segunda-feira, 27 de maio de 2013

Deep Purple - Who Do We Think We Are (73)



É o sétimo álbum de estúdio do Purple. 
Foi gravado em Roma (em julho de 1972) e Frankfurt (outubro de 1972) usando o estúdio móvel dos Rolling Stones (Rolling Stones Mobile Studio). 
Foi o último álbum do grupo com a formação Mk II até o lançamento de Perfect Strangers, de 1984.

"Por mais que existam debates acerca de quais foram as melhores formação e fase do Deep Purple, não há como negar que o período mais produtivo e de maior sucesso da banda ocorreu no início dos anos 70. Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Jon Lord, Roger Glover e Ian Paice constituíram o que ficaria imortalizado como MK II. Em um espaço de tempo relativamente curto, essa formação concebeu clássicos absolutos como “In Rock”, “Fireball”, “Machine Head” e “Made In Japan”. O Purple atingia dessa forma o status de um dos maiores e mais influentes nomes do rock no mundo.

Diz a história que, ainda no final de 1972, Gillan avisou que deixaria o Purple em seis meses, para que seus colegas e os empresários decidissem o que fazer da banda. É dentro desse contexto que em 1973 é lançado o álbum “Who Do We Think We Are”.

A bolacha começa com o single “Woman From Tokyo”, sem dúvidas a canção mais conhecida do disco e a que pode ostentar o status de clássico. Muita gente, de forma absurda, acusava a música de ser uma tentativa frustrada de repetir o sucesso de “Smoke On The Water”, devido ao tipo de introdução e de riff que iniciava ambas as faixas. O fato é que a canção traz mais um dos riffs clássicos de Ritchie Blackmore e já dá sinais de que o disco é mais calcado em riffs do que em solos, no que diz respeito às guitarras. Uma parte mais calma no meio da música mostra o quanto o Purple é capaz quando quer desenvolver partes mais melódicas e sentimentais.

Na sequência, temos “Mary Long”, com sua letra bem humorada, uma ‘cutucada’ em Mary Whitehouse, britânica que se tornou famosa por sua cruzada em defesa da moralidade. Nessa faixa, além da boa levada e do ritmo constante, Blackmore se destaca com um ótimo solo.

“Super Trouper” traz uma guitarra com o principal de sua agressividade residindo na melodia, em detrimento da distorção, alternando com lapsos de algo mais psicodélico, sobretudo no refrão. O trabalho do baixo de Roger Glover também é digno de nota.

À seguir, somos levados ao momento mais agitado do disco, inicialmente com “Smooth Dancer”, um rock clássico, direto, dos mais contagiantes do álbum. Lembra vagamente a levada de “Speed King”. O bom e velho Hammond de Jon Lord ganha nessa faixa o seu primeiro grande destaque no disco. O mais impressionante, no entanto, é a letra, onde Ian Gillan deixa bem claros seus sentimentos por Ricthie Blackmore. Fica sempre a dúvida: será que o guitarrista não entendeu sobre o que tratava a letra antes de gravá-la? E, se entendeu, como não hesitou em gravá-la?

O que dizer então de “Rat Bat Blue”, música que tinha todas as condições de se transformar num dos grandes clássicos da banda, daqueles presentes em todos os shows? Desde seu riff inicial, passando pelo groove meio Zeppeliniano, até desembocar no solo fantástico de Jon Lord e na batida firme de Ian Paice, uma pérola meio que esquecida pelo grupo e pelos fãs.

O blues “Place In Line” mostra mais uma vez o virtuosismo da banda, sobretudo de Blackmore, em seu melhor momento no álbum. Ian Gillan comparece com um vocal carismático e totalmente bem encaixado na proposta da faixa, ainda que cantando blues, que não era a sua especialidade.

Fechando o álbum, temos a semi-balada “Our Lady”, canção simples, fácil de assimilar, pela melodia simples e mais ‘pop’, sem, no entanto, soar piegas."

(http://whiplash.net/materias/injusticados/083169-deeppurple.html#ixzz2UXFDRVVj)


Disco em ótimo estado.
Capa em muito bom estado.
Edição Brasileira de 1991.
Saindo por R$ 30,00





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