Ain't Noise Pollution virou um cala-a-boca dos críticos, que decretam a morte do Rock.

Back In Black foi lançado em 25 de Julho de 1980, conquistando a quarta posição na Billboard e o primeiro lugar na Inglaterra. Trinta e três anos depois virou o segundo disco mais vendido de todos os tempos, perdendo para Thriller (1982), do Michael Jackson. Estima-se que vendeu mais de 42 milhões de cópias, mesmo que as vendas continuem em alta. Mas o que não podemos deixar de negar é que o disco todo é uma trilha sonora perfeita para pegar a estrada, em direção ao infinito.

Ao contrário daquele disco que o Metallica lançou em 1991, Este é o Verdadeiro Black Album."

(Fonte: Resenha - Back In Black - AC/DC http://whiplash.net/materias/cds/183237-acdc.html#ixzz2l6fqNCD0)

Formação:

Angus Young – guitarra
Malcolm Young – guitarra
Brian Johnson – vocal
Cliff Willians – baixo
Phil Rudd – bateria

Tracklist:

1-Hells Bells
2-Shoot To Thrill
3-What Do You Do For Money Honey
4-Giving The Dog A Bone
5-Let Me Put My Love Into You
6-Back In Black
7-You Shook Me All Night Long
8-Have A Drink On Me
9-Shake A Leg
10-Rock And Roll Ain't Noise Pollution


Disco (com sinais de uso - sem riscos/chiados) em ótimo estado.
Capa em ótimo estado (Obs.: o dono anterior "pintou" a capa de preto novamente, desviando das letras - sabe-se lá com que tipo de tinta -, deixando um "leve aroma de querosene" (animal! ... rs), o que, diga-se, pessoalmente, achei irrelevante, na devida curtição desse Back in Black...  vide foto).
Edição Brasileira Original de 1980.
Saindo por R$ 50,00


Beatles - Magical Mystery Tour (67)



"Logo após o lançamento de Sargent Pepper's, os Beatles entraram em um período confuso. Não existiam mais as pressões de lançar dois álbuns por ano e eles tinham abandonado as apresentações ao vivo. O empresário deles, Brian Epstein, morreu. Paul passou a assumir uma certa liderança do grupo, mas as decisões geravam brigas ou apatia. Com frequência as músicas passam a ser de um único Beatle, com os demais ausentes ou trabalhando apenas como banda de apoio.

O primeiro projeto lançado pós Epstein foi Magical Mystery Tour, um filme de uma hora feito para a TV. A crítica após a exibição na Inglaterra foi tão ruim que o filme não chegou a ser exibido nos EUA. Mesmo os lançamentos em VHS e DVD, posteriores à separação dos Beatles, conseguiram atrair alguma atenção.

Para o filme os Beatles compuseram seis novas músicas. Alguns anos antes, eles certamente gravariam alguns covers ou Paul e John se forçariam a criar mais algumas daquelas composições que são mágicas para todos mas que vinham tão facilmente para eles. Os tempos eram outros, entretanto, e a solução foi criar um formato único de duplo EP (um disco de vinil de sete polegadas, tocado a 45 rpm, com uma a duas músicas de cada lado). O formato EP não era comum fora da Inglaterra, mas já existia uma infame tradição nos EUA de lançar as músicas dos Beatles em coleções diferentes dos álbuns ingleses (aproveitando o fato de que logo cedo os Beatles pararam de incluir nos álbuns ingleses as músicas lançadas em singles). Desta forma Magical Mystery Tour foi lançado nos EUA (e em outros países, como o Brasil) na forma de um LP contendo no lado A as seis músicas do filme e no lado B cinco músicas lançadas anteriormente em singles. Este formato acabou sendo adotado para os CDs.

Vamos às músicas.

"Magical Mystery Tour"

Composta principalmente por Paul, é uma música animada mas não exatamente brilhante.

"The Fool On The Hill"

Composição e grande sucesso de Paul.

"Flying"

Um caso bastante único: uma música instrumental e creditada aos quatro Beatles. John toca Mellotron acompanhado por Paul e George tocando violões (o baixo de Paul foi sobreposto) e Ringo na bateria. Os quatro cantarolam (vozes numa música instrumental?) na parte intermediária. O final da música é feito por laços de fita magnética (como os usados em Tomorrow Never Knows), criados por John e Ringo. A música chegou a ter mais de nove minutos, mas foi reduzida para pouco mais de dois minutos na versão lançada.

