sábado, 25 de outubro de 2014

Blood, Sweat & Tears 3 (1970)



"After the huge success of their previous album, Blood, Sweat & Tears 3 was highly anticipated and it rose quickly to the top of the US album chart. It also yielded two hit singles: a cover of Carole King's "Hi-De-Ho," and "Lucretia MacEvil." However, the album relied heavily on cover material and it received lukewarm reviews (this may also have been influenced by the band's participation in an unpopular U.S. government-sponsored tour of Eastern Europe).

In a contemporary review, Robert Christgau of The Village Voice gave the album a "C", indicating "a record of clear professionalism or barely discernible inspiration, but not both." In a 1981 review, he gave it a "C–" and panned David Clayton-Thomas's singing as "belching", while calling "Symphony for the Devil" a "pretty good rock and roll song revealed as a pseudohistorical middlebrow muddle when suite-ened."

Allmusic's William Ruhlman called the album "a convincing, if not quite as impressive, companion to their previous hit. David Clayton-Thomas remained an enthusiastic blues shouter, and the band still managed to put together lively arrangements... although their pretentiousness, on the extended "Symphony/Sympathy for the Devil," and their tendency to borrow other artists' better-known material rather than generating more of their own, were warning signs for the future."

Track listing

"Hi-De-Ho" (Gerry Goffin, Carole King) – 4:27
"The Battle" (Dick Halligan, Steve Katz) – 2:41
"Lucretia MacEvil" (David Clayton-Thomas) – 3:04
"Lucretia's Reprise" (Blood, Sweat & Tears) – 2:35
"Fire and Rain" (James Taylor) – 4:03
"Lonesome Suzie" (Richard Manuel) – 4:36
"Symphony for the Devil" (Dick Halligan) / "Sympathy for the Devil" (Mick Jagger, Keith Richards) – 7:49
"He's a Runner" (Laura Nyro) – 4:14
"Somethin' Comin' On" (Joe Cocker, Chris Stainton) – 4:33
"40,000 Headmen" (Steve Winwood, Jim Capaldi) – 4:44

Disco e capa em ótimo estado.
Edição Brasileira (capa dura) 1970.
Saindo por R$ 30


Woody Guthrie - The Columbia River Collection (1941)



"Originalmente lançado como Columbia River Ballads é uma compilação de canções que cantor/compositor folk Woody Guthrie escreveu durante sua visita ao estado de Oregon, nos EUA, em 1941. 

Guthrie viajou para Oregon sobre a promessa de uma parte narrativa no documentário sobre as construções públicas e outros projetos no Pacífico Noroeste. O documentário nunca estreou, mas 17 das 26 músicas ele escreveu nesse período e as lançou nessa coleção, incluindo algumas de suas músicas mais famosas, como "Roll On, Columbia, Roll On", "Grand Coulee Dam" e "The Biggest Thing That Man Has Ever Done". Gravado em 1941 só foi lançado em 1988.

Faixas

Oregon Trail
Roll On Columbia
New Found Land
Talking Columbia
Roll Columbia, roll
Columbia’s Waters
Ramblin’ Blues
It Takes A Married Man To Sing A Worried Song
Hard Travelin’
The Biggest Thing That Man Has Ever Done
Jackhammer Blues
Song of the Coulee Dam
Grand Coulee Dam
Washington Talkin’ Blues
Ramblin’ Round
Pastures of Plenty
End of My Line


Disco e capa em ótimo estado.
Edição Brasileira 1988.
Saindo por R$ 35

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Queen - News of the World (1977)



"O final da década de 1970 foi o período mais produtivo na carreira do Queen. Após o lançamento do clássico “A Night At Opera” em 1975 a banda parecia ter finalmente encontrado a fórmula do sucesso ao aliar um Hard Rock de primeira com influências da música erudita como fica evidente na clássica “Bohemian Rhapsody”.

Após o não menos clássico “A Day At Races” de 1976, o quarteto bretão lançou aquele que é considerado por muitos o seu melhor disco após “A Night At Opera”, intitulado “News Of The World” mundialmente famoso pela dupla de hits matadora “We Will Rock You” / “We Are the Champions”, talvez as canções do Queen mais conhecidas do grande público. 

Entretanto, “News Of The World” é muito mais do que apenas o álbum que tem “We Will Rock You” ou “We Are the Champions” e possui outras canções igualmente memoráveis, que infelizmente são desconhecidas de grande parte das pessoas.

O disco abre a todo vapor com sua dupla de hits. “We Will Rock You” é um momento mais experimental no disco composto pelo guitarrista Brian May com ritmo e melodia contagiantes marcados pelo uso de palmas e batucadas, a canção ainda tem um bom solo de guitarra quase ao seu final. Já “We Are the Champions” tem um clima mais operístico com os vocais mais arrastados de Freddy Mercury acompanhado apenas por piano com a explosão de energia típica da banda nos momentos do refrão, talvez o refrão mais famoso da história da música. Com o passar do tempo a música se tornou um verdadeiro hino das competições esportivas.

