quarta-feira, 28 de maio de 2014

Suicidal Tendencies - Controled by Hatred / Feel Like Shit....Deja Vu (1989)



"Los Angeles, começo dos anos 80. Em meio a uma avalanche de novas bandas e estilos, dentro da cena musical uma banda começa a chamar a atenção. Quatro rapazes de origem latina vindos de Venice, sudeste de Los Angeles, membros de uma classe considerada mais marginal, ávidos por fomentar uma revolução na atitude e principalmente na cabeça (entenda-se pensamento) daqueles que o cercavam começam a mostrar as garras. O nome, o estilo, as letras, os integrantes, as idéias, os shows, tudo isso capitaneado por um vocalista louco, Mike Muir, dão origem, em 1982, ao Suicidal Tendencies.

Mike Muir (Cyco Miko), Louiche Mayorga, Grant Estes e Amery Smith formam o time. 

Maior responsável e criador da banda, Mike Muir se destaca pela imagem robusta no palco, postura agressiva mas inteligente, e aparece como um grande formador de opinião, agradando de imediato skatistas, punks, thrashers, hardcores, gangs e tudo o mais (entenda-se por isto tudo o mais mesmo) para os shows da banda. 

Pendendo mais para um som skater, o ST incorpora solos de guitarra ao som, o que vem os diferenciar das outras bandas que se aproximavam deste estilo. Com o passar do tempo, as músicas vem cada vez mais a incorporar um tempero especial, bases pesadas mas swingadas, levadas bem "pulantes" e as letras cada vez mais fortes e contundentes. Trabalhando basicamente com sentimentos que não são facilmente controláveis e cuja expressão é sempre cercada de críticas pelo sistema vigente, o ST é uma banda que não tem medo de falar o que pensa, brigar pelo seu direito, e lutar por aquilo que acha que é certo. Inquietos, o ST foi e sempre será uma banda que não tem medo do futuro e vai estar sempre andando para frente. Afinal, é a isso que devemos chamar evolução, vide todos os seus trabalhos nesses 16 anos.

Criticados ao extremo e atacados pelas frentes "moralistas" principalmente pelo seu nome, é importante destacar aqui que o nome Suicidal Tendencies não quer incitar pessoas ao suicídio, mas tem origem principalmente no fato da banda ser composta de skatistas (enquanto a maioria das bandas da época aparecia circulando em Harleys – como continua sendo hoje em dia). Obviamente, qualquer ser humano que tenha praticado skate, dropado de caminhões, freqüentado half pipes e piscinas, descido por estradas e ladeiras a milhão sabe muito bem a que se refere o nome...

O primeiro disco, auto-intitulado, foi lançado. A despeito de seu começo conturbado, considerados "pior banda e maiores cuzões" pela pool da revista "Flipside" em 1992, em 1993 lançam seu primeiro trabalho pela gravadora American Lesion Music. Logo após o lançamento, os rapazes decidem fazer uma turnê pelos Estados Unidos, independentemente de terem dinheiro para viajar ou organizar qualquer coisa (o que explica o fato de voltarem extremamente mais magros do que quando saíram de casa). O que levou a isso foi o fato de que o máximo que chegaram a receber por um show foi US$ 100,00, e mais de 70% dos shows acabaram sendo "na faixa", quer dizer, pintava um show no meio do caminho e não rolava grana.

Ao chegar em casa de volta, notaram que o álbum já tinha feito efeito. O hit Institutionalized, mais conhecido lá fora como a música da Pepsi ("just one Pepsi, and she wouldn’t give it to me, just one Pepsi...") já estava rolando nas rádios. O álbum estava chamando a atenção dos ouvintes, da crítica e principalmente do P.M.R.C e da polícia da Califórnia. O seu nome e visual os tornava alvos fáceis. Há rumores inclusive de que eles chegaram a ser pressionados pelo FBI para mudar o nome da música I shot Reagan (Eu atirei em Reagan) para I shot the Devil (Eu atirei no diabo). Essa canção, juntamente com I saw your mommy e Subliminal se tornaram sua marca registrada. A MTV americana logo entrou no páreo com as rádios, começando a rolar o vídeo de Institutionalized, que chegou ao top 28 dos vídeos daquele ano. A música e o vídeo ainda apareceram e foram citados em séries de TV como Repo Man e a mais conhecida por aqui Miami Vice, nos quais a banda aparecia tocando. Após três anos do lançamento, o primeiro disco do Suicidal tendencies alcançou a marca de 150.000 cópias.

Apesar da grande repercussão da banda e do número de discos vendidos, nenhuma gravadora queria saber dos "suicycos". Nenhuma grande companhia queria o nome relacionado com uma banda chamada Suicidal Tendencies. E para aumentar os problemas, devido a violência generalizada de seus shows, a banda foi proibida de se apresentar em público por um prazo de cinco anos.

Após uma espera de dois anos, e com a compra da Caroline pela Virgin, o ST finalmente recebeu uma proposta onde eles teriam total controle artístico sobre seu material, bem como seria negociada a pena de 5 anos sem aparecimentos em público. Ele aceitaram.

Join the Army foi seu segundo disco e primeiro pela Caroline. Demorou três anos para sair, devido a vários problemas internos e catástrofes ocorridas com a banda. O guitarrista Grant Estes saiu, dando lugar ao respeitado guitarrista Rocky George e o baterista Amery Smith foi substituído por Ralph J. Herrera. Com o lançamento do novo álbum e enriquecido cada vez mais com o "skate rock", o primeiro hit, Possessed to Skate, foi acompanhado do lançamento de um vídeo onde um garoto aproveitava a viagem dos pais e detonava a casa toda com seus amigos, além de aprontar o diabo na piscina da casa (servindo como pista de skate). Curiosamente a casa era realmente de um amigo da banda, e após o vídeo eles tiveram que arrumar a casa do jeito que ela estava antes. Músicas como Two Wrongs Don’t Make a Right (but make me feel a whole lot better), Join the Army, com suas letras agressivas e cruas começavam a fazer moda, junto com todos os produtos que a banda lançava no mercado... camisetas, bonés, chaveiros, bermudas, etc., e dava início a uma nova fase dentro do hardcore, o chamado "skate core". Junto com bandas como Agnostic Front, D.R.I., Gang Green, etc. O ST despontava como um dos mais expressivos grupos dentro de seu estilo.

Com o seu terceiro disco How Will I Laugh Tomorrow When I Can’t even Smile Today, o Suicidal finalmente conseguiu um apoio maior da gravadora em termos de distribuição, propaganda e divulgação. Foi a essa altura do campeonato que os garotos (já não tão garotos assim) resolveram incluir mais um guitarrista. Com a entrada de Mike Clark um guitarrista mais concentrado nas bases das músicas, e a substituição do baixista Louiche Mayorga por Bob Heathcote, a sonoridade da banda deu uma guinada em direção a um som mais pesado (mais heavy, menos punk). Sem deixar de lado as suas mensagens, é claro. Mike Clark entrou de sola, já que no disco 70% das músicas têm sua assinatura. A produção de Mark Dodson, que na época trabalhava com o Anthrax, com certeza soube explorar os contrastes e as diferentes tendencias que o Suicidal começava a experimentar, e um dos resultados desse trabalho é uma das músicas mais famosas da banda, a canção título. De balada a porrada, de porrada a balada, sem perder o pique, o disco inteiro é imperdível, recheado de canções que ajudaram a arrebanhar mais membros para a "Suicidal Family".

Com a entrada de 1989, o lançamento de dois EP’s em um só álbum Controled by Hatred / Feel Like Shit....Deja Vu, seu quarto lançamento, sem a produção de Mark Dodson, a banda procura reaproximar o som do HC original. Um som muito mais sujo, as guitarras mais baixas, solos quase inaudíveis e vocal também, o baixo e a batera extremamente crus e altos contrastam com a "heavy emotions version" de How Will I Laugh Tomorrow acústica antes de qualquer projeto MTV. Produzido pelo ST e Paul Winger, a qualidade parece não ter agradado muito aos membros da banda. O som mais heavy contrasta com a gravação, muito pobre, o que não combina definitivamente com o que almejam os Suicycos.

Lights, Camera Revolution é lançado logo na seqüência, em 1990. Uma verdadeira obra prima. Por sua causa o Suicidal é acusado de amaciar as músicas e se vender. É claro, o som não é mais aquele HC original, é nítida a evolução dos músicos, da produção, das idéias, da revolta e o amadurecimento definitivo da banda. A influência de uma levada mais funkeada em algumas músicas (com a entrada do extremamente criativo Robert Trujjilo no baixo no lugar de Stymee) esse novo estilo se deve muito mais a qualidade da gravação do que pelas músicas em si. A produção é novamente de Mark Dodson, o que parece tirar o máximo dos rapazes, tanto em termos de composição, quanto em qualidade. O que acontecia era que o HC original dava origem a uma mescla de estilos que influenciava o lugar de onde vinham os rapazes. Como o som sempre foi um reflexo do que acontecia, nada mais natural. A MTV passava os vídeos e músicas como Can’t bring me Down, Send Me your Money, Alone apareciam como mais pedidas apesar de suas fortes conotações sociais, seus protestos e sua revolta a hipocrisia. Mais ou menos nessa época, o ST dá origem também ao projeto Infectious Grooves, fundada por Mike Muir e Robert Trujjilo. Depois de lançamento do Lights e do Infectious (the plague that makes your booty moves ...is the infectious grooves), o Suicidal dá um tempinho de dois anos, mas ainda deixa rolando na TV o clipe de Can’t Bring me Down, mostrando por que os garotos foram banidos de Los Angeles no fim dos anos 80.