Um última curiosidade: esta música acompanha no filme imagens descartadas de 2001 Uma Odisséia no Espaço.

"Blue Jay Way"

Mais um exemplo de como coisas comuns geravam músicas psicodélicas que recebem as interpretações mais estranhas dos fãs. George estava em uma casa em Los Angeles esperando uns amigos que estavam atrasados. Aí ele viu um órgão elétrico no canto da sala...

Vários truques foram usados para criar o ambiente da música, entre os quais flanging e a sobreposição da própria música invertida em alguns pontos.

"Your Mother Should Know"

Uma composição claramente de Paul: uma balada "grudenta" com ares de música antiga. Foi composta especificamente para uma cena de dança do filme.

"I Am The Walrus"

Uma obra prima de John, que a criou juntando a idéia de três músicas que ele estava compondo. John propositalmente fez uma letra sem sentido, ao saber que um professor de sua antiga escola tinha passado como lição para os alunos analisarem letras das músicas dos Beatles.

A música é repleta de sobreposições, particularmente a gravação de um rádio AM no final.

"Hello, Goodbye"

Composição de Paul, ficou no topo das paradas por sete semanas.

"Strawberry Fields Forever"

Esta composição de John foi a primeira gravação para Sgt Pepper's, mas acabou sendo lançada em um single. A gravação foi bastante longa, ocorrendo ao longo de cinco semanas. Ela possui amostras de tudo o que os Beatles tinham aprendido sobre estúdio, como fitas tocadas de trás-para-frente, velocidade variável e instrumentos incomuns (como o mellotron). A música mudou muito durante a gravação, podendo se considerar que existiram três versões diferentes

Uma primeira versão da música foi abandonada após o primeiro dia, apesar de ser considerada magnífica por quem a ouviu. A música toda foi gravada com o gravador mais lento, para soar acelerada quando tocada. Esta primeira versão durava 1'34".

Quatro dias depois começou a gravação de uma segunda versão. Desta vez os vocais de John foram gravados com o gravador mais rápido, ficando mais lenta na mixagem. No dia seguinte foi regravada a base e os vocais (processados com ADT).

Nove dias depois, John decidiu começar mais uma vez do zero, desta vez incorporando outros músicos. Quinze novos takes foram gravados e dois deles mixados para gerar a nova base. No dia seguinte inúmeras sobreposições foram colocadas sobre esta base e alguns dias depois trompetes, celos e dois novos vocais acelerados de John. Parecia que a música estava pronta...

Uma semana depois, John foi conversar com George Martin. Será que dava para juntar o início da segunda versão com o final da terceira? As duas gravações estavam em tons e ritmos diferentes, mas George Martin e Geoff Emerick perceberam que acelerando uma e reduzindo a velocidade da outra dava para encaixar. E é isto que ouvimos desde então.

Quem quiser mudar a sua apreciação desta música deve prestar atenção no tempo. A junção acontece exatamente na marca de 60 segundos.

"Penny Lane"

O par perfeito para Strawberry Fields, Penny Lane é uma composição de Paul também inspirada por memórias da infância. Embora tenha consumido menos tempo de gravação possui também uma quantidade imensa de trucagens e sobreposições. Por exemplo, o som de piano do primeiro dia de gravação é resultado da sobreposição de três gravações - uma "comum", outra através de um amplificador de guitarra com forte reverbação e uma terceira gravada com velocidade reduzida para soar acelerada. Em outras sessões outras trilhas de piano foram adicionadas.

"Baby You're a Rich Man"

Junção de duas composições, uma de John e outra de Paul. Acredita-se que Mick Jagger tenha participado dos backing vocals no final da música.

"All You Need Is Love"

Em 25 de Junho de 1967 ocorreu a primeira transmissão mundial ao vivo, via satélite, de TV. Os Beatles participaram com esta música de John."

(http://dqsoft.blogspot.com.br/2009/11/os-albuns-dos-beatles-magical-mystery.html)

Disco e capa (dupla - sem encarte/livro) em excelente estado.
Edição Brasileira de 1988.
Saindo por R$ 50,00


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Pink Floyd - Meddle (71)



"Meddle é um dos meus discos favoritos. Para mim, é o começo de tudo o que o Pink Floyd faria"... (David Gilmour). 