Já “Sheer Heart Attack” é um Hard Rock rasgado, rápido e sem firulas, comandado por um Riff de guitarra matador executado por May e pela batida certeira imposta pela bateria de Roger Taylor.

“All Dead All Dead” é um momento mais lírico no disco com a banda exercitando os vocais em arranjos maravilhosos acompanhados apenas pelo piano e por uma marcação simples da bateria.

“Spread Your Wings” começa com um clima ameno meio parecido com a canção anterior, rapidamente deixado de lado quando entra a bateria de Taylor e a guitarra de May que acrescentam peso à canção. Uma das melhores do disco.

Já “Fight Form The Inside” possui um clima mais Hard Rock com baixo e bateria impondo uma marcação mais pesada e com guitarra pautada na distorção.




“Get Down, Make Love” traz uma temática inovadora ao alternar passagens mais lentas com um casamentos perfeito entre baixo de Deacon e o piano de Freddy Mercury, com passagens mais rápidas encabeçadas por um poderoso riff executado por May, destaque também para o excelente trabalho vocal. m poucos termos: outro clássico absoluto do Queen.

Já “Sleep On The Sidewalk” é uma canção mais pesada que a faixa anterior, repetindo um conceito semelhante ao de “Fight Form The Inside”.

“Who Needs You” é momento mais boêmio no disco mesclando uma típica percussão caribenha acompanhado de um violão que confere um clima bem bossa nova a canção, uma das melhores músicas no disco. Merece destaque a excelente atuação de Mercury nos vocais nesta faixa.

“It’s Late” é um rockão de primeira por um riff de guitarra matador e pela interpretação nervosa de Freddy Mercury com direito a impressionantes arranjos vocais no refrão da música e dois ótimos solos de Brian May, outro clássico.

Para fechar com chave de ouro “My Melancholic Blues” outro momento mais lírico com Freddy Mercury interpretando a canção de modo belíssimo com acompanhamento do piano e com uma marcação simples da bateria de Taylor.

“News Of The World” é mais um registro do grupo inglês Queen em sua melhor forma e inquestionavelmente um disco clássico que merece ser ouvido por fãs do e velho Rock & Roll.

A fase áurea do Queen compreenderia toda a segunda metade da década de 70 com os posteriores lançamentos dos clássicos “Jazz” em 1978 e “The Game” em 1979. Depois disso a banda tentaria um infrutífera incursão em direção a Dance Music em “Hot Spaces” de 1982, posteriormente se aventurando pela onda eletrônica que invadiu o rock dos anos 80 como se vê no álbum “The Works” de 1984. Entretanto, não há menor dúvida de que o maior legado de toda sua carreira é o conjunto dos álbuns lançados entre 1975 e 1979.

Essencial em boas coleções."

(http://whiplash.net/materias/cds/114845-queen.html)





Disco e capa (dupla) em ótimo estado; com encarte.
Edição Brasileira 1977.
Saindo por R$ 35


Yes - Yessongs (1973)



"Em 1973, a ambiciosa idéia de editar um LP triplo ao vivo parecia bastante plausível para o Yes. O sucesso e amadurecimento vivenciados com The Yes Album, Fragile e Close To The Edge, motivaram o grupo para concretizar este projeto. 

O álbum começa com Opening, um excerto orquestrado do tema Firebird Suite de Igor Stravinsky, que marca a entrada do grupo no palco. Elevando imediatamente os níveis de adrenalina através da ótima Siberian Khatru, a banda mostra o que sabe fazer melhor: espalhar a magia e talento dos seus componentes. A grande novidade na formação é a entrada de Alan White (ex-Plastic Ono Band) para a bateria, substituindo Bill Bruford que rumara para o King Crimson. Alan toca em quase todos os temas (Bruford interpreta apenas Perpetual Change e Long Distance Runaround /The Fish) e, mesmo sendo um baterista bastante diferente do seu antecessor, integra-se bastante bem no espírito do Yes.

Com um repertório composto quase na totalidade por épicos, o álbum está recheado de virtuosidade, como por exemplo, em Heart Of The Sunrise, Perpetual Change, Long Distance Runaround/The Fish, Roundabout, Yours Is No Disgrace ou Starship Trooper. O fenomenal Steve Howe é um dos sérios candidatos a protagonista graças ao seu equilíbrio e musicalidade impressionantes. Rick Wakeman não vira as costas ao duelo e usa os seus dinâmicos e bombásticos floreados no piano, órgão e vários sintetizadores, para colorir o eclético som do grupo. Tanto Wakeman como Howe têm a chance de brilhar individualmente, o primeiro na clássica, Excerpts from “The Six Wives of Henry VIII”, e o segundo na elegante peça de violão Mood For A Day. Jon Anderson apresenta o seu longo e seguro alcance vocal em perfeita harmonia com Chris Squire, enquanto este vê o seu frenético solo de baixo no tema The Fish em particular evidência. 