Após esses dois anos de descanso, o batera Ralph J. Herrera deixa a banda para se dedicar mais a família. A banda aceita, já que são todos muito amigos a essa altura, e lançam The Art of Rebellion, com Josh Freese como músico adicional, não membro do ST. Se no disco anterior o ST já era acusado de se vender, nesse.... O disco é diferente sim, mas o estilo é inconfundível. As letras, o peso, a essa altura, o ST já incorporou a capacidade de mesclar estilos sem perder a pose. Músicas diferenciadas, como Nobody Hears, I Wasn’t Meant to Feel This, Aslleep at the Wheel, I’ll Hate You Better, mostram um trabalho mais ambicioso, sem dúvida. O som menos cru, confirmou o ST como uma banda de músicos versáteis, competentes e porque não, complexos. A resposta aos que achavam que a banda estava amaciando vinha nos seus shows, cada vez mais porrada e altamente técnicos, com o som beirando a perfeição.

Após o lançamento de 1992, a Virgin (que não mais é sua gravadora) lança um "greatest hits", chamado F.N.G., item difícil de se encontrar (mesmo entre os fãs mais ávidos). A compilação traz músicas dos três primeiros lançamentos do ST. São 22 músicas mais uma versão instrumental de Suicyco Mania. O álbum é acompanhado de excelentes fotos e uma matéria escrita por um jornalista da Riff Raff, Peter Grant, e é uma ótima pedida para aqueles que gostariam de conhecer a banda pela primeira vez.

Com o lançamento de Art... e as contínuas críticas e reclamações de fãs antigos, o Suicidal surpreendeu a todos de novo. Lançou Still Cyco After All This Years. 10 anos após o lançamento de seu primeiro álbum, eles resolvem regravar todas as músicas de seu primeiro disco mais duas músicas de Join the Army e uma música nova, Don’t Give Me Your Nothing com a nova formação, e produzido novamente por Mike Dodson, agora co-produzido por Mike Muir.

Como já era de se esperar após a bajulação da crítica em relação aos seus trabalhos anteriores, dessa vez ela cai matando, destacando o que chama de estagnação da banda. Já os fãs adoram. O som nota dez e a energia original do Suicidal presentes nas novas versões, solos agressivos, riffs fortes e as letras originais mostraram o que os críticos não conseguiram enxergar: que durante os dez anos passados, o ST não tinha perdido nada daquele gás original, e só evoluía a cada ano que se passava. Podia ser que para os críticos o que importava era a evolução musical de cada cd, mas para o Suicidal era importante destacar que eles continuavam os mesmos, só que melhores, e que agora os novos fãs podiam ouvir as músicas antigas do jeito que elas seriam atualmente. Porrada.

Suicidal For Life até pouco tempo atrás era um álbum triste. Marcava o fim da banda, ou melhor o último disco. Josh Freese deu lugar a Jimmy de Grasso, que já havia tocado com Y&T, Alice Cooper e White Lion . O HC/Metal nova iorquino veio mais forte e mais pesado que nos álbuns anteriores, as letras mais ácidas e nitidamente mais críticas. Fuck pra todos os lados. A parte instrumental é irretocável, não há uma música que não se destaque. Todos quebram tudo (parece que em um último esforço eles queriam deixar mesmo o melhor de cada um – pelo menos em termos técnicos). Apesar dos discos anteriores mostrarem nitidamente os músicos na capa, o SFL mostrava só Mike Muir. Dica para os fãs de que algo estava ruim lá dentro. Quem foi ao Monsters of Rock teve a chance de conferir essa turnê ao vivo.

Apesar do clima de brincadeira em cima do palco, parece que as tendências pessoais estavam tomando rumos diferentes. Após alguns boatos, o ST finalmente marcou o que consideraria seu último show, no Whisky. Conta-se que o som estava horrível e haviam confusões tanto na platéia quanto no palco (algumas gangs nunca deixaram de estar presentes a seus shows), desanimado e sem tesão. A esta altura, Trujjilo e Muir já se dedicavam bastante ao Infectious, que crescia e se tornava uma sombra do Suicidal – onde tocava um, tocava o outro, enquanto Mike também já planejava lançar alguma coisa com o Cyco Miko, um projeto mais (ou totalmente) punk rock, com Steve Jones na guitarra.

Após 3 anos de descanso, eis que surge a notícia de que o ST estava sendo reativado. Tudo começou com o lançamento de Prime Cuts, pela Epic. Na verdade, o ST não queria lançar esse disco, visto que a intenção era lançar um disco completo (e também que enfrentava problemas com a gravadora, tentando se desligar dela). Como constava ainda um disco no contrato, a Sony (EPIC) se aproveitou e lançou essa coletânea incluindo duas músicas novas, Berserke Feeding the Addiction já mostravam o que estava por vir. Mais Join the New Army e Go Skate (regravação de Possessed to Skate) e se podia ter a certeza que o ST estava de volta.

Dessa vez, Mike Muir e Mike Clark tinham a companhia de novos integrantes. Na outra guitarra, Dean Pleasants (que tocava com o Infectious). Josh Paul entrou no lugar de Rob Trujjilo no baixo e Brooks Wackerman (também do Infectious) entrou no lugar de Jimmy de Grasso. Numa entrevista a revista Hard francesa, ao ser perguntado sobre os motivos da debandada, Mike respondeu um tanto quanto secamente que o importante era que o ST estava de volta e não importava quem saira, e sim quem estava ocupando os seus lugares. O ST então começava a sua nova turnê pelo mundo todo (inclusive tocando aqui no Brasil). Aproveitaram a turnê mundial para divulgar Family and Friends, um cd com bandas de Venice e cercanias, com duas músicas do Suicidal, duas do Infectious, duas com os dois juntos e músicas de outras bandas. O som está diferente, é claro, mas o baixo continua com o mesmo peso, a batera também.

Rocky George está tocando com os caras do antigo mas não velho Cro Mags em uma banda chamada White Devil. No mínimo curioso.

Robert Trujjilo está em turnê com Ozzy, com John Holmes na guitarra e Mike Bordin (ex- Faith No More) na bateria.

Jimmy de Grasso está temporariamente com o Megadeth, substituindo Nick Menza que se recupera de uma cirurgia no joelho. Boatos dão conta de que a substituição pode ser permanente, já que devido ao tumor no joelho já não consegue executar as músicas como estão no disco.

Cyco Miko, banda bem punk rock formada por Mike Muir, lançou o 1º play chamado Lost my Brain (once again), junto com Steve Jones (Sex Pistols) tocando guitarra em 7 músicas, Adam Siegel na outra guitarra, Deve Kushner (guitarra), Dave Silva (baixo) e Greg Saenz (batera). Costumavam tocar junto com ST e IG.

Adam Siegel está tocando em uma banda chamada My Head junto com Dave Silva e Greg Saenz."

(Fonte: Suicidal Tendencies http://whiplash.net/materias/biografias/038353-suicidaltendencies.html#ixzz331KEDcxj)

Disco e capa em ótimo estado.
Edição Brasileira 1989.
Saindo por R$ 40,00

Dire Straits - On Every Street (1991)



"Após Knopfler ter trabalhado e participado de turnê com o Notting Hillbillies, o Dire Straits reuniu-se em 1990. O resultado foi o último álbum de estúdio da banda, On Every Street (1991), com sucesso e críticas moderadas. A turnê mundial de 1991-1992 não foi tão bem sucedida quanto a anterior. Em 1993 foi lançado o álbum ao vivo On the Night, documentando a turnê.

Seguindo o lançamento de Live at the BBC, uma coleção de gravações ao vivo de seus anos anteriores, a banda terminou sem alardes em 1994, após Knopfler expressar não querer mais grandes turnês, partindo para um trabalho em tempo integral em material solo e trilhas sonoras de filmes, enquanto os outros integrantes partiram para carreiras distintas."

(http://scorpionsdownloads-lana.blogspot.com.br/2011/07/discografia-dire-straits.html)

Disco e capa em excelente estado.
Edição Brasileira, Original 1991.
Saindo por R$ 20,00


terça-feira, 27 de maio de 2014

Elvis Presley - Elvis is Back! (1960)



"Sem material novo de Elvis por quase dois anos, a RCA estava desesperada para gravar um disco do cantor assim que ele saísse do Exército. O empresário de Elvis, o "coronel" Tom Parker, queria manter a gravadora em suspense para controlar as negociações, mas essa foi uma das raras ocasiões em que ele não conseguiu o que queria.

Apesar de levarem muito tempo para acertar as duas primeiras faixas que tentaram ("Make me Know it" e "Soldier Boy"), eles conseguiram colocar nas lojas rapidamente um single com as músicas "Stuck on You" e "Fame and Fortune", que logo chegou ao topo das paradas de sucesso. E a banda começou a tocar como se os anos não tivessem passado.

As duas músicas gravadas por último ajudaram a  catapultar Elvis de volta às raízes, depois de longos 24 meses. "A Mess of the Blues" e "It Feels So Right" são pulsantes e sexualmente provocantes - a música de alguém que quer recuperar o tempo perdido.