O disco traz uma das mais músicas mais emblemáticas da banda, a belíssima "Echoes", que tem uma sincronia temática com a parte final do filme de Stanley Kubrick "2001: Uma Odisséia no Espaço" chamada “Jupiter and beyond the Infinite”... O Floyd começava a encontrar o que tanto buscava....

Disco e capa em ótimo estado.
Edição Brasileira de 1972.
Saindo por R$ 50,00


Pixies - Bossanova (90)



"Não é Bossa Nova, veja bem. É Bossanova, terceiro álbum de estúdio dos Pixies, lançado em 13 de agosto de 1990 e faz hoje, portanto, 23 anos.

Pixies, você sabe. Um dos precursores do rock alternativo dos anos 90, que mesmo tendo passado por um longo hiato desde 93 (durou onze anos), fazem parte do seleto grupo cujas composições ganham ainda mais força nos anos posteriores ao seu rompimento.

Influenciaram nomes como Nirvana, Radiohead, U2, David Bowie, Weezer, The Strokes, Pavement e até o brasileiro Cícero. Não poderíamos deixar de comemorar, não é mesmo?

Em algum lugar orbital entre o clássico Doolittle (1989) e a pedrada do derradeiro Trompe le Monde (1991) está o aniversariante Bossanova (1990). Longe de ser o álbum mais badalado ou de possuir hits como Here Comes Your Man e Where's My Mind, o álbum merece destaque pela sua ousadia em mergulhar dentro de um conceito bem experimental e alternativo ao que eles vinham fazendo até então.

Suas letras abstratas remetem a ovnis, mulheres alienígenas e histórias fictícias, enquanto a sonoridade trás a maior suavidade da discografia do grupo, tendo muita inspiração na surf music, vestígios de space rock e carregada do contraste entre momentos calmos e pesados durante a mesma música - esta a maior característica do estilo, quase que, patenteado pela banda.

O disco não possui grandes clássicos individuais, mas é uma aula de inovação em seu conceito como um todo.

Com sonoridades aquém de comodismos em tentar repetir a "fórmula do sucesso", Bossanova é um respiro na discografia da banda e um respiro também pra quem quer redescobrir coisas que possam ter  se perdido no tempo.

O que se manteve atemporal foi a importância que o grupo teve no andamento do rock alternativo até os dias de hoje."

(http://infinitesplaylist.blogspot.com.br/2012/08/22-anos-de-bossanova.html)


Disco e capa em excelente estado, impecável.
Edição Brasileira de 1991.
Saindo por R$ 70,00


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Pink Floyd - Animals (77)



é o décimo álbum de estúdio da banda inglesa. O disco é baseado no livro A Revolução dos Bichos, de George Orwell, em que equipara os humanos a cada um dos três animais do livro: os cães são usados para representarem os homens da lei; os porcos como os políticos corruptos e moralistas; e as ovelhas, que sem pensamento próprio, cegamente seguem um líder. Enquanto o romance concentra-se no comunismo, o álbum é uma crítica direta ao capitalismo e, embora ambos defendam os ideais do socialismo democrático, o álbum difere em que a ovelha se rebela e domina os seus opressores.

Disco em excelente estado.
Capa em ótimo estado.
Edição brasileira original de 1977.
Saindo por R$ 50,00

Bauhaus - Mask (81)



"Em janeiro de 1981, dois meses após lançar seu primeiro álbum, o Bauhaus assina com o selo Beggars Banquet. Em março desse mesmo ano excursionam pelos EUA. Lançam em abril o primeiro single do álbum vindouro, ‘Kick in the Eye’, com a faixa ‘Satori’ no lado B. Essa versão do single é ligeiramente diferente da que viria a sair no álbum. Mostra o grupo com uma pegada funk, graças à linha de baixo dançante. ‘Satori’ é uma faixa instrumental essencialmente percussiva com um acento mais reggae no baixo e os efeitos de guitarra entrecortados típicos de Daniel Ash.

Curiosidade: nessa época, David J, sob o pseudônimo de Captain Jose da Silva, junto com Max Akopolis, e Alan Moore (pseudônimo de Translucia Baboon), mantinha um projeto em paralelo com o Bauhaus, chamado The Sinister Ducks, que chegou a abrir alguns shows do Bauhaus.