Com uma duração total de mais de duas horas, Yessongs é uma longa e intensa viagem ao imaginário sonhador e espiritual dos Yes. E embora a qualidade sonora das gravações não fosse por vezes a melhor, nada impediu o disco de ser entusiasticamente recebido e de manter o grupo nos tops de vendas."

(http://consultoriadorock.com/2014/09/22/grandes-discos-ao-vivo/)



"Discoteca básica, fundamental. Este é realmente uma das maiores e monumentais obras do rock progressivo, no sentido holistico do termo! 

Na realidade, quando saiu em vynil, era um álbum triplo ao vivo, com uma capa de babar desenhada pelo famoso Mr.Roger Dean. 
No formato CD, é um álbum duplo, finíssimo, com as fotos do LP inseridas no booklet do encarte (humpf). 

A formação aqui é a clássica: Rick Wakeman(k), Alan White (dr.),Chris Squire (b,v),Steve Howe(g,v)e Jon Anderson(v). 
Wakeman praticamente mostra tudo que sabe, ora esmirilhando os hammonds e moogs, ora nos pianos e mellotrons. 
Aliás é magnífico seu solo na faixa Six Wives of Henry VIII. 
Alan White está descomunal, detonando na maioria das faixas do disco e mostra porque é o cara das “peles”do Yes! Bill Bruford não deixa por menos e destrói nas faixas Perpetual Change, Long Distance Runaround e The Fish. Howe,Squire e Anderson completam o time com uma precisão exímia. 

Pode-se notar quanto estes caras ensaiaram e tocaram juntos milhares de vezes estas peças.Tudo preciso, e ainda com uma abertura orquestral do Pássaro de Fogo (Strawinsky). 

O disco passa por faixas de vários discos anteriores da banda, com destaques diferenciados para melhor nos arranjos, que nos álbuns de estúdio são em partes diferentes. 

Básicamente a banda mostra o apogeu técnico de sua música complexa e metafísica, sendo uma escola musical pra qualquer músico que queira se inspirar na obra citada ,ficar de queixo caído babando. Depois de ouvir esta bolacha fico sempre me perguntando: Será que realmente as bandas atuais vão chegar ou chegam aos pés de um grupo destes?Fica difícil.... 
Quem não conhece YES, pode ir de cabeça neste..."

(http://www.progbrasil.com.br/ExibeResenhas.php?eID=773)


Discos (triplo) em ótimo estado.
Capa em bom estado (com partes internas soltas e uma rasura na frente - vide foto).
Edição Brasileira 1973.
Saindo por R$ 60


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Mudhoney - Piece of Cake (1992)



"Amigos, em 1992 o Mudhoney deixou a Sub Pop e assinou com a Reprise Records. No mesmo ano, coincidência ou não, a faixa "Overblown" apareceu na trilha sonora do filme "Singles" e ampliou incrivelmente o alcance e a repercussão da banda de Mark Arm (vocais), Steve Turner (guitarras), Matt Lukin (baixo) e Dan Peters (bateria). "Piece of Cake", então, foi lançado e atacado por todos os lados. Os fãs mais radicais, como sempre, acusaram a banda de vendida. A crítica afirmou que a produção do disco acabou por diluir a sujeira original da banda. Esqueceram-se que "No End In Sight", "Make It Now", "When In Rome", por exemplo, aliavam a sujeira e as esquisitices da banda à melodias que podiam grudar facilmente nas mentes dos ouvintes. "Suck You Dry", "Blinding Sun", então, eram verdadeiros hinos! Tinha ainda a viajante "Thirteenth Floor Opening" e as explosivas "Living Wreck" e "Ritzville". Sem contar o encerramento com a impagável "Acetone"! Enfim, só mesmo alguém de muito mau-humor para não gostar desse álbum. Só pra lembrar: nessa época quem abria os shows da Mudhoney era a Nirvana!"

(http://estranhomundodemary.blogspot.com.br/2011/11/mudhoney-piece-of-cake-1992.html)

Disco e capa em excelente estado.
Edição Brasileira 1992.
Saindo por R$ 70


Steppenwolf - At Your Birthday Party (1969)



"The recording sessions for "At Your Birthday Party" started to show the wear and tear of the road on all of us. In addition, some band members for the first time, tried their hand at songwriting and I had run out of tunes to contribute. 