Duas semanas depois, o grupo se reuniu novamente para fazer oito faixas, por obrigação contratual, penas para completar o LP. Mas, naquela noite, o Memphis Flash veio à tona, tão excitante e excitado como na época de suas primeiras sessões de gravação na Sun. Quanto mais tocavam, mais soltos e selvagens ficavam. Gravaram pop ("The Girl of my Best Friend"), tangenciaram a ópera ("It´s Now or Never"), tocaram fogo ("Fever" e "Are You Lonesome Tonight"), e, por fim, liberaram a luxúria ("Such a Night", "Like  Baby" e "Reconsider Baby"). Doze faixas foram incluídas nesse álbum. As outra músicas gravadas nessas sessões foram lançadas com grande êxito como singles. Nove anos se passaram até Elvis conseguir tamanha liberdade novamente."

(Resenha extraída do livro "1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer")

Disco (sem riscos - com sinais de uso) e capa (com pequena assinatura - vide foto) em muito bom estado. 
Edição Brasileira 1982.
Saindo por R$ 35,00


West, Bruce & Laing - Live 'N' Kickin' (1974)



Faixas:
1. Play With Fire (Jagger, Richards, Watts, Wyman, Jones) 13:26
2. The Doctor (West, Bruce, Laing, Palmer) 7:43
3. Politician (Bruce, Brown) 5:41
4. Powerhouse Sod (West, Laing, Bruce, Brown) 10:39

Créditos:
Leslie West: Guitar, Vocals
Jack Bruce: Bass Guitar, Harmonica, Vocals
Corky Laing: Drums

Disco e capa em ótimo estado.
Edição Brasileira Original de 1974.
Saindo por R$ 35,00

Duke Ellington - The English Concert (1972)



"A FANTASTIC ALBUM OF DUKE & HIS BAND AT THEIR BEST 
By ROBERT BONNICI - Published on Amazon.com

Brilliant,absolutely brilliant!One of the greatest big band performances of all time can be heard on this excellent recording of Duke Ellington and his orchestra live in England.The shear vitality and radiance that one feels upon hearing this concert can only be matched by the musicians themselves!They are at full force all the way,infact on the Togo Brava,Brava Togo Suit,Harry carney seems to be so powerful that at one point i was sure that my house would come crashing down around me!!! Throughout my extensive range of jazz recordings,i find myself time and time again playing this album and loving every minute of it,infact this album will seal any doubts that any of you might have had about the Duke being the greatest writer,arranger,band leader and piano player of all time. When you purchase this album and you find yourself in complete awe of some of jazz`s finest musicians(most of them are over 50 here!),spare a thought for me......i'll probably be listening too!!!! Enjoy!


Tracklist

Togo Brava Brava Togo Suite
A1-1 Part I: Soul Soothing Beach 4:54
A1-2 Part II: Naturellement 7:02
Togo Brava Brava Suite (Conclusion)
A2-1 Part III: Amour, Amour
A2-1 Part IV: Right On Togo

B1 In A Mellow Tone 3:50
B2 I Got It Bad (And That Ain't Good) 5:10
B3 Goof 2:48
B4 Soul Flute (Flute Ame)

Disco e capa em ótimo estado.
Edição Brasileira de 1974.
Saindo por R$ 25,00


André Geraissati - Dadgad (1988)



"André Geraissati e O Canto das Águas

A música chegou a André Geraissati principalmente por meio de sua avó materna, que ouvia discos de Altamiro Carrilho, Enrico Caruso, Claude Debussy e daquele que mais o impressionou: Dilermando Reis.

"Eu tinha aproximadamente seis anos de idade e minha avó, que outrora havia tocado violão como diletante, mostrou-me uma pequena canção na qual empregava a técnica que hoje é conhecida como 'two-hands', que utilizei décadas depois em várias de minhas composições. Além dessa lembrança, por volta dos meus 12 anos, ao ouvir o cantor norte-americano Ray Charles interpretando sua música "What'd I say", a realidade se transformou."

André Geraissati começou a tocar por volta dos 15 anos, motivado pelos Beatles tocando "She loves you", de John Lennon e Paul McCartney. O músico não estudou formalmente; aprendia ouvindo os discos e tentando imitar o que percebia. Já como músico profissional e professor do CLAM, (Centro Livre de Aprendizagem Musical, escola criada em São Paulo pelos músicos do Zimbo Trio), estudou os métodos "Twentieth Century Harmony" (W. W. Norton), de Vincent Perischetti, "Treasures of Scales", e "Lydian Chromatic Concept" (Concept Publishing), de George Russell. "Como não sei ler - leio somente cifras - a filha caçula do maestro Amilson Godoy, Janaina, então com uns seis anos, tendo como remuneração um sorvete, tocava ao piano bem lentamente as notas escritas nos livros e eu as gravava em uma fita cassete."

Antônio Álvaro Assumpção Filho, pai do baixista Nico Assumpção, foi a figura decisiva na formação musical de André Geraissati. "Ele me transmitiu a audiofilia e o refinamento que se pode extrair e oferecer à vida."

Dos músicos com quem conviveu e convive, André destaca Sérgio Dias, guitarrista do grupo Os Mutantes, "através de quem a música se materializou para mim", e Egberto Gismonti, "que me fez entender que a utopia é possível." ouça e veja esse vídeo maravilhoso onde Geraissati ataca com a afinação C G D Eb Bb Eb (vídeo, nos comentários)"

(http://dadgadmusic.blogspot.com.br/2010/11/andre-geraissati-e-o-canto-das-aguas.html)

Disco e capa em excelente estado.
Edição Original 1988.
Saindo por R$ 20,00


Plebe Rude - O Concreto Já Rachou (85)



Foi o primeiro álbum da Plebe Rude, lançado como um mini LP contendo sete faixas e produzido por Herbert Vianna integrante da banda Os Paralamas do Sucesso. Comercialmente, é o álbum mais bem sucedido da banda, alcançando disco de ouro com cerca de 200.000 cópias. Contém músicas que fizeram grande sucesso nas rádios como "Até Quando Esperar" e "Proteção".

É considerado um dos melhores discos do rock brasileiro. Um exemplo disso é que este álbum está na lista dos 100 melhores discos da música brasileira, feita pela revista Rolling Stone, ficando em 57º lugar.

(wikipedia)

Disco e capa em ótimo estado; com encarte.
Edição de 1986.
Saindo por R$ 35,00


The Byrds Play Dylan (1965-1970)



The Byrds Jogue Dylan é o nome de dois álbuns de compilação da banda americana de rock The Byrds, um lançado em 1979 eo outro emitido em 2002. Enquanto seus títulos sugerem, cada compilação consiste em interpretações de Bob Dylan escreveu músicas, que The Byrds gravados em diferentes fases de sua carreira. 

O 1979 versão original do The Byrds Jogue Dylan não era, de fato, a primeira compilação de covers de material de Dylan The Byrds 'ter sido emitido; um anterior, onze compilação pista tinha aparecido no Japão em 1970 sob o título The Byrds Cante Dylan. No entanto, outra compilação de interpretações de material de Dylan The Byrds 'foi lançado no Reino Unido e na Europa como The Byrds tocar as músicas de Bob Dylan em 2001.

A primeira encarnação do The Byrds Jogue Dylan foi lançado pela Columbia Records em os EUA em novembro de 1979 e incluiu todos os treze Dylan cobre que a banda tinha lançado oficialmente entre 1965 e 1970, a partir de seu primeiro single "Mr. Tambourine Man", através de seu show interpretação de "Positively 4th Street".

(Wikipedia)


Lado 1
"Mr. Tambourine Man" - 2:21
"Tudo o que eu realmente quero fazer" - 2:04
"Chimes of Freedom" - 3:51
"Spanish Harlem Incident" - 1:57
"Os Times They Are A-Changin '" - 2:18
"Lay Down Your Weary Tune" - 3:30
"My Back Pages" - 3:08

Lado 2
"Você não vai a lugar algum" - 2:33
"Nada Foi Entregue" - 3:24
"Esta roda é on Fire" (Bob Dylan, Rick Danko) - 4:44
"É All Over Now, Baby Blue" - 4:53
"Lay Lady Lay" - 3:18
"Positively 4th Street" - 3:08


Disco e capa los Ótimo Estado.
Edição Brasileira de 1980.
Saindo por R $ 35,00


segunda-feira, 26 de maio de 2014

Clementina de Jesus - Clementina e convidados (1979)



"In 1979 EMI brought together a fantastic group of artists.
Clementina de Jesus invited the cream of the crop of the Rio
de Janeiro Samba scene. This is samba for the purists among us.
With the participation of Cristina Buarque, Clara Nunes, Roberto
Ribeiro, Joao Bosco, Martinho da Vila, Yvone Lara, Adoniran
Barbosa, Carlinhos Vergueiro, Wilson das Neves, Jorginho do
Pandeiro, Chicinho, Neco and Maestro Nelsinho. I think that
through this album they created a monument for Clementina
de Jesus, an LP that gets better and better along the way."