Em junho sai o segundo single, ‘The Passion of Lovers’, no lado B uma faixa com o nome de todos os integrantes. Essa nova canção do Bauhaus é também surpreendente, mostra a banda flertando com violões e teclados. Com dois singles que seguem direções tão díspares, antever o que viria em ‘Mask’ parece uma tarefa difícil, o que corrobora a dificuldade em “enquadrar” a música do grupo, que cada vez mais toma vertentes diversas, engana a crítica que não consegue rotular a música deles.

‘Mask’ ganha o mundo em outubro de 1981.

Com uma capa em preto e branco, a cargo de Daniel Ash, e um título bastante sugestivo, o Bauhaus tira/põe (?) sua máscara em seu segundo álbum, tomando um caminho diverso de outrora, reflexo do momento em que a banda se encontrava. Em ‘In the Flat Field’ a maior parte canções eram do início da carreira, dos primeiros ensaios. Natural que ‘Mask’ apresente uma “maturidade” musical e um abrandamento na crueza explícita de ‘In The Flat Field’. Essa tendência que já se insinuava nos singles, concretiza-se no álbum. Por essa época o grupo se inclinava inclusive pelo dub, vide ‘In Fear of Dub’, uma versão para ‘In Fear of Fear’, que mais tarde entraria como faixa bônus ou ‘Earwax’.

Ideias e estilo sempre estiveram primeiro plano na concepção do Bauhaus. ‘Mask’ reafirma isso, as ideias musicais tomam as mais variadas formas, e o baixo de David J (agora mais pontual e groove) e a bateria sempre inusitada de Kevin Haskins continuam sendo a matéria bruta das canções do grupo, que passa a incorporar teclados e sax, como em ‘Dancing’, com letra de David J (‘estamos dançando no lado negro dessa canção’) ou a pscótica ‘In Fear of Fear’ e seu sax alucinado. Em ‘Of Lillies and Remains’ (com um groove quase reggae) a cozinha faz uma “cama” para a declamação da letra que fala de alguém que descobre que acabou de morrer e precisa escalar um muro alto e cheio de buracos para voltar à vida.

Por ter obtido uma boa colocação nas paradas, é comum a afirmação de ser o álbum mais comercial do grupo. Vá lá que ‘Kick in the Eye’ é das canções mais acessíveis do grupo, mas ‘Mask’ não é um álbum de fácil assimilação, há uma clima denso, uma atmosfera carregada que percorre algumas canções, como em ‘Mask’ ou ‘Hollow Hills’. Acrescente-se que a maior parte das letras não são nada palatáveis. ‘Passion of Lovers’, por exemplo, tem teclados de fundo com tons épicos/misteriosos, o baixo é profundo, Murphy canta que “a paixão dos amantes é pela morte”. ‘Muscle in Plastic’ segue uma melodia dissonante ao piano, linha de baixo com muitos espaços vazios e uma confissão: ‘Sou músculo em plástico, um mau movimento de Nijinski, uma peça branca do show e não tenho nada a perder’. As referências não param, ‘The Man With X-Ray Eyes’ toma emprestado o título do filme de Roger Corman, de 1963 e ‘Kick in the Eye’ fala da busca por Satori, um termo relacionado ao Budismo.

Após o lançamento e relativo sucesso alcançado por ‘Mask’, o Bauhaus seguiria por uma maratona de shows pela Europa, EUA e algumas apresentações para a TV."

(http://lovenomore.wordpress.com/2010/01/30/discografia-comentada-bauhaus-mask-1981/)


Disco e capa em excelente estado.
Edição Brasileira Original de 1981.
Saindo por R$ 40,00

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

The Cure - Standing on a Beach - The Singles (86)



O disco fez tanto sucesso que algumas músicas gravadas anteriormente só tiveram destaque a partir dessa compilação, caso de ''Boys Don't Cry'' de 1980 e ''Killing in Arab'', baseada no livro ''O estrangeiro'', de Albert Camus. Depois desse disco o grupo explodiu no mundo inteiro e suas músicas invadiram a MTV mundial.

Disco e capa em excelente estado, com encarte.
Edição Original Brasileira de 1986.
Saindo por R$ 30,00


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Steely Dan - Greatest Hits (78)



coletânea lançada em 1978, com canções dos seis primeiros álbuns de estúdio e inclui uma faixa inédita ("Here at the Western World").