This album nevertheless includes some of my favorite Steppenwolf tracks such as "Happy Birthday", "Jupiter's Child" and "Rock Me". Nick St. Nicholas (who had replaced our original bassist Rushton Moreve) had an idea for a song titled "It's Never Too Late", which triggered me to work out the rest of the song. That one is an all time favorite of mine. Gabriel Mekler (our Producer) had his hands full trying to be fair to all band members and stay neutral to allow us to work out the difficulties on our own. 

The fact that the song "Rock Me" (which had been written for the soundtrack of the motion picture "Candy") had already been a hit single before it was included in the "Birthday album" may have reduced the impact of the album because the initial sales of the LP were not what we had hoped for, although over the years, it became quite popular with many of our fans.
by John Kay"

(in: http://rockasteria.blogspot.com.br/2013/06/steppenwolf-at-your-birthday-party-1969.html) 

Track listing

"Don't Cry" (Gabriel Mekler) – 3:11
"Chicken Wolf" (John Kay, Michael Monarch) – 2:58
"Lovely Meter" (Gabriel Mekler) – 3:10
"Round and Down" (Michael Monarch) – 3:19
"It's Never Too Late" (John Kay, Nick St. Nicholas) – 4:07
"Sleeping Dreaming" (Nick St.Nicholas) – 1:07
"Jupiter's Child" (Jerry Edmonton, John Kay, Michael Monarch) – 3:28
"She'll Be Better" (Jerry Edmonton, Gabriel Mekler) – 5:32
"Cat Killer" (John Goadsby) – 1:37
"Rock Me" (John Kay) – 3:45
"God Fearing Man" (Michael Monarch) – 3:55
"Mango Juice" (Jerry Edmonton, John Goadsby, M. Monarch) – 3:01
"Happy Birthday" (Gabriel Mekler) – 2:16

Disco e capa (com pequena rasura no verso) em ótimo estado.
Edição Brasileira 1985.
Saindo por R$ 35


Guns n´ Roses - Appetite for Destruction (1987)



"Coube a eles resgatar o romantismo de ser bad boy. Afinal, na segunda metade dos anos 80 faltava cara de mau no meio dos chorosos alternativos. E para combater isso não havia nada melhor do que a trilogia "sexo, drogas e rock’n’roll", revisada de tempos em tempos. O Guns assumiu a missão de devolver o gosto da subversão ao rock. Não foram poucos os que, inspirados pelas atitudes da banda, tiraram a jaqueta de couro do armário e compraram um Jack Daniels no primeiro boteco. Era de novo a hora e a vez de o cabelo crescer.

O grupo surgiu quando Axl Rose (nome artístico de William Bailey), um adolescente de passado problemático, fã de Queen e Eletric Light Orchestra, cruzou o caminho do guitarrista Izzy Stradlin. Corria o ano de 1985. O local do encontro foi a cidade de Los Angeles, uma espécie de templo do rock norte-americano dos anos oitenta. O nome Guns N’ Roses foi tirado de duas antigas bandas da dupla: L.A. Guns e Hollywood Roses.

Os outros agregados da gangue foram mais que suficientes para alimentar a imagem punk do grupo. O guitarrista Slash (nome verdadeiro: Saul Hudson) era filho de figurões da indústria fonográfica; o baixista Duff McKagan se orgulhava de ter roubado 133 carros num passado não muito remoto; e o baterista Steven Adler vivia chapado de álcool e heroína.

Essa turma preencheu uma lacuna de celebridades e entusiasmo no rock. Os requisitos? Shows viscerais, declarações politicamente incorretas e uma postura pra lá de arrogante. Chegaram rapidamente ao status de banda grande e viraram capa de revista. O então carismático vocalista Axl Rose povoou sonhos adolescentes por todo o planeta. Depois de Appetite for Destruction, esse mesmo Axl virou um chato, esquecendo o rock’n’roll com baladas épicas entediantes.

Porém, antes de seu ego sair do controle, o Guns lançou um clássico indiscutível. O sucesso resultou em comparações inevitáveis com o Aerosmith. Appetite for Destruction acerta na mosca a massa roqueira, com suas músicas pegajosas com boas doses de pop. Hits instantâneos - como "Welcome to the Jungle", "Sweet Child O’Mine" e "Paradise City" - pegaram muito bem na época, agradando igualmente à menininha inocente e ao cervejeiro encrenqueiro.

O que marca o disco é a despretensão nas letras e na atitude. Axl demonstra personalidade nas melodias, abusando de sua voz rasgada. A sessão rítmica é eficaz. Mas cabe a Slash, porém, o mérito de desequilibrar a receita. Em Appetite for Destruction ele se consagra com riffs certeiros e solos muito inspirados - como o de "Sweet Child O’Mine". Méritos também a Izzy Stradlin, um verdadeiro hitmaker, primeira grande baixa da banda.