(http://globalgroovers.blogspot.com.br/2009/02/clementina-de-jesus-clementina-e.html)


1 Tantas Você Fez – Clementina De Jesus & Cristina Buarque – (Candeia) (3:41)

2 Embala Eu – Clementina De Jesus & Clara Nunes – (Albaleria) (3:03)

3 Cocorocó – Clementina De Jesus & Roberto Ribeiro – (Paulo Da Portela) (2:40)

4 Olhos De Azeviche – Clementina De Jesus – (Jaguarão) (3:01)

5 Boca De Sapo – Clementina De Jesus & João Bosco – (João Bosco & Aldir Blanc) (3:26)

6 Laçador – Clementina De Jesus – (Catoni & Clementina de Jesus) (2:42)

7 Assim Não Zambi – Clementina De Jesus & Martinho Da Vila – (Martinho Da Vila) (4:12)

8 Na Hora Da Sede – Clementina De Jesus – (Luis Américo & Braguinha) (2:49)

9 Sonho Meu – Clementina De Jesus & Dona Ivone Lara – (Dona Ivone Lara & Delcio Carvalho) (3:23)

10 Torresmo À Milanesa – Clementina De Jesus, Adoniran Barbosa & Carlinhos Vergueiro – (Adoniran Barbosa & Carlinhos Vergueiro) (2:34)

11 Caxinguelê Das Crianças – Clementina De Jesus – (José Ventura) (2:11)

12 Papel Reclame – Clementina De Jesus – (Nelson Sargento) (2:42)

Disco e capa (simples) em ótimo estado.
Edição Brasileira de 1985.
Saindo por R$ 20,00

Os Músicos da Provença - Instrumentos Antigos



músicas de Troveiros e Trovadores, 
do século XII ao XVI

Faixas A
1. Pastourelle 
2. Madre de Deus 
3. La Septime Estampie Reale 
4. Las, Las, Las, Las, par Grand Delit 
5. Chansons de Trouveres 
6. Canções Provençais 
7. Or la Truix / Quand je Voy Iver Retorner 
8. Quan vei L'Alauzeta 
9. Celle qui m'a Demande 

Faixas B
1. Saltarello 
2. Douce Dame Jolie 
3. La Manfredina et Rotta 
4. Branle de Bourgogne et Gaillarde 
5. Allemande et Ronde 
6. Courante 
7. Duas Gavotas 
8. Noels de Notre-Dame 

Disco e capa em ótimo estado.
Edição Brasileira de 1974.
Saindo por R$ 35,00

Blues (pain created to... heal the pain) (1990)



"A Videofilmes, dos irmãos Moreira Sales, ao realizar a série para televisão "América", acabaram se entusiasmando tanto com o segmento musical no delta do Mississipi, Chicago, etc., que produziram um vídeo à parte, "Blues", direção de João Moreira Salles, fotografia do mestre Walter Carvalho e cuja trilha sonora em elepê foi lançada por uma nova etiqueta, a Chorus ("Blues Pain Created to..."). 

Um documento valioso, justamente por trazer quatorze bluesmen notáveis, mas que não estão entre os objetos de consumo internacionalizados. Mais ou menos seria como fazer um documentário sobre samba, mostrando compositores e intérpretes que permanecem à margem do processo de consumo. Pelas imagens do vídeo "Blues" - e podendo ser ouvidos neste belo elepê - desfilam as vozes negras, fortes e sofridas de Honeyboy Edwards, Big Jack Johnson, Sunyland Slim, Jessie Mae Hemphil, Eugene Powell, Wade Walton, Louis Myers, Bonne Lee, James Son Thomas, Jack Owens, Sam Carr, Willie Dixon, Johnny Billington e dos bateristas Kansas City Red e Lester Davenport."

(http://www.millarch.org/artigo/o-som-blues-chegou-ao-brasil)

Disco e capa em ótimo estado - com encarte.
Edição Brasileira, Original 1990.
Saindo por R$ 30,00


terça-feira, 13 de maio de 2014

Heitor Villa Lobos por Maria Livia São Marcos - 12 Estudos para Violão (1975)



"APONTAMENTOS BIOGRAFICOS
É já bastante significativo o numero de compositores de âmbito internacional que aparecem na literatura moderna do Violão Clássico, e que por consenso geral se entronizou na tradição programática do ensino, pelo teor substancial de suas obras, do ponto de vista técnico e artístico. Quase todos identificam a Espanha e o Violão numa síntese afetiva evidentemente justificável em razão da abundancia e originalidade de seus cantos, e culto tradicional e histórico da nação ibérica à guitarra.

Demasiado seria alinhar aqui tantos nomes do imenso rol mas forçoso é que se mencione Manuel Ponce – mexicano – com a sua majestosa Folias de Espanha, encimando um acervo de composições valiosas; Mario Castelnuovo Tedesco – italiano – autor de Capriccio Diabólico, Tarantella, Sonatas e Prelúdios, Concerto em Ré com acompanhamento de Orquestra, etc...Joaquim Turina e suas peças típicas espanholas: Fandanguillo, Ráfaga, Homenagem a Tárrega, Sonatina; F. Moreno Torroba de cuja messe de trabalhos se destaca Peças Características, Suíte Castellana, Sonatina Meridional, Concierto Del Sur com acompanhamento de orquestra (não publicado) e ainda outros itens significativos; Joaquin Rodrigo que o mundo inteiro conhece através do célebre Concierto de Aranjuez, autor da Fantasia para um Gentil Hombre e mais onze peças variadas; Alexandre Tasman, autor de Cavatina, Dança Pomposa, etc.; Benjamin Britten e o Nocturnal Op. 70, peça extensa de intrincada elaboração, etc...

HEITOR VILLA LOBOS surge como astro de primeira grandeza, nessa constelação radiante, cujo nomes e obras realizam a nova historia da arte violonística. O Mestre brasileiro contudo, afasta-se da rota usual em que muitos se confundem por uma elaboração semelhante de sabor espanhol. Ele vale-se das fontes inexauríveis da tradição brasileira, já de si caldeada de elementos heterogêneos que a enriquecem: são ritmos diversificados, melodias galantes e sentimentais, uma caracterização de motivos que Villa Lobos integra nas progressões harmônicas que, como jamais alguém, soube tão bem explorar. E sendo musica brasileira, não apenas porque o Autor o é, mas pela emanência da alma do povo que a fundamenta, portanto particularizada, impõe-se, assim mesmo, á apreciação e ao gosto do mundo inteiro, por sua estrutura erudita e universal.

Gerou um novo campo de pesquisa na gama harmônica que a afinação do instrumento, caprichosa e cientifica, oferece e que ele bem conhecia, estendeu a todos os recursos sua influencia genial e tudo fez no alcance da capacidade técnica e musical possíveis do executante credenciado, sem necessidade de posteriores adaptações, dando ensejo à efusão da fantasia em que o interprete cria o próprio “modus sensibilis”, para fazer fluir, em evidencias incomuns, a real personalidade artística. Assim como se tivesse incondicionalmente, ao seu dispor “o engenheiro e a arte”
A grandeza da obra de Villa Lobos não reside na quantidade, mas na originalidade, na abundancia de cenas que revela o espírito, na variedade de movimentos, na expressividade dos quadros melódicos que evidencia na trama harmônica e faz fluir com espontânea naturalidade. 

E os itens aqui registrados na primorosa interpretação de Maria Lívia São Marcos, em que os agentes ideais da estrutura musical vivem no ímpeto da inspiração fluente, tendo a mecânica estritamente subordinada à realização da estética, fundamentam, à saciedade, o juízo sereno e natural exarado, sobre o autor.

DOZE ESTUDOS: - Tal denominação não designa com absoluta severidade a forma especifica de composição destinada ao desenvolvimento exclusivo de elementos técnico-dinamicos, na execução, mas porque não compreende morfologicamente os cânones consagrados em determinados gêneros, não sendo, portanto, sonatas, suítes, etc., etc., o Autor preferiu, a outra a qualquer nomenclatura, essa mesma. Os termos usados pelos clássicos dos séculos passados variam: baladas, capriccios, improvisos, invenções, etc., foram tantos outros títulos de que se serviram para o mesmo fim. No entanto os Estudos de Villa Lobos atendem plenamente ao detalhamento que envolve a ampliação de recursos mecânicos alem de um conteúdo musical que os elege à magnificência, na concertista universal, em igualdade de condições daquelas que exornam e completam a literatura dos demais instrumentos de classes nobre. Por isso é comum nota-los nos programas de maior relevo, nas salas de concerto, nos mais eminentes centros de cultura musical.

Assim o estudante, como o ouvinte interessado em tópicos elucidativos podem, ao transcurso da audição deste disco, admirar os valores psicológicos em que se reúne destreza e musicalidade do Autor e da interprete, não obstante a rotulagem a despretensiosa que assinala a presente obra.