Para os incautos: o Steely Dan é uma banda americana de jazz fusion 70´s (juntando elementos do jazz, rock, funk, R&B e pop) centrada na dupla Walter Becker and Donald Fagen. Inicialmente rock, sua canção absorveu complexas estruturas e harmonias com influências do jazz. O nome da banda se refere a um livro de William Burroughs.
Depois de uma pausa que durou até 1993, e atendendo a pedidos, Fagen e Becker voltaram a se reunir e a se apresentar nos EUA, lançando um disco Alive in America em 1994. Em 2000, a dupla lançou Two Against Nature, primeiro disco com inéditas em 20 anos, ganhando quatro Grammys em 2001... particularmente, essa banda é um dos melhores sons que já ouvi... Recomendadíssimo!

Disco e capa em ótimo estado.
Edição Original Brasileira de 1978.
Disco Duplo.
Saindo por R$ 40,00

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Beatles - Abbey Road (69)



"Geralmente negligenciado nas enquetes de melhor disco dos Beatles em favor do estilo mais technicolor de Sgt. Peppers... e do mais obscuro e menos ortodoxo Revolver, o último álbum gravado pelo grupo (Let it Be foi apenas o último a ser lançado) é uma coleção imprevisível de músicas e fragmentos de músicas. É tão inovador como tudo que os Beatles sempre fizeram e recheado de reviravoltas emocionais, graças ao caos de seus anos finais como banda.

Apesar das diferenças fundamentais entre eles, naquela altura, McCartney e Lennon eram capazes ainda de compor um material combustível. George Harrison, por muito tempo considerado, com Ringo Starr, um beatle menor, havia se tornado um compositor para ser levado a sério, contribuindo com a superinspirada "Something" e com "Here Comes the Sun", muito mais doce do que qualquer canção de John e Paul.

Mas é a crônica social ácida de Lennon e McCartney que torna Abbey Road essencial, um álbum com um quê de vingança. Há o rock sexual de "Come Together", o monstro psicodélico "I Want You (She´s So Heavy)" - marcado pelo baixo ágil de McCartney - e a suíte que ocupa o lado B, amada e odiada pelos fãs na mesma medida. "Sun King" é uma dose musical de LSD; "Golden Slumbers" é um épico sob a forma de uma cantiga de ninar; e "The End" é um profética mostra de virtuosismo na qual todos fazem um solo - até Ringo."

(resenha extraída do livro "1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer")

Disco em ótimo estado, com chiados ocasionais.
Capa em ótimo estado
Edição Brasileira Original de 1969. STEREO.
Saindo por R$ 60,00

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Larry Coryell - L'oiseau de Feu, Petrouchka (83)



obras de Igor Stravinsky...

Faixas: 

1. L'oiseau de feu (16:46)
2. Petrouchka (21:56)
   

Disco e capa em ótimo estado; com encarte.
Edição de 1984.
Saindo por R$ 25,00

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Vinicius de Moraes - Nova História da Música Popular Brasileira



Documento fantástico com informação de qualidade sobre esse monstro da nossa música/poesia/história... histórico... acompanha disco 10 polegadas...

Disco em excelente estado; encartes em ótimo estado (com algumas manchas do tempo).
Edição 1977.
Saindo por R$ 15,00

Fats Domino - Rare Dominos



É um dos mais importantes cantores, compositores e pianistas do rock e R&B em todos os tempos. 

Domino atraiu a atenção do nacional com a música "The Fat Man" em 1949 gravada pela Imperial Records. Essa música é uma das primeiras gravações de rock and roll, apresentando piano ritmado e Domino cantando "wah-wah" acompanhado de uma batida forte. A gravação vendeu mais de um milhão de cópias, e é tida como a primeira gravação de rock n roll a fazer isso.

O primeiro álbum de Fats Domino, "Carry on Rockin", foi lançado em novembro de 1955 e subsequentemente relançado como Rock and Rollin' with Fats Domino in 1956.

Fez apresentações anuais no "New Orleans Jazz and Heritage Festival" e outros eventos locais. Fats foi premiado com o Grammy Lifetime Achievement Award em 1987. Em 1998, o presidente Clinton o premiou com o "National Medal of Arts". Em 2004,  Rolling Stone elencou-o o nº #25 na sua lista dos "100 Greatest Artists of All Time."


Disco e capa em excelente estado.
Edição alemã de "raridades" de Fats.
Saindo por R$ 30,00