O Guns N’ Roses ainda tem a chance de mostrar novamente suas armas no eventual novo álbum que Axl está preparando. Mas, com a confirmada notícia da demissão de Slash, a tendência é desandar a maionese de vez."

(http://www.collectorsroom.com.br/2009/08/discoteca-basica-bizz146-guns-n-roses.html)


Faixas:
A1 Welcome to the Jungle 4:35
A2 It's So Easy 3:24
A3 Night Rain 4:29
A4 Out Ta Get Me 4:23
A5 Mr. Brownstone 3:49
A6 Paradise City 6:48

B1 My Michelle 3:41
B2 Think About You 3:52
B3 Sweet Child O' Mine 5:57
B4 You're Crazy 3:19
B5 Anything Goes 3:28
B6 Rocket Queen 6:17


Disco e capa em ótimo estado; com encarte.
Edição Brasileira 1987.
Saindo por R$ 40


terça-feira, 21 de outubro de 2014

Big Brother and the Holding Company - Cheap Thrills (1968)



"A fama de Cheap Thrills entre os críticos repousa na grandeza teatral do vocal cru e visceral de Janis Joplin. Misturando tradições e influências à atmosfera típica do Haight, o distrito hippie de São Francisco, as performances de Joplin neste album transcendem qualquer discussão da época a respeito de uma texana branca ter ou não condições de cantar blues. Se for possível extrair mais emoção das músicas, não será neste planeta.

Depois da apresentação do grupo no Festival Pop de Monterey, em 1967, o público aguardava com ansiedade o lançamento do disco. Cheap Thrills prontamente alcançou o primeiro lugar nas paradas americanas e ali se manteve durante oito semanas, ganhando o disco de ouro; o single "Piece Of My Heart" chegou ao 12º. 

A voz de Joplin torna o album atemporal (sua leitura vulcânica de "Ball And Chain", Willie Mae Thornton, foi um dos destaques de Monterey; cenas filmadas mostravam Mama Cass assistindo à apresentação de Janis Joplin em êxtase). 

O disco, porém, contém muitas lembranças do Haight-Astbury do final dos anos 60. Sua intensidade pode ser percebida nos simbólicos quadrinhos de Robert Crumb na capa (a foto de Janis Joplin acabou indo parar na contracapa), e também na exuberância com que a banda adota uma variedade de estilos de música negra - especialmente o doo-woop, o soul e o blues. As limitações de gênero são claras: às vezes, o tom pesado dos solos e dos ritmos da banda a impede de alçar vôo com Joplin; é a voz dela, suplicante, enlevada e potente, que permanece.

Sendo assim, não é surpresa que ela tenha deixado o Big Brother (com o guitarrista Sam Andrew) quando o album ainda estava nos primeiros lugares - infelizmente, Janis nunca encontrou outro contexto musical que realmente a alimentasse, permacendo esse album como seu grande legado."

(http://discografiasselecionadas.blogspot.com.br/2008/07/big-brother-and-holding-company-cheap.html)

Disco e capa (com fitas finas nas bordas - vide foto) em ótimo estado.
Edição Brasileira 1978.
Saindo por R$ 50


Beto Guedes - Sol de Primavera (1979)



"Alberto Guedes nasceu em Montes Claros, interior de Minas Gerais. Com nove anos de idade, mudou-se com os pais para Belo Horizonte, cidade para a qual ia nas férias de verão. Era só um menino tímido e quieto, admirador das serestas das quais o pai, Godofredo Guedes, participava. Um dos grandes prazeres do garoto era ver o velho compondo seus chorinhos e não tardou a aprender violão. O instrumento teve efeito milagroso na vida de Beto, que, mesmo sem deixar a timidez extrema de lado, decidiu (ou percebeu) que a música seria sua atividade principal na vida. Estudou até a quarta série e abraçou uma rotina de viver com o pai, compor, aprender as coisas da forma mais simples possível e, além disso, montar miniaturas de aviões, sua outra grande paixão. Nada disso foi planejado, era algo mais ou menos normal naquele início de anos 1960. Quando vieram morar em Belo Horizonte, os Guedes foram se instalar a poucos metros de outra família: Os Borges. E, a partir disso, tudo mudaria para o jovem Alberto, a partir do momento que faria amizade com os jovens Yé, Márcio e Salomão (Lô) Borges.