No aprofundamento do estudo para realização interpretativa Maria Lívia São Marcos extraiu, do texto, as idéias que transubstanciou na linguagem descritiva que se segue:
_ ESTUDO Nº. 8: é impregnado de malicia e sensibilidade, característica do povo brasileiro que conheceu a mistura de raças, as mais diversas. O estilo “rubato” impõe-se, esse estilo que permite encontrar o ritmo de base depois de momentos de abandono.
ESTUDO Nº.1: faz imaginar o céu aberto com suas impetuosas vagas. E tal imagem esta implícita na mudança das harmonias, colocando-nos no plano da técnica, e do ponto de vista da interpretação. É o mais celebre.
ESTUDO Nº.3: aqui encontram-se os ligados – forma diferenciada de pulsação – em todas as suas variantes e sua particularidade essencialmente violonística, próprios ao desenvolvimento da mão esquerda, como força e independência.
ESTUDO Nº.5: é atravessado por correntes misteriosas. O acompanhamento prende e retém a atenção, pois ele se repete diversas vezes com uma certa monotonia. Depois, contrastando, um canto se eleva! Um canto sem palavras de inflexões populares...
ESTUDO Nº.7: apresenta outras exigências técnicas: escalas rápidas, trinos e ritmos marcantes como a síncopa.É um estudo particularmente brilhante em que se destaca, na parte central, um canto nostálgico e profundo.
ESTUDO Nº.9: eis aí uma evocação das florestas amazônicas, onde retumba o canto de pássaros exóticos. A melodia é uma seqüência repetida, enriquecida, na segunda parte, de ornamentos, cuja execução se encarrega a mão esquerda.
ESTUDO Nº.6: revela um caráter viril e pomposo. O tema é marcial e exige perfeita sincronização das duas mãos.
ESTUDO Nº.2: é acadêmico por excelência, um notável exercício de arpejos sobre toda a extensão do instrumento, cuja acentuação se exerce do grave para o agudo.
ESTUDO Nº.10: requer pronta ação das pontas dos dedos, cuja flexibilidade e resistência são postas à prova, notadamente na parte central que comporta um ligado tríplice que exige claridade cristalina para fazer ressaltar os ritmos da batucada, mistura de compassos binários e ternários imitando os instrumentos primitivos de percussão, utilizado nas danças frenéticas do carnaval brasileiro.
ESTUDO Nº.11: reflete a alma brasileira em que se fundem três sentimentos fundamentais: o misticismo dos índios, o ritmo das danças dos escravos africanos, e a nostalgia do colonizador português. Esse estudo compõe-se de dois temas: o primeiro que se toca na 4º corda e vamos encontrar nas oitavas arpejadas com efeito de tremulo, o segundo, mais animado, é uma melodia acompanhada de notas duplas, em terças, onde se intercalam acordes inesperadamente cortados.
ESTUDO Nº.12: é a coroação da obra de HEITOR VILLA LOBOS. Risos parecem sair do contexto, gargalhadas evocando o lado sarcástico das inumeráveis lendas que tem como fundo a floresta tropical. Para caracterizar essa hilaridade, os acordes se repetem ate o paroxismo, terminando o Estudo num suspiro, no acorde final.

O conjunto desses estudos compostos em Paris, em 1929, constitui a obra mestra da literatura do Violão Clássico, o que explica o sonho de cada interprete de tocar da maneira mais fiel essas paginas inspiradas do celebre compositor brasileiro.

MARIA LIVIA SÃO MARCOS: por sugestão sua e em consideração ao trabalho intenso que vem realizando na Suíça como catedrática do Conservatório de Genève e Concertista, o Violão foi, este ano de 1975, introduzido, pela primeira vez, no CONCOURS INTERNATIONAL D`EXECUTION MUSICALE, tendo a concertista brasileira integrada o Corpo de jurados ao lado de André Segovia e Julian Bream.
Ainda nesse período foi participe do Corpo Docente no 12º Festival “TIBOR VARGA”, o mais famoso da Europa, que se realiza em Sion – Suíça – atuando, alem disso, em vários concertos com orquestra.
Em novembro parte para os Estados Unidos da América, em “tournée” artística, sob contrato.
As ultimas criticas apontam-na como prodígio, entre os melhores valores musicais da atualidade."

(texto da contracapa: Comentário e redação de Manoel São Marcos, professor da Escola Livre de Seminários de Música Pró-Arte., in: http://tiendacafeconche.blogspot.com.br/2008/01/vinil-maria-livia-sao-marcos-villa.html)

FACE1
No. 8. MODERE, DO DIESE MINEUR.
No. 1. ALLEGRO NON TROPPO, MI MINEUR
No. 7. TRES ANIME, MI MAJEUR
No. 9. TRES PEU ANIME, FA DIESE MINEUR
No. 6. POCO ALLEGRO, SOL MAJEUR
No. 2. ALLEGRO (DES ARPEGES, LA MAJEUR)

FACE 2
No. 2. ALLEGRO MODERATO (DES LIES), RE MAJEUR.
No. 5. ANDATINO, DO MAJEUR.
No. 4. UN PEU MODERE (DES ACCORDS REPETES). SOL MAJEUR
No. 10. TRES ANIME, SI MINEUR
No. 11. LENT (BIEN CHANTE ET TRES EXPRESSIF DANS LA QUATRIEME CORDE) MI MINEUR
No. 12. ANIME, LA MINEUR


Disco e capa em ótimo estado.
Edição Brasileira Original de 1975.
Saindo por R$ 20,00

Novos Baianos - Acabou Chorare (1972)



"Em 1823, o patriarca da Independência José Bonifácio de Andrada e Silva declarou that um papel crucial Diferença Entre o Brasil e OS OUTROS countries Cabia los UMA Única Palavra:". Amálgama "Não Entendimento de Bonifácio, o DNA cultural da Nação estaria profundamente amalgamado. Os Demais Povos teriam "Diversidade". Uma profusão verde-Amarela also E Perfeita parágrafo trocadilho como Razões da atemporalidade fazer album Acabou Chorare, Gravado ha 42 Anos Pelos Hook Novos Baianos. Em votação Feita com Especialistas, EM 2007, um Rolling Stone elegeu o disco " o Maior da Música Brasileira de Todos os tempos "Este Ano, LANÇAMENTOS (VEJA nenhuma caixa). evidenciarão o" bando "Opaco, nenhum Fundo, Nunca se desfez, e arrebatarão Velhos e Novos Fãs com Gravações, Filmes e Livros. Todos com Força Novamente parágrafo erigi-los AO panteão da Memória brasileira musical - da quali, na Verdade, deletados NUNCA FORAM A Mais aguardada Novidade E o Documentário Filhos de João -. O Admirável Mundo Novo Baiano, de Henrique Dantas.

A Produção focaliza uma Interferência "divina" de João Gilberto, "Produtor Espiritual", parafraseando o novo baiano Moraes Moreira, sobre OS Rumos da banda. E, POR Outro Ângulo, enquadra o Segundo Capítulo Desse Encontro Opaco resultou na obra-prima Acabou Chorare. Na jornal Última Edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o Documentário amealhou o Prêmio Júri Popular e fazer, Neste Ano, cinemas Ganha OS nacionalmente. Jorge Mautner Sauda O PODEROSO amálgama de Acabou Chorare Como "O Segredo brasileiro". Moraes, hum DOS Fundadores, endossa: ". De Os Novos Baianos Só FORAM Possíveis POR Causa da Congregação de PESSOAS A União fez uma música", abrevia o "vaqueiro fazer som", apelido dado Pelo preceptor João Gilberto. Conterrâneo, o Múltiplo Tom Zé FOI Outro Deles.

Antigamente, peso explicativo Mautner, when o Brasil AINDA Localidade: Não havia Descoberto SUA Identidade cultural, comentava-Sé Que da O País fóruns amaldiçoado POR "Tres Raças tristonhas" - negra, indígena e lusitana. Hipótese Que, obviamente, elementos refuta. Mas ufaniza: "Os brasileiros São uma etnia Mais otimista e alegre do Planeta!". Distante daqui, To Us Link Pensadores Deram-se Conta da "Verdade Tropical". No Século 19, o poeta norte-americano Walt Whitman professou Que o Brasil Seria o "vértice da Humanidade" - Probabilidade Opaco, uma prova História, Nao Passou Batida Pelo Olhar de genios pátrios de da estatura de Villa-Lobos, Mário de Andrade e Ary Barroso. O Amalgama tambem seduziu To Us Link Menos Bem-sucedidos, mas Banhados los Criatividade. Caso do compositor grandioso, e exímio fracassado, Assis Valente. Em 1940, o carioca Teve destreza parágrafo CRIAR o samba-exaltação "Brasil Pandeiro" (that prefacia Acabou Chorare) e, inversamente, Autenticar a "valentia" sugerida POR Seu sobrenome. Endividado, Valente suicidou-se ingerindo doses UMA de guaraná e Formicida. Ate na ESCOLHA fazer veneno celebrou de amor à Pátria. Assis Valente vende O País de Como Ninguem Nos versos de "Brasil Pandeiro": "O Tio Sam ESTA Querendo Conhecer A Nossa batucada".

Dá parágrafo DiZer Opaco CADA UM DOS "Lados" não FOI LP Acabou Chorare arquitetado los Endereços distintos. OA não APARTAMENTO EM Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, Onde OS Novos Baianos aquartelavam-se; EO B nenhum sítio-comuna alugado los Jacarepaguá, Zona Oeste. Na plaqueta los Formato de bandeira do Brasil afixada na Porteira fazer sítio, Onde se Deverià LER "Ordem e Progresso" estava Escrito "Cantinho do Vovô". De 1971 a 1975, o de combinação se resguardou das agruras Militares não retiro that also was lar, Estúdio e Campo de Futebol - Tres Das Coisas que MAIS interessavam a Todos conjugados ali. No Cantinho do Vovô, o samba cinco ESTRELAS DOS Novos Baianos pulsava suave, contente e distorcidamente Roqueiro.

Acabou Chorare DEU o Pontapé inicial (verdadeiro "gol de placa") n º elenco da Recém-criada Gravadora Som Livre, fundada Pelo Produtor João Araújo, also conhecido Como pai fazer astro Cazuza. Como Gravações Deram-se não Estúdio fluminense Somil, Especializado los áudio cinema para. Como "centroavantes", O Que tempo tocou não reunia album Moraes Moreira (violão-base), Paulinho Boca de Cantor (vocais e pandeiro) e bebê Consuelo (afoxé, Triângulo e maracas). Luiz Galvão era o "médium" Que decodificava uma loucura coletiva poesia em. ESSES Quatro São o núcleo base da banda reunida em Salvador, EM 1969. Uma armada baiana tambem arregimentava To Us Link guerrilheiros. O Sólido "parede de som" era DOS Novos Baianos cimentado Pelo Conjunto A Cor do Som, cuja batuta pertencia AO guitarrista Pepeu Gomes. Em Parceria com Moraes, Pepeu cinzeleva OS trançados Arranjos das Canções, alem de Cuidar Da afinação de Todos Instrumentos OS. A completava-se com Jorginho (bongô e cavaquinho), Baixinho (bateria e bumbo), Dadi (Baixo) e tripulação Bolacha (bongô), Falecido recentemente. AINDA juntavam-se a enguias o Dançarino Gatto Felix EO percussionista Charles Negrita.

Joia do neologismo brasileiro, a Expressão "Acabou Chorare" FOI cunhada Pela entao Criança, Hoje a cantora Bebel Gilberto internacional, fi lha de João Gilberto e Miúcha da Compositora. O novo vocábulo, literalmente, "Caiu de maduro". Encerrada longa temporada Entre México e ESTADOS UNIDOS, o bossa-novista declarara Chega de saudade "e regressara AO Brasil A Pequenina Bebel AINDA se confundia com uma indefinida fluencia Entre Três idiomas:.. Inglês, Espanhol e português A frase escapou apos uma arteira de menina ter se espatifado não batido Chão do Cantinho do Vovô. Um infante abriu o berreiro. Ó zeloso pai levava hum som com sistema operacional pupilos e na Hora largou o violão de para acudi-la. Bebel Notou um do Pará Deixa-lo tranquilo pai. Preocupação, soltou frase singela Que a Todos enfeitiçou:

"Localidade: Não machucou papai, Acabou Chorare".

Músicos de Os apaixonaram-se de cara Tanto Pela poética Como Pela fonética da Sentença, Quase hum slogan "Na Cabeça Minha, comeu Hoje Acabou Chorare E hum discoteca that was 'Feito pra Mim", segreda Bebel. A madrinha do bebê Consuelo Lê O significado da frase vinculado AO daqueles cerco Político repressores Dias. "Esotericamente SAIDAS da boca de UMA Criança, os tais Palavras nn mostravam Opaco chegara a Hora de Acabar com o choro. Tínhamos Demais lacrimejado. Queríamos o Brasil alegre de Volta", metaforiza Bebê.

Exceções Raras Com., EM 1972, como CONDIÇÔES Técnicas dos Estúdios brasileiros sofriam de anemia chronic. O Registro de Acabou Chorare, porem, fluiu sintonizado nenhum alto-astral que Cantinho do Vovô. João Araújo destacou o músico Eustáquio Sena parágrafo Produzir uma "bolacha", mas elemento Proprio acompanhou de Perto TODO O Processo. Como sessions FORAM tramadas los Quatro Diminutos Canais - Quase insignificantes, se comparados AO suntuoso Padrão Atual. Em estudio, Nao se permitia errar. Sempre o lema: acertar. Primeiramente, gravados Fonogramas OS ERAM los Quatro Canais, Dois Reduzidos OS cais Quais d'Orsay DEPOIS ERAM para. Último Por, inseridas ERAM como vocalizações nd máster mixada. "Se hum marcava bobeira Todos tinham de repetir o tomar. Só Que estávamos pra La De ensaiados. Repertório O 'Tinia e trincava'", graceja Paulinho Boca de Cantor, parágrafo o quali um artesanal Metodologia DEU AO disco uma sensação de "quentura" , Como se Gravado Ao Vivo. Moreira E certeiro: "Parecia um Opaco gente tinha ensaiado a Vida Toda". Araújo was majoritário Responsável Pela confecção de Acabou Chorare (cuja gravação Chegou um Ser cogitada los Dois Canais) EM QUATRO Pistas - o Opaco, sem final, Mudou a História da obra POR completo. O FOI discoteca Gravado há Estúdio carioca Somil, Especializado los áudio cinema para. A nascente Som Livre, na Época, AINDA Localidade: Não tinha Estúdio Proprio.

Araújo previu o fatal Sucesso dos Clássicos Hoje "Besta E Tu" e "Preta Pretinha". Animava a Todos dizendo: "Sera Nossa Consagração Venderá MAIS de 100 mil discos", RecordA Boca de Cantor. "Preta Pretinha" was a Primeira a vazar e also a estourar. Semanas Antes de Lançada ser, uma canção ensejava o fremito Opaco Viria a se tornar. "Algumas PESSOAS tinham assistido nossos Ensaios Abertos ea disseminaram", Conta Paulinho. E Localidade: Não DEU outra: "Preta Pretinha" FOI Instantâneo arroubo. Glória Maior Só logrou "Acabou Chorare". A Faixa-Título estacionou sem discar das rádios e por la ficou 30 Semanas empreendedorismo como Maïs executadas. Em 1972, um Nova dos baianos era uma bossa Mais ouvida de norte a sul.

A Som Livre estreou Seu elenco (Opaco, Entre OUTROS Artistas, abrigou Tim Maia e Rita Lee) com uma Contratação DOS Novos Baianos. Tudo começou com hum telefonema de Caetano Veloso. O baiano A Tarde ligou recomendando SEUS conterrâneos e, na MESMA Noite, uma turma baixou na Residência do Produtor:. "Pepeu, Moraes, Paulinho e Bebê Consuelo, Toda de Branco e com a Cabeça enfeitada POR UM retrovisor de Fusca Parecia UMA 'Mãe -de-Santo da Volkswagen '", diverte-se Araújo AO reviver o frutífero Encontro. Contando 7 anos de idade, ficou fascinado Cazuza com Uma Extravagante Estampa DOS Novos Baianos. "Cazuza ia AO refrigerador e buscava comida pra enguias", Conta o pai. CONCLUI bebê: "ele [Cazuza] DEVE ter oferecido uma Geladeira Inteira pra gente". Futuramente, Cazuza revelaria Opaco fóruns ESSA a Primeira Vez Que pensara los Ser artista.

Nessa fatídica Noite, uma animada (e esfaimada) caravana levantou Acampamento na Residencia do mecenas Araújo. Vararam a madrugada cantando e proseando. Moraes pegou nenhum violão e soltou Localidade: Não Mais, o Produtor RecordA. Os Quatro baianos sacaram um Recém-Composta "Preta Pretinha" ea apresentaram. "Desfilaram UMA Porcão de Canções e entendi Opaco sobrava originalidade. Muito 'porra-louquismo', sim, o MAS COM carisma e irresistíveis. Apelo O Repertório era TODO comerciais, cantável e variado", Elogia. Começava ai uma "Invasão Baiana".

Acabou Chorare was uma bomba-Relógio dados com Marcada parágrafo eclodir los Matizes verde-Amarelas Naquela alvorada Cinzenta de 1972. Uma trupe Inteira envolveu-se efusivamente nenhum entrelaçamento fazer artefato. Burburinhos sobre SUA Inevitável Explosão corriam Pela Cidade. Repórteres ERAM destacados AO Estúdio Somil com uma Missão de desvendar uma Causa de Tanto falatório los Torno daquele "Bando de loucos". Detalhe Importante: o vinil FOI Trabalhando como Altas Horas da madrugada, o Opaco Só amplia o Seu esoterismo. A baiana "orquestra" ingressava nenhuma Estúdio à Noite e saia apenas AO raiar fazer dia.

Os inúmeros e imprevisíveis contratempos, Os Novos Baianos sublimavam com Os Melhores predicados trazidos POR CADA UM Deles: Criatividade, inventividade, engenhosidade. O engenheiro de audio João Kibelkstis (Opaco gravou o LP Força Bruta, de Jorge Ben) Opaco RecordA, EM 1973, OS Novos Baianoinauguraram o gravador Scully Oito Pistas Recém-comprado Pela Continental, principal Onde editaram o disco seguinte, Novos Baianos FC O experimentado engenheiro afi rma Opaco Oito UO Mais Canais Localidade: Não faziam Diferença. "A experiência com Gravações Diretas era hum grande trunfo Opaco tinham." Moraes Moreira Diz Que NEM queriam saber: "Tocar Nosso lance era". Kibelkstis VEM com o irrefutável ensinamento: "Máquinas Serao Semper ACESSÓRIOS", prega O Homem Que cuidou das intocadas Vozes de Nelson Gonçalves e de Orlando Silva.

Todavía, uma aberrante Distorção evitada Pelos Técnicos de som da Velha Guarda, justamente, era hum dos efeitos perseguidos Pelo hábil guitarrista Pepeu Gomes. Para obtê-la, lançava Mão de Muita "maluquice e pesquisa". A Gianinni Supersonic de Pepeu fende SUAS distorções Bem-Vindas los Números Mais Nervosos de Acabou Chorare, Como "Mistério do Planeta" e "Bilhete pra Didi" (faça Irmão Jorginho Gomes). Embora careta, o engenheiro e amigo Paulo César Salomão materializava Os loucos percepções fazer guitar hero. Pepeu o exortava: "QUANDO Tocar Meu som sem rádio Quero Que DIGAM: 'E uma guitarra fazer Pepeu" Diligente, Salomão Varava madrugadas Estudando eletrônica. Seu Mérito desen Ser reconhecido: são como Pequenas filigranas Opaco qualificam a Alta envergadura Desta obra. AINDA Localidade: Não havia Recursos de para comprar Peças Novas par uma guitarra. Salomão melhorou o som da Supersonic entalhando o Instrumento, Dentro fazer quali acoplou capacitores removidos fazer televisor (NAO assistido) Que uma Família tinha nenhum sítio. Como façanhas obtidas com o "Truque do televisor" estao premidas na abelhuda estridência de Informação Indisponível Como "Bilhete pra Didi" e, especialmente, não sozinho hendrixiano de "Mistério do Planeta".