Era o início de uma das facções mais interessantes do que se chamou Clube da Esquina: aquele grupo de compositores, poetas e músicos mineiros, todos reunidos na esquina das ruas Paraisópolis e Divinópolis, naquela Belo Horizonte com cara de cidade do interior, às vésperas dos anos 1970. Beto Guedes e Lô logo se afinaram musicalmente, fãs de The Beatles que eram. Chegaram a ter uma banda, chamada The Beavers, que tocava nas festas da moçada, mas que não foi muito além. Em pouco tempo, mais precisamente em 1969, Beto já estava a caminho do Rio de Janeiro, pois uma de suas primeiras composições, Feira Moderna, em parceria com Fernando Brant, seria defendida no V Festival Internacional Da Canção, pelo grupo Som Imaginário, que era formado por músicos mineiros e paulistas, que acompanhavam as gravações que Milton Nascimento, amigo do Clube, já vinha realizando desde 1967. Dessa aproximação, veio o convite de Milton para que Beto participasse das gravações do novo disco que estava preparando, uma homenagem àquela galera que respirava música no cruzamento das esquinas. Batizado Clube Da Esquina, referência explícita ao pessoal, o álbum duplo se tornou um dos grandes marcos da uma música brasileira que estivera oculta pelo barulho da Tropicália e o frenesi da Jovem Guarda.

A carreira de Beto iniciou-se ali mesmo. Em pouco tempo, já contratado pela EMI-Odeon, ele participaria de outro disco de Milton, Minas, em 1975. Dois anos depois, após uma curta passagem pelo grupo 14 Bis, Beto lançaria seu primeiro álbum solo, A Página Do Relâmpago Elétrico, apresentando uma variação mais roqueira e enguitarrada da estética do Clube, chegando a ter flertes firmes com o Rock Progressivo, tão em voga na época. Beto seguiu em ascensão e, sem saber, uma das canções deste primeiro trabalho seria adotada como um hino hippie tardio: Lumiar. Homônima do distrito da Serra Verde Imperial, perto de Nova Friburgo, a música seria transformada em sinônimo de vida simples, em contato com a natureza, num ritmo mais lento que a das cidades. A ideia era viver no mato, viver da terra, coisas assim. Era o movimento de retorno daquela juventude urbana, que tentara mudar o mundo uma década antes. No Brasil do governo Figueiredo, isso era tão revolucionário quanto marchar. O segundo disco de Beto, Amor de Índio, trazia seu grande sucesso Feira Moderna, devidamente regravado e com potencial radiofônico inegável. Apesar de canções lindas como a faixa título, Só Primavera e Luz E Mistério, o álbum ainda não faria de Beto um ídolo. Ainda.

O grande momento da carreira viria com o terceiro álbum, Sol de Primavera, cuja faixa título foi logo escalada para integrar a trilha sonora da novela global Marina. Em pouquíssimo tempo, a canção estava nas rádios do país inteiro, impulsionando o disco para o primeiro lugar das paradas da época. Com o mesmo discurso de vida melhor numa cidade menor, em contato com a natureza e primando pelos valores mais simples, num clima de harmonia total.

De alguma forma, tais mensagens chegavam claras e emocionantes a quem ouvia. No meu caso, então com nove, dez anos de idade na época, lembro-me de ir de carro com minha família para Petrópolis e sentir algo que perdura até hoje, que tem exatamente a cor, a forma e as palavras dessas canções. Significava deixar o Rio para trás, subir a Serra e chegar num modelo controlado e imperfeito de paraíso, mas que se materializava nas férias do colégio, no jogo de futebol no jardim, nas pipas que fazíamos e empinávamos. 

Outras canções surgem nesta mesma direção, como a linda Cruzada, a suingada Roupa Nova, a versão singela de Norwegian Wood (de The Beatles), o choro lento Casinha de Palha, o instrumental Monte Azul e a emocionante e belíssima Pela Claridade Da Nossa Casa com o verso dilacerante "É tudo seu e é nada, não. Bastaria a vida toda pra saber quando foi que tudo começou", tão simples quanto a vida que se imaginava através dessas músicas lindas.

Sol de Primavera seria o degrau mais alto de popularidade que Beto experimentaria. Seu álbum seguinte, meu favorito, Contos da Lua Vaga (1981), traria mais canções pungentes e marcaria seu último trabalho praticamente perfeito. Com Viagem das Mãos (1984), Alma de Borracha (1986) e, principalmente, Andaluz (1991), sua carreira encolheria gradativamente e suas aparições em disco se tornariam cada vez mais raras. Seu último álbum de inéditas é o bom Em Algum Lugar, lançado em 2004."