O populares alarido de Acabou Chorare catapultou OS Novos Baianos como Massas. Aos borbotões, convites de Emissoras de TV desaguavam nenhuma Recanto do Vovô. DESDE OS Populares Fantástico e Chacrinha, estrelaram OS Programas Mais apurados, Como o Ensaio, na TV Tupi. Brasileiros de Os ansiavam "ver" como súbitas Vozes cuja musicalidade irradiava um par de Intimidade SEUS lares. O INTERESSE also was internacional. Em 1973, o auge da fama não o Diretor Solano Ribeiro filmou o Televisivo Alemã Novos Baianos FC Realizado soluço Encomenda da TV, o especial FOI Premiado não EUROPEU Festival de Televisão, na Áustria.

Fora um elementar Síntese de rock, samba e brasilidades Afins (inconcebível HÁ 38 anos) alinhavada los Acabou Chorare, outra saliente Presença E a fazer samba de roda alforjada POR Moraes Moreira de SUA Ituaçu, nenhum baiano interior. "Eu trazia uma Influência do rádio, Das serenatas, das bandas Marciais e fazer alto-falante", elemento pontua. Para Tom Zé (mestre Que, em Salvador, transmitiu uma Moraes SUAS Primeiras Lições de violão), o regional, atuante POR Trás De todo Acabou Chorare nada Mais E fazer Opaco "samba de roda Elevado à categoria de erudito". Antes de Prosseguir na afortunada viagem that was a Concepção de Acabou Chorare convém Brevemente, deter-se na discografia da banda Enxuta ATÉ entao. Em 1969, colheram alguns louros com o LP E Ferro na Boneca!, Cuja musica-Título tocou Bastante NAS rádios. TAMBEM OS editaram Compactos Simples Colégio de Aplicação (1969) e Volta Que o Mundo Dá (1970). No Ano MESMO, AINDA lançaram o duplo Contendo como FAIXAS "Psiu/29 Beijos" e "Globo da Morte / Mini Planeta Íris", embrionária da mística "Mistério do Planeta".

Em 1972, um capa de Acabou Chorare recebeu premio de Melhor Produção Gráfica do Ano. A arte lev assinatura de Antônio Luis Martins, Mais reconhecido Como "Lula", protagonista fazer cult-movie Meteorango Kid - Herói Intergaláctico (1970), de André Luiz de Oliveira. A Produção de Meteorango emaranha-se EAo primórdios soteropolitanos fazer Grupo. Na RGE, o artista fizera a capa de Os Novos fazer Compacto baianos. Para Acabou Chorare, desenvolveu UMA Técnica de Desenhos à base de de Canetas Hidrocor e esferográficas. Lula afirmava pintar "A Cor do Som". Questões Financeiras, porem, reduziram O NUMERO DE FOTOS Coloridas, o Opaco Veio um Change o Projeto originalmente concebido. "Mais Tarde Observando vi Opaco OS Retratos los preto e Branco acentuavam o grafismo da arte." Outra Feita POR Martins e um surrealística capa fazer album Caia na Estrada e Perigas Ver, de 1976.

Como letras de Acabou Chorare São Caso - UO Capítulo - particular. Um Resgate Comecar pelo, sugerido POR João Gilberto, de "Brasil Pandeiro". O grande Sucesso "Preta Pretinha" Duas Vezes sem surtos LP. A Primeira Versão TEM SEIS Minutos de duracao, Segunda ea, editada Pela Som Livre, Pouco MAIS de Tres Minutos. "Por FIM, um Mais tocada was a Mais extensa", observação Moraes Moreira. Mostra NOS, entrava num Emendada pot-pourri that tinha "29 Beijos" e "Oba-la-la" - pinçada de Chega de Saudade, disco de 1959 fazer paterno João Gilberto.

"Tinindo Trincando" e "A Menina Dança" possuem valor Pessoal parágrafo intérprete SUA, um Niteroiense Bernadete Dinorah de Carvalho - eterna Bebê Consuelo. Luiz Galvão, o "interlocutor", como escreveu Sob Medida parágrafo ELA. Com Seu "nariz arrebitado", Baby refresca-SOE à memória: "A letra Diz Que 'Tudo estava virado' e Opaco Cheguei 'APOS esgotar o ritmo Regulamentar' Significava Que No ritmo los Opaco Cantoras fabulosas, Como Elis Regina e Gal Costa. , bombavam eu trazia Meu Estilo em particular ", desvenda. Esbanjando Brejeira brasilidade, aflorada de Seu ousado Jeito de Ser - Aliada AO rocha e AO blues (fazer quali evocava o canto de espiritual Janis Joplin) -, Baby Consuelo E UMA das Fêmeas Opaco fincaram bases como fazer "brasileiro rock". A Outra E Rita Lee. Não CaSO DOS Novos Baianos, also Bebê "DEU uma luz" (maternidade E outra Especialidade SUA) AO "rockarnaval" - oficial Insígnia da banda.

Bastidores NOS, borbulham causos sobre a Criação fazer letrístico Repertório, muitas Vezes cifrado, de Acabou Chorare. "Balanço de Campo Grande", assinada POR Boca de Cantor, E UMA delas Ele. Conta Que, na temporada chumbo-grosso da Ditadura, Os Militares imaginavam Opaco ELES fossem "Terroristas fantasiados de hippies". "Praticamente começaram a caçar nn", Diz elemento. Em Seu bojo, uma letra, Que Carrega forte Carga mística, Tem uma versão com o Contexto militar. Naqueles Dias, Boca de Cantor conheceu hum rezador Que LHE aconselhara "tranquilidade" Nas Horas difíceis. "Ele dizia: '. Voces [Os Novos Baianos] sao gente legal O mal Localidade: Não colocará SEUS Olhos los Vos' Nossos perseguidores Localidade: Não N º s veriam.". FOI entao Opaco o místico ensinou uma simpatia that was Parar na letra da canção: "QUANDO receberem mal-olhado virem 'toco', virem 'moita'." O macete, conforme do Paulinho, funcionava Tão Bem que ELES ficaram cinco Anos SEM Pagar o IPVA do Automóvel. "Passávamos Pelos Postos da Polícia Rodoviária e olhávamos parágrafo nossas Próprias languages. Ele. nn ensinara Opaco se olhássemos parágrafo NÓS mesmos Ninguem nn veria." A Musica e sobre invisibilidade, portanto.

Por Mais Que inverossímel SEJA CRER, como substancias Localidade: Não FORAM UMA Obsessão essencial Nesta Mágica História. Mas also FORAM Importantes, sobretudo, poética e ludicamente. Moraes Conta Que banda e agregados disputavam acirradas Partidas de futebol (Dentro do apartamento) loucos de ácido. Pepeu revelação, não entanto, Que OUTRAS muitas situations Psicodélicas FORAM vivenciadas "de cara". "A gente tocava nenhum galinheiro, debaixo da Árvore. Achávamos Opaco A Árvore falava Conosco. Nada a ver com sentimento Era Drogas.. Batíamos na Árvore de para Testar o som. Víamos a Natureza los forma de letras e de Notas Musicais", o guitarrista Tenta explicar. Na Opinião de Moraes, o mantra "Besta E Tu" E uma toada com Maior Carga lisérgica de Acabou Chorare. "O 'besta e tu' é hum ritmo baiano fazer repetido à exaustão interior". Pegamos emprestado fazer cancioneiro popular. Interminavelmente A gente tomava LSD e desatava a Tocar o 'besta E tu' "., Conta Moraes Galvão, atualmente, Afirma Estar" pianinho "Abandou como Diversões Perigosas:.". Diâmetro los Hoje, a Só bebo suco de uva "A ministra evangélica Bebê (do Brasil) Quer Mais E distancia de tentações. Uma pesada "Barra-Lúcifer", fazer album Caia na Estrada e Perigas Ver, ELA jura nunca mais cantar los SUA Vida.

Confesso apreciador de Filhos de João - O Admirável Mundo Novo Baiano, Galvão CENSURA uma representada "fábula" não Filme, Segundo um "batido à porta" qual térios João Gilberto faz apartamento DOS Novos Baianos, EM Botafogo. Ele. contesta a verossimilhança fazer Fato narrado Pelo baixista Dadi. Originalmente, um Infeliz version Localidade: Não partiu fazer baixista: FOI disseminada EM 2000 No livro Noites Tropicais, de Nelson Motta. Conterrâneos de Juazeiro, João e Galvão (SEM O quali A Banda Jamais TERIA arranjado O Encontro) São Velhos e Intimos amigos. Galvão Chama um version contada POR Motta de fantasiosa: "Uma Noite enguias [Novos Baianos] receberam UMA Visita surpreendente, mas esperadíssima Antes levaram hum susto:. O baixista Dadi, de 19 Anos, FOI abrir a porta e, when Viu AQUELE senhor de e Óculos Paletó, Muito Serio Virou parágrafo Dentro e avisou: 'Ih, Pessoal, sujou Acho Que E cana' era Mas Nao:. João Gilberto FOI Recebido Como hum Messias nenhum apartamento-Comunidade de Botafogo ".

"Me decepcionei com Nelson Motta", desabafa Galvão. Dadi Localidade: Não lembrou Opaco, não suposto fatídico dia POR Motta, QUEM batera à porta fóruns Roberto, Filho de Dona Helena, dde QUEM uma banda fóruns inquilina los 1971. Galvão Conta Que Roberto era careta Antes de conhecê-los. Enguias Convivendo com, entrementes, convertera-se AO "maconheirismo". "Roberto Entrou e logotipo tacou fogo num baseado Nem Viu Opaco João encontrava-se no recinto João olhou parágrafo Roberto e falou mansamente:. '.? Quer hum chiclete, Roberto' Ele. devolveu surpreso: 'Hoje ganhei o Meu' chiclete '. Conheci João Gilberto ", o poeta remonta. Galvão assevera: João Gilberto Jamais apertou uma campainha de Ninguém e NUNCA comunicava SUAS idas AO apartamento. O Contato, Segundo Pepeu, dava-se telepaticamente. João ficava plantado debaixo do Prédio E os baianos tinham de se revezar parágrafo Localidade: Não Deixa-lo Partir. "QUANDO ALGUEM o avistava era soado o Alerta Geral: 'O João ESTA Lá embaixo!" Descíamos parágrafo Captura-lo. " Bebê Consuelo EUA de feminilidade parágrafo descrever o Encontro Primeiro. Os Vizinhos NEM sonhavam com uma Presença celeste fazer Musico nenhuma Edifício. Pará Localidade: Não perturbá-los com o som Que entraria Noite adentro, Baby Teve uma ideia de desmontar hum profundo Armário Embutido Opaco havia los Seu Quarto e de Pepeu (à Época casados). No interior do cômodo, estendeu floreados edredons. "Montei nenhum apartamento UMA Enorme tenda Que Virou Nosso 'palco'", detalha ELA. Esparramados los Volta do Criador, o Apostolado baiano ouviu João Gilberto Rezar SUA missa. A liturgia iniciou com "Brasil Pandeiro", Que, de cara, fez crepitar uma brasilidade sem Coração dos "escolhidos". FOI uma das muitas parábolas Primeira Opaco desembainhou parágrafo ACERTA-los. "O Conselho de João era apenas hum:... Opaco nn voltássemos parágrafo Dentro de Nós mesmos parágrafo Despertar o Adormecido brasileiro gene João mostrou-SOE hum Brasil bonito e iluminado Brasil de Herivelto Martins, Noel Rosa e Jackson do Pandeiro" Apos o sobrenatural, assumiram de Vez o samba, a bossa nova EO carnaval. "Passamos um Tocar samba Como se Fosse rock." De 1969 a 1979, a profundos Valores da Amizade e Respeito Mútuo de amalgamaram-SE NUMA Entidade musical Chamada Única Novos Baianos, uma quali vive ATÉ Hoje. A Verdadeira alegria de estarem Tocando irmanados impressionou o bandeonista argentino Astor Piazzolla, Que OS conheceu dos tempos dos Festivais Internacionais da Canção da Rede Globo. O argentino dissera jamais ter Visto Tantos Músicos Tocando juntos Tão contentes. A Felicidade Da qua falava Piazzolla e A MESMA eternizada nn impecáveis ​​36 Minutos da Obra Máxima DOS Novos Baianos: Acabou Chorare.

E justo saldar Débito Histórico com o concretismo, vanguarda poética chefiada, no Brasil, Pelos Irmãos Augusto e Haroldo de Campos e Décio Pignatari. Augusto de Campos redigiu o Texto de Apresentação de Acabou Chorare (e also fazer álbum E Ferro na Boneca!) - Sem quali entreviu: "O dom enguias tinham Agora o som Mais Perto, Mais esperto, Mais Certo Descobriram o Silêncio.".. Antes ANOS, o russo Vladimir Maiakovski, pai fazer concretismo, evocara milenar presságio sobre hum paraíso oculto Nos Trópicos: "Dizem Que Lugar los sândalo, parece Que No Brasil, existe hum Homem feliz". AINDA HOJE, Augusto de Campos Ecoa uma Sentença grafada ha 38 Anos sobre OS Novos Baianos: "Como Cartas AINDA estao na mesa".

(http://rollingstone.uol.com.br/edicao/46/tinindo-trincando-novos-baianos-eo-melhor-da-musica-brasileira)

FAIXAS:

1 - Brasil Pandeiro
2 - Preta Pretinha
3 - Tinindo Trincando
4 - Balanço de Campo Grande
5 - Acabou Chorare
6 - Mistério do Planeta
7 - A Menina Dança
8 - Besta E Tu
9 - Um Bilhete Para Didi
10 - Preta Pretinha


Disco e capa los excelente Estado (discoteca Nunca Tocado).
Edição 1984 (SEM encartes-livreto da Edição original).
Saindo por R $ 70,00


quinta-feira, 1 de maio de 2014

Lou Reed - Legendary Hearts (1983)



"Like every one of Lou Reed's albums, Legendary Hearts demands of its listener a commitment far greater and certainly more discomforting than that of the average record. Its sound is even more skeletal than that of last year's The Blue Mask, and though some wry, tuneful flourishes are scattered among these eleven new songs, the only hooks are twisted lyrical barbs like this one from "Home of the Brave": "A man's kicking a woman/Who's clutching his leg tight/And I think suddenly of you/And blink my eyes in fright." That arrogant severity and unflinching honesty, however, are the very qualities that make Reed's fourteenth LP one of the singer-guitarist's most powerful solo statements — or, if you will, understatements. The gray nakedness of the performances and frayed lyrical nerves of the songs underline the familial tension, romantic hurt and emotional desperation pumping through Legendary Hearts. This is Reed's own Scenes from a Marriage (no doubt drawn from his own, at least in part), an extended play of the heart in which he savages the myth of moon/June/croon-type love.

"No legendary love/Is coming from above," Reed declares with quiet urgency in the title song, a brooding ballad that opens the album. Indeed, the breadwinner in "Don't Talk to Me about Work" gets his revenge after a bad day at the office, while the cops have to bust up a domestic squall in "Martial Law." Even the I'm-going-straight resolution at the end of "The Last Shot" is clouded by hard liquor, blood on the wall and intimations of suicide.

But where there's fire, there's warmth, too. Beyond the heat of anger in "Bottoming Out" — a descent into booze and manic motorcycle rides that follows the bitter sting of "Betrayed" — there's the glow of a close, romantic dance ("Pow Wow") and sweet nothings whispered in reassuring privacy ("Rooftop Garden"). The brief reference to the Drifters' "Up on the Roof" in the latter song may be Reed's concession that while there are no legendary loves, legendary love songs are a wonderful inspiration.

The songs on Legendary Hearts are really more like snatches of cinéma vérité, shot in documentary black and white by Reed with a band — guitarist Robert Quine, bassist Fernando Saunders and drummer Fred Maher — that radiates the bold minimalist power of a New Wave Crazy Horse. They don't get much chance to rock out ("Make Up Mind" does suggest the chamber-folk grace of the Velvets' third LP), and Quine takes far too few solos. But in its uncompromising frankness and harsh emotional thrust, Legendary Hearts will probably be the hardest rock album you'll hear all year."

(http://www.rollingstone.com/music/albumreviews/legendary-hearts-19830428)


Disco em ótimo estado. Capa em muito bom estado (com desgaste - sem rasgos); com encarte.
Edição Brasileira 1983.
Saindo por R$ 35,00


Autoramas - 14 Laps (2010)



Recentemente a banda Autoramas lançou, em CD e LP, uma coletânea com as suas 14 melhores músicas, prensado na Europa.

"Nada como um par de toca discos, uma noite com discotecagens 100% vinil e um lançamento de um compacto para começar uma história de amor e rock.

Foi numa noite de 2010 que, depois de dividir a discotecagem com o Gabriel Thomaz, mandei a ele nosso portifolio e perguntei se ele não se interessava em fazer um trabalho com os 45JJ. A resposta foi imediata e de uma elegância sem fim: Cara, estamos lançando uma coletânea na europa/Japão, com 14 faixas em vinil, bora?

Impossível querer mais! Como colecionadores de discos o sonho dos 45JJ era fazer a primeira capa de um vinil. Assim deu-se início a essa reconstrução selvagem do universo das 14 Laps dos Autoramas através de uma colagem visceral de tudo o que a banda nos passou no briefing.

Foi um trabalho que nos deu um retorno enorme. Foi publicado em blogs por todo o mundo e foi um grande sucesso nas lojas de discos.

Para celebrar esse sucesso, transformarmos a colagem da capa numa gravura de 42x62cm que foi usada para a divulgação do disco e vendida como gravura na loja dos 45JJ"

(http://www.45jj.org/portfolio/autoramas/) 

Faixas: 
01. Catchy Chorus 
02. Mundo Moderno 
03. Paciência 
04. Ex-amigo 
05. Megalomania 
06. Gente Boa 
07. Nada a Ver 
08. Você Sabe 
09. 1,2,3,4 
10. Muito Mais 
11. Couldn't Care At All 
12. Fale Mal de Mim
13. Hotel Cervantes 
14. Samba-rock do Bacalhau

Disco e capa em excelente estado.
Edição "Europe" 2010.
Saindo por R$ 50,00