(http://monkeybuzz.com.br/artigos/12120/cade---beto-guedes---sol-de-primavera-1979/)


Faixas:

Sol de Primavera (Beto Guedes/Ronaldo Bastos)
Como Nunca (Luis Guedes/Thomas Roth/Murilo Antunes)
Cruzada (Tavinho Moura/Márcio Borges)
Rio Doce (Instrumental) (Beto Guedes/Ronaldo Bastos)
Pedras Rolando (Beto Guedes/Ronaldo Bastos)
Roupa Nova (Milton Nascimento/Fernando Brant)
Norwegian Wood (John Lennon/Paul McCartney)
Pela Claridade da Nossa Casa (Beto Guedes/Murilo Antunes/Mácio Borges)
Monte Azul (Instrumental) (Beto Guedes)
Casinha de Palha (Godofredo Guedes)


Disco e capa (dupla) em ótimo estado.
Edição Original 1979.
Saindo por R$ 20

Quarto Negro - Desconocidos (2010)



"Gravado no verão de 2010 em Barcelona, o disco traz novos elementos ainda não experimentados pelo grupo de São Paulo.

Formado em 2008, Quarto Negro ganha corpo nos dois anos seguintes enquanto lança seus primeiros trabalhos "Buu", "Zoroastro" e "Bom dia Lua", até que os rapazes viajam juntos para a Europa, em busca de novas experiências.

Tardes em Barcelona, as frequentes caminhadas entre Llucmajor e Grácia, novas influências musicais, literárias e culturais... uma vivência que transparecece nesse primeiro LP do Quarto Negro.

Em 11 faixas além de duas faixas bônus (exclusivas nessa edição em vinil duplo), cada novo clima eleva a banda a um novo patamar artístico, fiel a uma originalidade não convencional na nova música brasileira"  (texto do encarte do LP)



Discos (duplo) e capa em excelente estado; com encarte.
Edição Original 2010.
Saindo por R$ 60

sábado, 4 de outubro de 2014

Crosby, Stills & Nash (1969)



"A estréia de David Crosby, Stephen Stills e Graham Nash como trio em 1969 é daqueles discos prazerosos de se escutar do início ao fim. Os caras estavam tinindo, no auge de suas habilidades musicais. Crosby vinha dos Byrds, Stills do Buffalo Springfield e Nash dos Hollies e a fama de supergrupo pode ser comprovada neste álbum onde percebe-se que talento e criatividade eram atributos que sobravam aos rapazes.

Tudo aqui é muito bem tocado, produzido e arranjado, criando uma sonoridade acústica perfeita para o trabalho de violões e as brilhantes harmonias vocais do trio. Escutem “Suíte: Judy Blue Eyes”, “Marrakesh Express”, “Guinnevere”, “Wooden Ships”, “Helplessly Hoping” ou “Long Time Gone” e deixem-se levar por algumas das mais belas canções do universo folk/rock… Simplesmente de outro planeta!"

(http://sinistersaladmusikal.wordpress.com/2008/01/27/crosby-stills-nash-crosby-stills-nash-1969/)


Faixas: 01. Suite: Judy Blue Eyes / 02. Marrakesh Express / 03. Guinnevere / 04. You Don’t Have To Cry / 05. Pre-Road Downs / 06. Wooden Ships / 07. Lady of the Island / 08. Helplessly Hoping / 09. Long Time Gone / 10. 49 Bye-Byes

Disco e capa em ótimo estado.
Edição Brasileira 1979.
Saindo por R$ 60


sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Milton Nascimento e Som Imaginário - Milagre dos Peixes - ao vivo 1974



"Em 1973, um ano após o lançamento de seu famoso álbum “Clube da Esquina”, Milton Nascimento lançou o álbum “Milagre dos Peixes” gravado nos estúdios da EMI Odeon, no Rio de Janeiro, mostrando um lado bem mais experimental de seu trabalho, contando com um variado número de instrumentos, como violão, viola, sax, violino, berimbau, piano, cello, orgão, percussões, baixo, bateria, cavaquinho, clarinete, flauta, oboé, trompete, e também com muitos efeitos produzidos com sua voz, que deram ao disco uma atmosfera pesada e sofrida, refletindo os problemas enfrentados por Milton durante a ditadura. O álbum causou controvérsias devido a ao teor político de suas letras, que foram praticamente todas censuradas pela ditadura:

“É claro que as músicas tinham um teor político, mas não era nada explícito. Houve um exagero por parte da censura, porque nunca preguei que o pessoal pegasse em arma e coisa e tal; a gente só botava pra fora o nosso descontentamento com tudo, não só com o Brasil, mas com o mundo. Fiquei puto da vida quando a gravadora me propôs gravar um outro disco. Disse que não, que o disco ia sair como estivesse; se não havia letras, que as pessoas entendessem. E foi uma surpresa pra EMI Odeon em todos os sentidos, porque o disco vendeu bem, fora a repercussão que causou. Como músico, o Milagre foi muito importante, porque foi aí que me larguei na música de uma forma diferente, passei a usar minha voz como um instrumento.

A própria EMI chegou a censurar internamente obras minhas. A música chamada “Bodas” tecia alguns comentários não muito elogiosos à rainha da Inglaterra, que por sinal ainda é a maior acionista da EMI. Aí eles acharam que não ia pegar bem; eles foram os censores, daí sempre tive que usar aquele negócio: “Quer? Não quer, me libera!”.

No fundo, você acaba descobrindo a censura de tudo que é lado, às vezes levando sustos com censura dos próprios colegas, então é muito doido. Eu acho que cada um tem de ser de circo pra aguentar essa estrutura que foi montada em cima da gente, em cima do ser humano.”

Em 1974, Milton, juntamente com a banda Som Imaginário, gravaram o álbum Milagre dos Peixes ao vivo no Teatro Municipal de São Paulo, acompanhados por uma orquestra com arranjos de Wagner Tiso, Paulo Moura e Radamés Gnatalli. O álbum teve grande aceitação por parte do público, e conseguiu reunir cerca de 10 mil pessoas num show realizado na Cidade Universitária de São Paulo. No repertório também tem músicas de trabalhos anteriores como “Nada Será Como Antes”, “Cais” e “Clube da Esquina”.

“Foi um lance muito interessante, porque eu nunca fui intimista, sempre fui muito aberto. Pelo contrário, eu estive e vivi muito perto do rock, da música pop, o tempo todo. O trabalho com o Som Imaginário para mim foi como se fosse um trabalho de cinema, de teatro. Vestimos nossa música com uma roupagem elétrica. Foi uma época importantíssima, muito bonita.”

O sucesso do ábum descontentou os militares, que já não viam Milton com bons olhos desde a sua participação na Passeata dos 100 mil. No início dos anos 70 ele foi afastado de sua esposa e seu filho que viviam em São Paulo, sendo avisado por telefone sobre as consequências que ele teria caso tentasse visitar a família.

“O telefone tocou e era uma pessoa da ditadura dizendo que eu estava proibido de ir à São Paulo, principalmente na rua tal, onde morava minha esposa na época e meu filho, porque se eu fosse, eles iam raptar meu filho, sem volta. Matar meu filho. Mas eu não liguei para aquilo e fui mais umas 3 vezes, então quando eu cheguei em casa no Rio outra vez, o cara falou assim “Olha, essa foi a última vez, o último aviso, se a gente te ver aqui, ele vai sumir, pra nunca mais”. Aí foi o mais horrível que aconteceu na minha vida. As pessoas não entendiam porque que eu bebia tanto, porque que eu não ia a São Paulo e mil coisas e eu não podia falar nada, nem pra minha mãe eu podia falar nada.”

(http://tecnicolor.art.br/2011/08/milagre-dos-peixes-3/)




• Milton Nascimento & Som Imaginário . Milagre dos Peixes Ao Vivo

Gravado ao vivo no Teatro Municipal de São Paulo, nos dias 7 e 8 de maio de 1974.
Direção Musical: Maestro Gaya
Orquestradores: Paulo Moura, Wagner Tiso e Radamés Gnatalli
Regência: Paulo Moura

Músicos Participantes:
Luiz Alves: Baixo
Robertinho: Bateria
Toninho Horta: Guitarra
Nivaldo Ornelas: Saxes e flauta
Wagner Tiso: Piano e órgão
Orquestra Sinfônica de São Paulo

• Disco 1
Lado A
01 . A Matança do Porco/Xá Mate (Wagner Tiso, Nivaldo Ornelas) – 9:26
02 . Bodas (Milton Nascimento, Ruy Guerra) – 5:02
03 . Milagre dos Peixes (Milton Nascimento, Fernando Brant) – 4:04
04 . Outubro (Milton Nascimento, Fernando Brant) – 6:25
Lado B
05 . Sacramento (Nelson Angelo, Milton Nascimento) – 3:37
06 . Nada Será Como Antes (Milton Nascimento, Ronaldo Bastos) – 4:28
07 . Hoje é Dia de El Rey (Milton Nascimento, Márcio Borges) – 7:40
08 . Sabe Você (Carlos Lyra, Vinícius de Moraes) – 4:00

• Disco 2
Lado A
09 . Viola Violar (Milton Nascimento, Ronaldo Bastos) – 4:17
10 . Cais (Milton Nascimento, Ronaldo Bastos) – 4:47
11 . Clube da Esquina (Milton Nascimento, Lô Borges, Márcio Borges) – 3:55
12 . Tema dos Deuses (Milton Nascimento) – 4:04
Lado B
13 . A Última Sessão de Música (Milton Nascimento) – 1:56
14 . San Vicente (Milton Nascimento, Fernando Brant) – 5:16
15 . Chove Lá Fora (Tito Madi) – 4:15
16 . Pablo (Milton Nascimento, Ronaldo Bastos) – 4:45

Discos (duplo) e capa (dupla) em ótimo estado; com encartes.
Edição Original 1974.
Saindo por R$ 45